Vou até o escritório e o notebook estava aberto, lá tinha pesquisas de passagens de aviões.
- Olha isso - Renato fala e eu encaro ele - É um testamento - Ele diz - A cópia dele, a onde diz que o morto deixou tudo para a mulher.
Pego o papel na mão, Rodrigo Lambert , ele era um homem muito conhecido no Rio de Janeiro, era dono de e empresas famosas e tinha inúmeras ONGs a onde ele ajudava, era um homem do bem.
- Liga para todas as companhias - Eu falo - Descubra se ela comprou alguma passagem para algum lugar, para rodoviária também, quero todas as saídas da cidade fechadas com blitz e uma ordem de prisão para ela, como ela se chama?
- Elizangela Souza Lambert - Renato fala
- Eu contei 6 facadas na região do abdômen e 3 facadas na região dono pescoço, tirando a facada nos olhos - Camilo fala - O pessoal do IML já está chegando - Ele me encara - Ela matou ele à sangue frio.
Liz narrando
Faltava pouco para o embarque, e eu não tinha conseguido falar com Alice,deixei inúmeras mensagem em seu celular, e uma delas contando que eu tinha matado Rodrigo e que estava fugindo.
- Sua passagem senhora - Ela fala, ela me encara e encara a passagem e meus documentos. - Boa viagem.
- Obrigada - Eu falo
Encarava todos os lados desconfiada, parecia que muita gente sabia oque tinha acontecido,oque eu tinha feito. Eu estava nervosa que na hora não pensei em nada, poderia ter ido para fora do país ou para outro lugar. Oque eu iria fazer em Belo Horizonte e quem eu iria recorrer?
Minha cabeça girava com tantos pensamentos e dúvidas.
O avião começou a andar e a aeromoça já avisava sobre os cintos e aquilo parece que foi me tranquilizando uns 5% apenas , quando do nada o avião para e a aeromoça pede que todos fiquem calmos.
Encaro para os lados vendo um monte de viaturas de polícias, A porta do avião se abre e foi tudo muito rápido.
- Elizangela Souza Lambert - Um policial alto fala do meu lado - Delegado Henrique, você está presa por assassinar o seu marido Rodrigo Lambert e por tentativa de fuga - Encaro ele sem reação nenhuma - Algeme ela policial Johanna - Ele diz para a mulher loira - Você tem o direito de ficar em silencio e tudo que você falar pode ser usado contra você durante o tribunal, na delegacia você vai poder ligar para um advogado e algum familiar para avisar.
Ele fala Grosso e eu encarava ele sem reação, todo mundo me encarava. Oque eu ia fazer? Eu matei ele.
---Henrique narrando
Por pouco não conseguimos prender ela, Ela estava em uma sala esperando para ser interrogada.
- Aqui está a ordem de prisão dela - Camilo me entrega - As fotos que o IML enviou do corpo e um laudo rápido sem muito detalhes.
- Como ela conseguiu atacar um homem da aquele tamanho? - Johanna pergunta.
- Foi encontrado uma substância em seu sangue - Camilo fala - Alguma droga para sedar ele, exatamente oque não sabemos ainda.
- Tudo por dinheiro - Eu falo
- Ele tinha muito dinheiro - Camilo fala - De não conseguir contabilizar, ele fez um testamento e deixou tudo para ela.
- Tem alguma coisa que não bate - Johanna fala - Ela nao pensou na fulga.
- O tratamento foi feito ha uma semana - Camilo fala - Ele viajou depois disso e retornou hoje.
- O celular dela já foi enviado para análise? - Eu pergunto
- Já - Ele fala
- Eu quero falar com ela sozinho - Eu falo
- Henrique - Johanna fala
- Fica tranquila - Eu falo .
Vou até a sala a onde ela estava e pelo vidro vejo ela sentada encarando simplesmente o nada. Assim que entro na sala, ela me encara, seu rosto estava inchado e seus olhos vermelhos, típica aparência para qualquer pessoa sentir pena dela.
- Água? - Eu pergunto pegando um copo de água e oferecendo a ela.
- Não, obrigada - Ela fala me encarando.
- Você tem direito a uma ligação - Eu falo
- Minha irmã - Ela diz
- Me diz o número dela que avisamos que você foi presa - Eu falo encarando ela
- 99765678 - Ela diz - O nome dela é Alice.
- Vamos avisar a sua irmã que a irmã dela matou o marido à facadas - Ela me encara.
- Foi sem querer - Ela fala - Não era para ele ter morrido.
- Claro - Eu falo - Era para ele ficar vivo - Falo ironico. - Vai dizer também que é inocente? ou que a faca pulou da sua mão até ele? Que agiu por impulso?
Ela me encara em silencio mas não diz nada, ela estava com a respiração pesada e perdida.
Saio da sala e vou até a minha sala, pego toda as informações do caso e começo a ligar todas elas. Até eu ligar todos os pontos do assassinato e interrogar ela, Eu não iria sair da aqui.
Liz narrando
Flash Black onn
- Como você está linda hoje - Rodrigo fala beijando o meu pescoço - Só acho que esse calção está muito curto.
- Para de besteira - Alice fala para ele - Liz está linda.
- Você quer que eu troque? - Eu pergunto
- Não precisa - Ele fala
- Vamos nos atrasar para praia - Alice fala - Igor já está nos esperando lá.
