A DOMADORA
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Capítulo 7 -6

NARRAÇÃO BETO

Minha noite foi bem movimentada, por causa de uma branquela de olhos escuros da cor de uma jabuticaba. Tive que tomar um banho gelado depois de acordar de madrugada molhado. Ela me atenta até nos sonhos. Sonhei a noite toda que estava nua em cima de mim, me montando gostoso e gemendo meu nome. Se fechar meus olhos ainda escuto seus gemidos.

- Beto!

Janice me chama rindo com o bule de café na mão.

- Vai querer café?

- Sim.

Digo esticando a caneca.

- Enche a caneca que vou precisar.

- Não dormiu bem?

Bufo e nego com a cabeça.

- Um bicho branquelo me perturbou a noite toda.

- Uma lagartixa?

Foi uma lagartixa bem gostosa. Balanço minha cabeça afastando-a dos meus pensamentos.

- Foi quase uma lagartixa.

Termino meu café e sigo para o seleiro.

- Bom dia, Nunes!

Ele se vira e sorri.

- Bom dia!

Me aproximo e o vejo mexendo na égua grávida.

- Como ela está?

- Pesada e cansada. O potrinho deve vir essa semana.

- Temos que ficar de olho nela, não podemos perdê-la no parto.

- Não vamos. Ela vai ficar bem.

Me encara querendo dizer alguma coisa.

- Fala logo, Nunes.

Respira fundo e desvia os olhos.

- Mundão foi tentar trabalho na fazenda ao lado.

Eu não acredito nisso. Mundão foi um dos melhores amigos do meu pai. Trabalhou durante anos aqui na fazenda. Fui obrigado a afastá-lo por causa do seu coração fraco.

- Ela não pode contratar o Raimundo.

Digo irritado.

- Já dou uma ajuda a ele por mês para não trabalhar.

- Passou aqui cedo me avisando. Disse que não era para se envolver e que não queria mais seu dinheiro.

- Ele é muito turrão.

Chuto um monte de palha.

- Vai morrer trabalhando.

- Talvez seja isso que ele quer.

Paro de andar sem entender nada.

- Passou a vida toda dele mexendo com cavalos e agora está parado, esperando a morte chegar.

- Está se cuidando, é diferente.

- Beto, ele estava triste por ficar longe de sua paixão. O deixe fazer o que ama até seu último suspiro.

- Por que ele não veio falar comigo, então? Tinha que ir trabalhar com a branquela?

Nunes começa a rir alto.

- Já deu apelido para ela?

- Sim! Quero ver até quando aquela pele branca de porcelana vai aguentar esse sol.

- Ela me parece legal.

Encaro ele bravo.

- Se você gosta do diabo, deve mesmo achar ela legal.

Me afasto do seleiro e posso ouvir sua risada.

************

O dia foi puxado e cansativo. Colhi algumas frutas e terminei de ensacar. Meu corpo está todo suado e dolorido. O sol já está sumindo dando espaço para a lua.

- Acho que por hoje chega.

Digo limpando meu rosto com a manga da camisa.

- Estou com dor no corpo todo.

Nunes comenta se esticando.

- Vamos entrar e tomar banho.

- Vou no rio. Preciso lavar a mente também e nada melhor que aquela água gelada.

- Não demora.

Ele diz seguindo para casa. Caminho lentamente entre as arvores apenas acalmando meus pensamentos. Meus amigos resolveram me abandonar para ficar com ela. Será que sou tão difícil de lidar assim? Escuto barulho de patas em um ritmo calmo, apenas em um trote.

- Calma!

A voz dela surge me fazendo parar de andar e me virar.

- Como vai, caipira?

- Já estive melhor.

Volto a me virar e sigo meu caminho.

- É sempre tão chato assim?

Seguro o sorriso ignorando a branquela.

- Vai me ignorar?

Pergunta me acompanhando com o cavalo.

- Então vou falando tudo que eu quero para aproveitar seu silêncio.

Paro de andar e olho para ela.

- Sério mesmo?

- Sim.

Sorri com um ar superior.

- O que quer falar?

Pergunto cruzando os braços.

- Acho que tem alguma coisa na água do poço que usamos.

- Como assim?

