A DOMADORA
img img A DOMADORA img Capítulo 4 -3
4
Capítulo 10 -9 img
Capítulo 11 -10 img
Capítulo 12 -11 img
Capítulo 13 -12 img
Capítulo 14 -13 img
Capítulo 15 -14 img
Capítulo 16 -15 img
Capítulo 17 -16 img
Capítulo 18 -17 img
Capítulo 19 -18 img
Capítulo 20 -19 img
Capítulo 21 -20 img
Capítulo 22 -21 img
Capítulo 23 -22 img
Capítulo 24 -23 img
Capítulo 25 -24 img
Capítulo 26 -25 img
Capítulo 27 -26 img
Capítulo 28 -27 img
Capítulo 29 -28 img
Capítulo 30 -29 img
Capítulo 31 -30 img
Capítulo 32 -31 img
Capítulo 33 -32 img
Capítulo 34 -33 img
Capítulo 35 -34 img
Capítulo 36 -35 img
Capítulo 37 -36 img
Capítulo 38 -37 img
Capítulo 39 -38 img
Capítulo 40 -39 img
Capítulo 41 -40 img
Capítulo 42 -41 img
Capítulo 43 -42 img
Capítulo 44 -43 img
Capítulo 45 -44 img
Capítulo 46 -45 img
Capítulo 47 -46 img
Capítulo 48 -47 img
Capítulo 49 -48 img
Capítulo 50 -49 img
Capítulo 51 -50 img
Capítulo 52 -51 img
Capítulo 53 -52 img
Capítulo 54 -53 img
Capítulo 55 -54 img
Capítulo 56 -55 img
Capítulo 57 -56 img
Capítulo 58 -57 img
Capítulo 59 -58 img
Capítulo 60 -59 img
Capítulo 61 -60 img
Capítulo 62 -61 img
Capítulo 63 -62 img
Capítulo 64 -63 img
Capítulo 65 -64 img
Capítulo 66 -65 img
Capítulo 67 -66 img
Capítulo 68 -67 img
Capítulo 69 -68 img
Capítulo 70 -69 img
Capítulo 71 -70 img
Capítulo 72 -71 img
Capítulo 73 -72 img
Capítulo 74 EPÍLOGO img
img
  /  1
img

Capítulo 4 -3

NARRAÇÃO LÍVIA

Depois de Sabrina me implorar, seguimos para uma festa no centro da pequena cidade.

- Não acredito que me convenceu a vir a esta festa.

- Tem que se misturar, Lívia, conhecer as pessoas de onde vamos morar.

- Chegamos hoje, podíamos esperar mais alguns dias.

Ela me olha rindo.

- Estou doida para provar as coisas boas do interior.

Começo a rir sabendo exatamente o que ela quer provar.

- Tente não causar, aqui é diferente da cidade grande, não estão acostumados com pessoas como você.

- O que quer dizer com pessoas como eu?

Não consigo parar de rir e ela revira os olhos.

- Certo! Já entendi, não vou sair pegando geral.

Paro o carro e descemos seguindo para o meio da grande praça onde tem uma tenda.

- Lívia!

Olho para trás e vejo Inácio.

- Oi!

O abraço forte e nos soltamos.

- Sabrina esse é o Inácio, vai começar a trabalhar amanhã na fazenda.

Os olhos verdes de Sabrina brilham e um sorriso safado surge em seus lábios.

- Muito prazer, Inácio!

Diz o abraçando de forma sedutora, mas ele se solta rápido e me olha.

- Você está linda!

- Obrigada!

- Vou dar uma volta.

Sabrina diz me olhando e então faz cara de tesão ao ver a bunda do Inácio. Reprimo o sorriso mordendo os lábios e então sinto seus olhos me queimarem, ele me encara de um jeito diferente.

- Vamos dar uma volta.

Digo andando e me afastando desse pequeno calor. Entramos na tenda e sigo para a mesa dos bolos. Pego um de milho e mordo com vontade.

- Está gostando da cidade?

- Sim.

Digo tampando a boca cheia de bolo e ele sorri.

- Amo bolo de milho.

- Eu também.

Respondo já colocando o último pedaço na boca.

- Esse está muito bom.

Se aproxima e com cuidado toca meu rosto.

- Está sujo aqui.

Sussurra e seu toque é delicado e ao mesmo tempo delicioso.

- Obrigada!

Se afasta e sorri.

- Já tem quantos cavalos na fazenda?

- Estamos com dez, quero primeiro ver se consigo domar esses que chegaram. São bem ariscos e acho que vão dar trabalho.

- Você gosta de domar cavalos?

- Muito! Gosto da adrenalina e da dificuldade. Pegar um cavalo selvagem e torná-lo calmo é o que mais amo fazer.

Se aproxima e cola a boca em meu ouvido.

- Você doma homens também?

Sussurra e meu corpo arrepia.

- Não!

Respondo rindo e ele se afasta.

- Meu dom só serve com os animais.

Sorri de um jeito sexy.

- Acho que você doma homens também, já estou quase caído aos seus pés.

Sinto minhas bochechas queimando, detesto me sentir envergonhada assim.

- Vou ao banheiro.

Digo me virando e sigo para o banheiro a passos rápidos.

