Prometida ao Marquês "Lordes Apaixonados - 3"
img img Prometida ao Marquês "Lordes Apaixonados - 3" img Capítulo 6 5
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Capítulo 6 5

REBECCA

Entro em meu quarto e Hope, nossa criada, vem em meu auxílio para me ajudar a trocar de roupa. Embora não ache uma necessidade, sempre temos uma criada para nos auxiliar em cada tarefa, mesmo sendo perfeitamente capaz de fazer sozinha.

Mas se negasse ajuda de qualquer criado, geraria um conflito complexo com minha mãe, ela acha tolice pensamentos como este, que não servem para boas moças de família.

Cada uma das minhas irmãs possui uma criada que as ajuda em tarefas diárias, além dos criados que servem o resto da casa, cada um com sua função.

Meus pais os tratam com muito respeito, e olha que isso é raro, nem todas as famílias sabem como tratar bem quem os serve.

- Lady Rebecca, quando chega seu vestido? - pergunta, curiosa.

Após tirar o vestido e ficar apenas com as roupas de baixo, sorrio.

- Ele chega amanhã, Hope, logo poderá ver como ele é belíssimo. - Noto como ela se anima com isso. - Mas não comprei nenhum ornamento de cabelo, o único que gostei infelizmente já estava vendido.

- Sinto muito, senhorita, mas tem tantos, que poderá escolher o perfeito para usar e aquele que viu não chegará aos pés do que escolher.

Hope sabe ver tudo com alegria, por isso seguro sua mão e agradeço.

- Obrigada, o que seria de mim sem suas doces palavras?

Começamos a rir.

- Não sei, nem gosto de pensar, minha menina.

Desde pequena, ela cuida de mim e sempre me ensinou a ser amável com todos.

- Mas nem tudo foram flores, conheci um cavalheiro desagradável que teve a ousadia de criticar os livros que leria. - Solto sua mão e cruzo os braços, irritada, ele havia me deixado, nervosa coisa que nenhum outro conseguiu.

- Becca, vou ser sincera e desejo que não se magoe com minhas palavras... sabe o que pensam da leitura, não sabe? Você logo será uma mulher respeitada e casada, não acredito que um marido que se preze aceite que leia livros inapropriados na visão da sociedade, embora não veja mal algum em se perder nas páginas de histórias maravilhosas. Quisera eu saber ler... - diz com certa tristeza.

No fundo, entendo o motivo de muitos não gostarem de livros para moças.

- Não fique triste, talvez esse rapaz tenha falado da forma errada, mas não deixa de ter uma certa razão. Embora os pais almejem que seus filhos tenham uma boa educação, o papel da mulher não é ler e sim fazer suas obrigações como esposa, mãe e dona do lar.

- Eu sei que há razão em suas palavras, mas amo os livros e eles me completam. Jamais deixo que eles interfiram na minha vida ou até mesmo nos meus pensamentos. - Sigo até o armário e escolho um vestido azul-claro com babados. - Vou usar esse o resto do dia, pode me ajudar, por favor?

- Senhora, não precisa pedir, é minha obrigação. Mas obrigada pela gentileza. - Ela me ajuda a vestir, depois coloco a sapatilha e ela sorri me observando. - Terá tantos pretendentes que a sala de estar será pequena para recebê-los, imagina os inúmeros presentes, e depois poderá escolher o que mais a agrada e que possa oferecer uma vida confortável.

- Obrigada, que Deus te ouça, jamais quero ser um fardo para meus pais virando uma solteirona, ou pior ainda, ter um casamento arranjado com alguém que seja tão diferente de mim e não haja um pingo de amor.

Ela termina de amarrar meu vestido e me faz encará-la.

- Minha doce menina, sei que acredita que encontrará nesses bailes um grande amor, mas isso é raro, então vou avisá-la para deixar esse seu desejo de lado e pense no futuro, não apenas no agora. Casamento por conveniência, embora nem sempre surja o amor, poderá ser feliz, sim.

