A DOMADORA
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Capítulo 8 7-

NARRAÇÃO LÍVIA

Monto meu cavalo e sigo para longe do caipira. Mesmo meu corpo se negando a se afastar, minha mente grita para correr para o mais longe possível. Guio meu cavalo Beto de volta para a fazenda e o meio das minhas pernas ainda queima onde ele esteve. Seu cheiro de suor misturado com seu perfume selvagem esta me deixando louca. Ele tinha quer ser tão gostoso? Ainda posso sentir o contorno de seu membro entre minhas pernas. Deve ter aquilo enorme. Quanto mais se esfregava em mim, mas crescia e me assustava. Preciso de um banho! Banho gelado e demorado.

Pulo do cavalo e o puxo até a baia.

- Tudo bem?

Inácio surge com seu sorriso fofo.

- Sim.

- Tem certeza?

Para na minha frente, me encarando.

- Tenho.

Digo sorrindo e me afastando.

- Vou tomar um banho, qualquer coisa me grita se precisar.

- Pode deixar, chefa.

Fala com um enorme sorriso e acho que o filho da mãe me imaginou no banho.

- Avise ao Raimundo que todas as fazendas foram avisadas sobre o poço. Suspenda a água dos cavalos de lá.

- Pode deixar.

Corro para a casa principal, preciso tirar esse caipira do meu corpo. Tiro minhas roupas e me encaro em frente ao espelho.

- Filho da ...

Grito assim que vejo o roxo se formando em meu pescoço. Como ele pode me marcar assim? Toco meu pescoço e as lembranças de sua boca me chupando forte ali, invadem minha mente. Sinto meu corpo queimar e minha respiração acelerar.

- Controla Lívia! Ele é só um homem gostoso com uma pegada foda.

Sigo para o chuveiro e entro direto na água. Assim que ela bate em meu corpo, relaxo e deixo as lembranças sumirem sendo levadas por essa água. Não se renda Lívia... Não se renda... Me troco correndo e passo uma maquiagem na minha marca e desço para o almoço. Inácio me indicou a mulher do Raimundo para a cozinha.

- Boa tarde!

Digo assim que entro e vejo uma senhora sorridente.

- Boa tarde, Srta. Ferraz!

- Pelo amor de Deus, Srta Ferraz não. Me chame de Lívia.

Ela sorri.

- Como quiser. Sou Carla!

Diz estendendo a mão e a pego apertando delicadamente.

- O cheiro esta ótimo.

Ela fica vermelha e sorri.

- Vou levar a comida dos meninos e já volto.

- Não precisa.

Ela me olha sem entender.

- Chame todos para se juntar a gente na mesa.

- Mas Srta. Ferraz...

Olho feio para ela, mas não consigo evitar o sorriso.

- Aqui nesta fazenda todos comem juntos e novamente me chame de Lívia.

Abre um enorme sorriso e limpa as mãos no avental.

- Vou chama-los, então.

Enquanto se afasta vejo Sabrina entrar na cozinha.

- Meu Deus!!!! Que cheiro é esse?

- Comida boa de fazenda.

- Onde esta a nossa cozinheira?

- Foi chamar os meninos para comer.

- Vão comer com a gente?

- Sim.

Digo observando seu olhar divertido.

- Depois eu posso pegar um deles como sobremesa?

Começo a rir alto.

- Não! Acalma esse fogo entre as pernas.

- Posso pelo menos imaginar um deles de sobremesa?

- Sabrina, o que é isso?

- Minha querida, se não posso ser uma puta de verdade, me deixe pelo menos ser uma puta mental.

- Você não vale nada.

- Nadinha!

Os meninos entram sorrindo.

- Não precisa nos colocar aqui dentro, podíamos nos virar no seleiro.

Inácio diz envergonhado.

- Nem pensar! Se vão ser meus homens de confiança quero que se sentem comigo nas refeições, que pelo cheiro deve estar ótima.

- Minha Carla cozinha muito bem.

Raimundo diz observando a mulher e posso ver nitidamente o amor dos dois.

- Vou ter que voltar a correr pelo jeito, assim vou ficar gorda.