- Dois dos meus cavalos estão fracos e acho que é a água.

- Desde quando entende de água?

Revira os olhos pra mim.

- Só estou te avisando, assim como fiz nas outras fazendas.

- Aviso dado, agora some.

Seu olhar me queima inteiro e posso ver que mexi com a onça.

- Caipira, idiota. Vamos Beto!

Fala guiando o cavalo e não acredito que ela deu meu nome para ele.

- Você deu meu nome ao seu cavalo?

Vira só a cabeça e vejo seu sorriso provocador.

- Sim...

- Por que fez isso?

A safada sorri ainda mais.

- Achei que combinava com ele.

Bate os cílios me provocando e se aproxima com o cavalo.

- E porque eu gosto de domar alguns Betos.

Sua voz é sexy e me arrepia todo.

- Acha mesmo que pode domar um Beto?

- Acho! Olha como ele está bonzinho recebendo minhas ordens, poderia fazer o mesmo com você.

Safada tá me provocando. Me aproximo e toco o cavalo.

- Sabe o que eu acho?

Digo encarando seus olhos.

- Diga.

- Acho que colocou o meu nome no cavalo, para saber como é ter um Beto entre suas pernas.

Ela começa a rir.

- Você é um pervertido.

- Fala que me quer entre suas pernas, como esse cavalo.

- Nunca! Não coloco qualquer coisa dentro de mim ou no meio das minhas pernas.

Agora vai me sentir forte nela. Puxo a branquela pelo braço, que cai do cavalo em meus braços.

- Me solta, caipira!

Se debate em meu peito e isso me deixa duro na hora.

- Vai saber o que é a gostosura de um Beto entre suas pernas.

Me empurra, sai correndo e a sigo. Agarro de novo e a gostosa briga feito uma égua selvagem. Se debate tanto que perco o equilíbrio e caímos na grama.

- Sai de cima de mim.

Grita me empurrando com as pernas. Uso minha força e prendo seus braços sobre sua cabeça. Sua respiração está acelerada como a minha.

- Me solta! Você esta todo suado.

Com as minhas pernas forço as dela para me posicionar melhor.

- Abre as pernas para mim.

- Não.

Fala brava, mas posso sentir seu corpo queimar como o meu. Com uma mão prendo as dela e a outra desço pelo seu corpo a fazendo gemer. Travo uma perna com meu corpo e com a mão empurro a outra perna. Ela remexe, mas não é o suficiente para me impedir de colar meu membro em seu sexo. Me esfrego nela e afundo o máximo que consigo.

- Não...

Pede em sussurro, tentando não se entregar a essa sensação boa pra caramba. Ele está duro, pulsando e me esfrego ainda mais, quase nos fundindo.

- Fala que gosta de me sentir suado assim.

Digo deitando sobre seu corpo em busca de sua boca. A branquela vira a cabeça e mordo seu queixo. Chupo forte seu pescoço, deixando minha marca.

- Agora já tem minha marca, como seu dono.

Ela me olha irritada.

- Agora você já é minha.

- Seu idiota.

- Sua gostosa.

Digo atacando sua boca e a beijo com força. Invado sua boca com a minha língua e rodo ela toda, sentindo seu sabor. Sua língua encontra a minha e finalmente se entrega me beijando com o mesmo fogo. Solto suas mãos e ela me agarra pela camisa colando ainda mais nossos corpos. Sobe as mãos e puxa meu cabelo me fazendo gemer. Sua boca morde meu queixo e então ela chupa meu pescoço, também me marcando.

- Agora você tem a minha marca.

Diz me empurrando e me deitando na grama. Ela me monta apoiando as mãos em meu peito e rebola. Cacete de mulher gostosa!!!! Fecho meus olhos me entregando a essa tortura maravilhosa. Se inclina, beija a minha boca e segue para a minha orelha.

- O meu cavalo Beto é melhor do que você entre as minhas pernas.

Se levanta me deixando duro e puto.

- Tchau, caipira!

- Branquela dos infernos.

Ela ri e monta o cavalo, sumindo no meio do mato.

- Inferno!

Fecho meus olhos tentando controlar minha ereção. Preciso ir para a água fria do rio logo.

            
            

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