Contrato com um gângster
img img Contrato com um gângster img Capítulo 6 A invasão da clínica médica
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Capítulo 11 Não mexa nas minhas coisas img
Capítulo 12 Os termos do acordo img
Capítulo 13 Uma loucura passageira img
Capítulo 14 O rival img
Capítulo 15 Seja boazinha img
Capítulo 16 Eu não dormirei com você img
Capítulo 17 Um gângster paranoico img
Capítulo 18 Você é casada img
Capítulo 19 Orgulhosa e ingênua img
Capítulo 20 Uma espiã img
Capítulo 21 Um pervertido img
Capítulo 22 Eu não sou uma ladra! img
Capítulo 23 Cooperação perfeita img
Capítulo 24 A confusão no hospital img
Capítulo 25 Não seja tola img
Capítulo 26 Entre a vida e a morte img
Capítulo 27 Um gângster apaixonado img
Capítulo 28 Um beijo apaixonado img
Capítulo 29 Eu cuidarei de tudo img
Capítulo 30 Um traidor img
Capítulo 31 Não precisa ter vergonha img
Capítulo 32 Eu vou te proteger! img
Capítulo 33 Estás belíssima, amore mio! img
Capítulo 34 Ti amo, bella mia! img
Capítulo 35 A moeda de ouro img
Capítulo 36 Amargas lembranças img
Capítulo 37 Dominado pela paranoia img
Capítulo 38 Raiva e desejo img
Capítulo 39 A sede de vingança img
Capítulo 40 A fuga img
Capítulo 41 O sequestro da médica img
Capítulo 42 Estou grávida! img
Capítulo 43 O teste de paternidade img
Capítulo 44 Encontre a traidora img
Capítulo 45 A magia do amor img
Capítulo 46 Enganando o capo img
Capítulo 47 Ela está morta img
Capítulo 48 Para onde ela foi img
Capítulo 49 Um refúgio img
Capítulo 50 Um vulto na janela img
Capítulo 51 Não confio em você img
Capítulo 52 Não te perdoo img
Capítulo 53 Detalhes sórdidos img
Capítulo 54 A médica destruiu a nossa família img
Capítulo 55 Um acerto de contas img
Capítulo 56 Epílogo img
Capítulo 57 Trecho do livro Tudo Por Ela - Amor & Vingança img
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Capítulo 6 A invasão da clínica médica

Lívia suspirou pesado ao pensar no cãozinho que devia estar na porta esperando por ela, mas diante de mais uma ameaça, não insistiu.

Por volta das dez horas da manhã, a campainha tocou.

- Feche! - Apontou para a cortina azul da janela. - Fique quietinha.

Desde que o entregador apareceu, ele não permitiu que ela atendesse outras pessoas. Durante toda a manhã, o barulho da campainha se repetiu diversas vezes. Enrico não deixou que ela abrisse para os pacientes e nem mesmo para os funcionários que trabalhavam no hospital.

Por volta de meio-dia, o estômago fez barulhos que deixaram-na envergonhada.

- Está com fome, doutora?

- Claro, não comi nada desde que saí da casa do Mattia.

- A senhorita tem um homem?

- Não! Mattia é meu melhor amigo.

- Sei! Já trepei com algumas amigas, - sorriu ao lembrar do colegial. - Às vezes, eram duas!

Fechando os olhos, ela tentou deletar as coisas absurdas de que o mafioso se gabava. Nunca gostou desse tipo de homem.

- Tenho uma sala privada onde faço as minhas refeições e descanso - confessou em voz baixa.

- Vamos, o seu estômago ronca tanto que eu já estou ficando com fome. - ele resmungou ao levantar.

A médica conduziu Enrico para sua sala privada. Pegou dois potes de cup noodles e colocou no micro-ondas, digitou o tempo de cozimento no painel e esperou de braços cruzados enquanto via Enrico trancando a porta e arrancando os fios de telefone.

Após comerem, ambos ficaram quietos. Lívia encarava a persiana fechada e os fios arrebentados do telefone, o seu único celular estava guardado na bolsa que esqueceu no carro na noite anterior.

Enrico se despiu do avental hospitalar novamente, e se aconchegou na única cama que havia naquela sala ampla enquanto observava o semblante cansado da médica.

- Não me importo em dividir com você!

A testa de Lívia estava vincada, não lembrava de ser tão desrespeitada por um homem. O mafioso se esticou na cama de barriga para cima e colocou as mãos atrás da cabeça.

O cansaço começou a dominá-la, sentia as pálpebras fechando e abrindo lentamente.

- Deite aqui!

- Prefiro dormir na mesa, - Lívia respondeu, furiosa.

Pegando o travesseiro em um dos armários, colocou sobre o tampo branco de madeira depois de afastar o notebook e os objetos que haviam sobre o móvel. Lívia deitou-se em forma de conchinha. Estava tão exausta que dormiu rapidamente.

Enrico não conseguia desviar os olhos da mulher que dormia a sua frente, a doutora Ricci era uma garota diferente das mulheres com quem ele esteve. A maioria sabia quem ele era e não negavam o seu convite quando as convidava para a cama, estava admirado pela postura séria e profissional da médica. Enrico estava tão envolvido por seus pensamentos que não percebeu quando pegou sono.

A sala estava imersa em escuridão quando os sons de tiros despertaram os dois. Lívia tapou os ouvidos, ela estava apavorada, nunca esteve no meio de um fogo cruzado.

- Deite-se no chão! - Enrico berrou.

Lívia se jogou no chão atrás de sua mesa e deitou-se com as mãos nos ouvidos. Chorava, nervosa, com o ruído dos vidros se espatifando. Os objetos atingidos foram lançados para longe. Não sabia ao certo quem era aquele homem e quem o havia ferido na noite passada, mas concluiu que o paradeiro de seu paciente foi descoberto.

Do outro lado, Enrico se arrastou até um local onde pudesse se proteger das balas. Por mais que tentasse ignorar, estava preocupado com o problema que trouxe para a vida da médica.

O som dos tiros continuou por dois longos minutos.

Com os olhos fechados, Lívia pensou em seu cachorro, e dos planos que ainda tinha para a vida. O sonho de encontrar um bom homem que desejasse construir com ela uma família fez as lágrimas brotarem no canto dos olhos e se assustou quando a mão fria tocou seu ombro.

- Por favor, não me mate! - implorou.

- Calma, sou eu! - Enrico suavizou o tom da voz.

Abrindo os olhos bem devagar viu o homem que passou o dia inteiro ameaçando-a. Ainda não estava fora de perigo, se aqueles tiros não a mataram, em algum momento, Enrico não hesitaria em matá-la. Lívia enxugou as lágrimas em silêncio temendo por sua vida.

- Hei, você está bem?

- Por sua culpa, detonaram o hospital! - disse ao abrir as pálpebras. - Investi minhas economias neste lugar e você simplesmente destruiu tudo. - Os olhos estavam cheios de lágrimas.

- Eles estão entrando! - Olhou para a porta da sala quando escutou o barulho do arrombamento.

- Quem são eles?

De repente, a energia elétrica foi desligada.

- Fique aqui embaixo da mesa e não faça barulhos.

            
            

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