Abraço Hope intensamente, ela me entende, e mesmo que almeje algo impossível, jamais renunciarei aos meus sonhos.

- Obrigada!

Ela se afasta e antes que abra a porta, Kelly entra com tudo, eufórica e quase sem ar.

- Isso são modos de entrar, lady Kelly?!

Quando queremos chamar atenção, colocamos o título em evidência.

Meus pais andam passando muito a mão nas travessuras das mais novas e se não colocarem um freio, logo estarão perdidas.

- Desculpe, irmãzinha, mas nossa mãe está chamando, parece que recebeu um PRESENTE! - ela começa a falar calma, mas termina gritando de alegria.

É claro que a curiosidade me atiça.

Ela corre na minha frente e a sigo.

Desço graciosamente as escadas e me aproximo da sala de descanso onde todas estão sentadas no sofá, olhando para uma caixa de tamanho mediano em cima da mesa de vidro. Minha irmã, Mirella, também recebeu um, pois já segura o dela enquanto minha mãe olha para mim e depois para ela, sorrindo.

- Mal começaram os bailes e vocês já receberam presentes de admiradores. Vamos, meninas, abram e não matem sua pobre mãe do coração de tanta curiosidade. - Aponta para a caixa.

Sento-me ao lado de Mirella, minha mãe fez questão de deixar nós duas separadas para haver mais suspense.

- Olha que lindo, mamãe! - diz minha irmã mostrando um belo colar com uma pedra em amarelo-claro grandiosa.

- Lindo, poderá usar no baile para que alguns pretendentes percebam que está sendo disputada e, quem sabe, receba alguma proposta - diz minha mãe muito animada com a ideia.

Abro lentamente a tampa da caixa e vejo ali dentro a belíssima borboleta que outrora estava na joalheria e não estava à venda. Eu mal posso acreditar na minha sorte, mas basta ler o bilhete para que minha feição de alegria seja transformada em dúvida.

- Becca, é lindo demais seu mimo, não é aquele ornamento de cabelo que tanto queria, porém estava vendido? - pergunta minha mãe alegremente e apenas aceno com a cabeça.

O remetente é de longe a pessoa que poderia imaginar, ele estava na livraria e pediu desculpa pela forma como agiu perante uma dama. Embora ele tivesse sido arrogante, em suma ele é apresentável e muito bem-afeiçoado.

Mostro o ornamento para minhas irmãs e guardo o pequeno bilhete no bolso do vestido. Minha mãe está radiante com a ideia de recebermos presentes e ela não está errada, é um bom sinal, mas ele não é o cavalheiro que tanto imaginei e sonhei.

Ele é o oposto de tudo que li.

Usarei o ornamento conforme me pediu, mas devolverei no baile assim que o vir, não posso deixar que uma joia compre meu perdão.

- É lindo, Becca, e o seu também, Mih... Já estou animada com essa temporada, se até a rainha aprovou as três, qualquer cavalheiro com um bom dote irá cortejá-la e trazer muitos presentes. Quem sabe possa escolher o pretendente certo - minha mãe diz animada.

Respiro fundo e tento entender o que isso significa. Ela espera muitos pedidos, sei que minha irmã Mirella terá o seu em breve, assim como Elaine, mas não sei se quero que minha mãe ou meu pai escolham meu pretendente, ou pior, façam um acordo.

- Sim, mamãe, teremos muitos cavalheiros em nossa casa e quem sabe case todas suas filhas nesta temporada - digo fingindo alegria. - Se me dão licença, irei para o jardim tomar um ar.

Mamãe permite e me retiro.

Subo rapidamente para o meu quarto e seleciono minha nova leitura, "Romeu e Julieta". Deixo a caixinha da joia em cima da minha penteadeira, desço para o jardim, avisto uma sombra embaixo de uma árvore e ali me sento.