- Igor e o seu peguete? - Rodrigo pergunta
- Quase - Ela fala sorrindo
Flash Black off
E tinha sido assim que tudo começou, ele começou a reclamar das minhas roupas, depois das minhas amizades. E até mesmo de ficar sozinha com Igor que hoje era meu cunhado, Alice e Igor se casaram e tiveram um filho o Rafael que hoje tem 5 anos. Eu e Rodrigo ficamos juntos durante 7 anos.
Eu não entendia como tudo foi chegar à esse ponto, como as coisas chegaram nesse ponto.
- Vocês têm vinte minutos - Um policial fala abrindo a porta e Alice e Igor entram na sala.
Igor era advogado.
- Alice - Eu falo e ela me abraça e eu começo a chorar - Eu matei ele mas foi sem querer, Eu juro.
- Calma - Alice fala
- Você precisa me contar tudo oque aconteceu - Igor fala me encarando - Você precisa contar tudo com os mínimos detalhes.
- Rodrigo era um homem tão bom - Alice resmunga.
Eu começo a chorar sem parar e começo a contar tudo oque tinha acontecido.
- Eu não matei ele porque eu quis - Eu falo - Ele ia me matar.
- Mas você traiu ele? - Alice pergunta é e uh nego com a cabeça.
- Eu não sei como que aquela camisinha foi parar lá - Eu falo
- Isso tá estranho - Alice fala - Como que a camisinha foi parar lá sozinha?
- Eu não sei - Eu falo - Mas foi um acidente, eu juro - Começo a chorar sem parar.
- Acabou o tempo - O policial fala - Você é o advogado dela?
- Sim - Igor fala
- Espera ali fora que já vamos chamar ela para o depoimento - Ele fala e os dois saiem da sala.
Se nem a minha própria irmã seria capaz de acreditar em m mim, imagina os policiais.
Henrique narrando
- Mãe vou demorar para chegar hoje - Eu falo para ela
- Mas você disse que ia chegar cedo - Ela diz - Fiz janta.
- Tive uma ocorrência, um assassinato - Eu falo - Calma dona Isa eu chego antes do amanhecer.
Minha mãe ela era super protetora, morava ela e meu pai João, e ela vivia pegando no meu pé dizendo que eu trabalhava de mais.
- Podemos trazer ela? - Camilo pergunta
- Acho que sim - Eu falo -Consegui algumas informações que vai ajudar no interrogatório, é bomvoce ler também - Entrego o papel - O advogado dela já está aí?
- Sim , - Ele diz - Diego Rangar.
- Igor Rangar? - Eu pergunto - Já ouvi falar sobre ele.
- Um advogado famoso na região - Ele fala - As principais clientes deles estão presas na penitenciária feminina, como Joana, Angelica.
- Claro - Eu falo - Já vi ele por lá.
- Vou trazer ela - Ele diz
Logo ele traz ela e coloca ela sentada na cadeira em minha frente , seu advogado entra ao seu lado, ela me encarava e eu encarava ela, ela se mantinha em silêncio e podia perceber que a mesma estava muito nervosa.
- Esse é o investigador do caso - Eu falo apontando para Diego - Ele vai prosseguir com o caso e tentar desvendar ele.
- Boa tarde Elisangela e Igor - Ele fala - Faremos algumas perguntas, a senhora tem o direito de ficar calada até o julgamento. - Eu encaro Igor que apenas assente com a cabeça para ela.
- Dependendo das perguntas à minha cliente irá responder, mas como não tivemos tanto tempo para perguntar ela só irá responder conforme eu à orientar - Ele diz e ela encara ele e volta à me encarar.
- Elisangela - Diego fala - Começa a me contar desdo começo - Ela encara Igor que assente com a cabeça - Foi uma briga? Como tudo começou?
- Ele estava viajando - Ela diz - E não voltaria hoje - Ela diz confusa - ontem, eu não sei .
- Continua - Diego diz para ela
- Então ele chegou e começamos a conversar e do nada ele achou uma camisinha no sofá - Ela fala - E começou a confusão toda, eu tentei falar para ele que eu não sabia porque estava ali, e ele veio para cima de mim.
- Essa camisinha eatava ali porque? - Diego pergunta para ela
- Eu não sei - Ela diz e eu seguro o sorriso ironico - Eu não sei como foi parar ali.
- Continua - Diego fala para ela - Depois que ele descobriu oque aconteceu?
- Ele tentou me agarrar , me machucar , eu consegui me soltar e corri para a cozinha - Ela diz
- Você pode ter tido ajuda do seu amante para matar ele - Eu falo - Até porque você precisaria da ajuda de alguém para matar ele, não iria conseguir direito.
- Eu nao tenho amante nenhum - Ela diz
- Acho que esse depoimento esta indo longe de mais - Igor fala - Vamos deixar para falar no julgamento.
Ela me encarava e eu encarava ela.
- Tudo bem - Eu falo - Camilo pode levar ela de volta para a sala da detenção, se ela não for transferida para a penitenciária, levaremos ela para à cela.
- Penitenciaria? - Ela fala nervosa
- Você matou seu marido e acha que vai para à onde? Para o shopping? - Eu respondo e Camila tira ela da cela junto com o advogado.