- Não precisa não, você esta gostosa.

Um dos novos trabalhadores diz e acaba levando um tapa na cabeça dado pelo Inácio.

- Desculpa!

- Qual o seu nome?

Sabrina pergunta.

- Jhonattan.

Ela sorri e se aproxima dele.

- Gostei do seu jeito pervertido, dizendo que a chefa é gostosa.

- Me desculpe! As vezes falo e faço coisas sem pensar.

Sabrina sorri e pisca para ele.

- Acho que seremos bons amigos.

Nos sentamos rindo e comemos a bela refeição.

*************

Durante a tarde levei uma amostra da água do poço para um laboratório na cidade. Raimundo desconfiou da água quando viu que os cavalos estavam ficando doentes após tomarem ela. Eles chegavam bem da viagem, mas ficavam doentes em seguida quando se refrescavam. Vejo a noite surgindo e o caminho de volta esta sendo torturante. Aquele caipira do caramba não sai da minha mente. Ele é tão irritante que chega a ser sexy. A forma como me olha, me segura, me deixa louca, mas não posso cair na sua conversa. Esta acostumado com as meninas daqui caindo aos seus pés, mas não serei mais uma. Paro o carro dentro da fazenda e vejo Inácio sentado em um banco me esperando. Olho o relógio e já são 20hs.

- Devia já ter ido embora. Seu horário já passou.

Sorri com o que digo.

- Fiquei te esperando para ver se chegava bem.

Ele é tão encantador e fofo. Por que não consigo pensar nele como penso naquele idiota?

- Estou bem! Foi cansativo, mas deu tudo certo.

Se aproxima de mim e toca com as pontas dos dedos meu rosto.

- Parece cansada.

- Muito.

Ergue uma sobrancelha e sorri de um jeito safado.

- Sou bom em massagem.

Sussurra perto da minha boca.

- É mesmo?

Pergunto rindo, encarando sua boca.

- Poderia te fazer uma massagem agora, mas massageio muito melhor em uma cama, completamente nu.

Isso parece tentador, mas meu corpo ainda tem o cheiro e as marcas do caipira. Não posso fazer isso com o Inácio e pretendo seguir com calma.

- Acho que devemos ir com calma, massagista.

Começa a rir e adoro a risada contagiante dele.

- Como seria com calma? Me explique.

Subo minha mão pelo seu braço forte e paro em sua nuca. Sua respiração esta acelerada e gosto disso. Aproximo mais dele colando nossos corpos. Posso senti-lo duro já. Puxo sua cabeça e colo nossos lábios lhe dando um beijo quente. Suas mãos seguram minha cintura e ele aperta forte me fazendo gemer. Não é a pegada do caipira, mas é gostosa. Sua língua desliza para a minha boca e começa a intensificar as coisas. Puxo seu cabelo o fazendo gemer e afastar a boca de mim.

- Isso é o começo.

Chupo seu lábio inferior e me afasto.

- Boa noite, Inácio!

Ele me joga na parede e prende meu corpo com o dele.

- Boa noite!

Diz já me beijando novamente e dessa vez ele chupa e morde a minha boca, me fazendo gemer.

- É melhor eu ir embora antes que fique aqui me despedindo até amanhã.

Se afasta e me da um breve selinho.

- Até amanhã, chefa!

Observo montar seu cavalo e logo em seguida sumir na estrada de terra. Respiro fundo e assim que viro para voltar para casa, sou lançada na parede de forma violenta.

- Beto!

Digo assustada encarando olhos verdes raivosos e irritados. Ele me prende na parede e segura minhas mãos. Seu peito sobe e desce, posso sentir sua fúria.

- Me solta!

Peço e ele observa todo o meu rosto.

- O que foi aquilo?

Pergunta com sua voz grossa em um tom nervoso.

- Não te interessa.

Me prende ainda mais na parede e posso sentir cada curva de seu corpo e seu volume em minha barriga.

- Eu te deixei a minha marca.

- Não sou uma égua para ser marcada pelo dono.

Seus olhos me queimam agora.

- VOCÊ É MINHA, BRANQUELA!

            
            

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