**************

Entro no banheiro e corro para a pia. Ligo a torneira e encho minha mão com água, jogando um pouco em meu rosto. Abaixo minha cabeça e tento acalmar meus hormônios. Assim que ergo a cabeça me assusto.

- Só pode ser perseguição.

- Veio acalmar o fogo, patricinha?

Me viro irritada, o encarando.

- Primeiro, meu nome é Lívia.

Me aproximo dele e seu cheiro de homem me invade.

- Segundo, o que eu estava fazendo não é da sua conta.

Tento me afastar e ficar longe desse calor que estou sentindo. É um calor diferente do que sinto com Inácio. Ele para na minha frente e sinto sua respiração em meu pescoço. Não sei explicar as reações do meu corpo agora, parece que ele entra em ebulição quando esta perto desse caipira.

- Sai da minha frente, caipira.

Sua boca toca de leve minha orelha e minha respiração acelera.

- Primeiro, meu nome é Beto.

Tento não rir dele tentando me imitar.

- Segundo...

Me puxa para frente do seu corpo e sua mão se perde em meus cabelos, sinto ele puxar e controlo a vontade de gemer alto com seu ataque.

- Só saio daqui depois que eu te provar.

Vai me empurrando pela cintura até a pia e juro que tento manter o foco e não me entregar a esse seu ato selvagem maravilhoso, mas esta quase impossível. Que merda de pegada é essa?!?!? Que boca é essa?!?!? Uma boca perfeita para ser beijada.

- Me solta!

Peço voltando ao pouco de consciência que me sobra.

- Não!

Que ereção é essa?!?!? Seu corpo cola no meu e foco em não cair no seu encanto.

- Me solta, seu caipira.

- Não, até eu saber que gosto tem, branquela.

Sua boca engole a minha e de forma selvagem me beija. Tento travar a minha boca e não me entregar ao seu beijo, mas então ele puxa meu cabelo de um jeito maravilhoso e assim que solto um gemido, enfia sua língua na minha boca e percorre ela toda. Geme enquanto me prova e meu corpo pensa em se entregar, mas minha mente me lembra o quando ele é idiota. Levo minhas mãos a sua camisa e agarro firme. Um sorriso de vitória surge em seus lábios. Idiota!!!!

Mordo sua boca para me despedir e então o puxo para o meu joelho. Acerto seu membro duro e ele grita de dor. É uma pena atingir algo tão grande assim, mas ele merece.

- Porra!!!

Diz caindo de joelhos a minha frente.

- Nunca mais toque em mim sem eu pedir.

Encaro seus olhos que agora estão em um tom verde escuro.

- Eu não sou como essas vacas que costuma comer por aqui.

Ando em direção a porta, vendo-o no chão segurando seu membro. Destravo a porta e saio. Uma garota passa por mim entrando no banheiro rápido. Minhas pernas depois de tudo isso ficam moles e tento buscar ar.

- Você esta bem?

Inácio surge me abraçando.

- Vou ficar.

Encaro seu rosto e seu sorriso me acalma. Como pode ser tão diferente daquele caipira prepotente gostoso?

- Acho que vou para casa.

- Eu te levo.

- Não precisa.

- Você não esta bem, deixa o carro com a sua amiga e eu te levo.

Ele faz uma carinha tão fofa que é impossível negar.

- Tudo bem!

Procuro por Sabrina e a encontro dançando com um homem.

- Vou embora.

- Já?

Confirmo com a cabeça.

- Fica com o carro, assim pode ficar o quanto quiser.

- Como vai embora?

Aponto com a cabeça para o Inácio e ela abre um enorme sorriso.

- Não esquece a camisinha.

- Sabrina...

Repreendo rindo.

- É serio! Dizem que esses homens do interior engravidam só comendo com os olhos.

- Juízo.

- Vou tentar.

Sigo com Inácio para fora da tenda e então cruzamos com o Beto e a tal morena.

- Beto!

Inácio diz pegando minha mão.

- Oi!

Diz sem me olhar.

- Precisamos conversar.

- Outra hora, vai se divertir com sua amiguinha.

A raiva me invade e antes de abrir minha boca para responder, Inácio responde.

- Continua um idiota.

Me puxa para longe e aperta minha mão.

- Não ligue para ele.

- Tudo bem!

- Está acostumado com mulheres como a Brenda, você é especial.

Dou um sorriso vendo como ele é um fofo, então o nome da morena é Brenda.

- Precisa de ajuda?

Pergunta perto do cavalo.

- Não.

Ele sobe e estica a mão para me puxar. Subo atrás dele, colo nossos corpos, abraço sua cintura e nada acontece. Simplesmente nada queima ou arrepia. Seu cheiro é bom, mas não é igual do outro caipira. O simples toque do Beto me incendiou toda e agarrada ao Inácio não sinto nada. O caminho até a fazenda é calmo e silencioso. Assim que chegamos, ele pula do cavalo e me ajuda a descer. Meu corpo está colado ao dele e seu rosto próximo ao meu.

- Eu preciso fazer isso.

Sua boca cola na minha e começa um beijo calmo. Permito que o beijo aconteça, mas não sinto nada. Sua mão esta em minhas costas me mantendo colada a ele. Termina nosso beijo e sorri.

- Boa noite, chefa!

- Boa noite, Inácio!

Sigo para dentro da fazenda com uma coisa apenas em minha cabeça, o beijo do caipira.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022