Neste momento estou livre das preocupações de uma dama.

Mal folheio algumas páginas e a imagem do cavalheiro misterioso me vem à mente, mesmo sem querer. Não quero seu presente, embora deseje e muito o adorno, ele é o último homem da face da Terra que deixaria tocar minha mão e me conduzir a uma dança. Apesar que seu ar arrogante e sua beleza faria qualquer moça se apaixonar.

Fecho o livro, em seguida os olhos e as imagens da apresentação das debutantes para a rainha vêm em minha mente.

Acordamos cedo, mamãe nos tirou da cama e mal havia nascido o sol.

Nossas criadas estavam alvoroçadas de um lado para o outro, nos ajudando a estarmos perfeitas para estar na presença da nossa rainha.

Hoje era um dia de extrema importância para todas as moças que entravam nesse majestoso mercado casamenteiro.

Iríamos andar em direção à rainha com toda leveza e delicadeza, e perante a ela fazer uma graciosa cortesia , depois seríamos guiadas para aguardar todas as moças serem apresentadas.

Mamãe nos ensaiou umas mil vezes para que não envergonhássemos o sobrenome Évreux.

Eram minutos que definiriam se os cavalheiros iriam nos notar ou não, ainda mais que nossas mães nos acompanhavam em todos os bailes para que nenhuma moça saísse malfalada, ou pior, contraísse um compromisso com um "ninguém", ou seja, um cavalheiro duvidoso ou sem posses suficientes aos olhos dos pais.

Em dado momento, nosso nome seria entoado pelo lacaio da rainha e então nosso futuro começaria a ser construído dependendo da aprovação dela.

Hope me ajudava a amarrar o corpete, marcando uma cintura definida, minha mãe sempre diz que isso faz toda a diferença. Enquanto ela puxava os fios para amarrar bem, abotoava os botões da ceroula.

Meu vestido branco com detalhes dourados e diamantes, bem-ornados pelo tecido, estava estendido na cama, assim como o sapato com um pequeno salto estava em frente à cama.

Lentamente, colocava o vestido enquanto Hope abotoava.

Minha mãe entrou no quarto e colocou a coroa reluzente em cima da cama.

Após o vestido estar perfeitamente alinhado, me sentei em frente à penteadeira para que Lucinda escovasse meu cabelo e depois prendesse em um coque bem alinhado.

Muitos grampos seriam usados em volta de pequenas tranças que dariam o charme essencial para nos tornarmos atraentes.

- Lady, já escolheu quais plumas usará está manhã na presença da rainha?

- Sim, as brancas que representam a pureza e delicadeza, qualquer outra cor minha mãe surtaria!

Começamos a rir e logo fomos interrompidas por Josephine que iria passar um rouge delicado em minha face, depois definiria meus lábios com um batom quase que transparente.

- Assim que ajeitarmos o cabelo, colocaremos a última parte do vestido para que a cauda não amasse - disse Hope animadamente.

- E as plumas? - perguntei curiosa.

- Apenas quando estiver no salão, junto às cem jovens que irão se apresentar também. Nem antes nem depois, apenas quando começarem a colocar - disse minha mãe entrando novamente em meu quarto. - Suas irmãs estão prontas, aguardaremos lá embaixo e peço que não demore demais.

Concordei com um leve aceno enquanto era atendida e arrumada.

Nunca acreditei em destino, sempre compreendi que deveríamos viver o agora e pensar no amanhã depois, encontrar o amor é tão raro que poucos entendem que nos livros o cortejo entre os casais é uma forma de criar uma amizade antes do tão aguardado dia.

Levantei-me e Hope me ajudou a segurar a cauda para que não tropeçasse, tampouco a amassasse antes do tempo.

Fui guiada até a carruagem, duas nos aguardavam assim como do outro lado da rua algumas aguardavam as moças.

Sei que chegaríamos cedo e embora pudesse perceber que minhas irmãs estavam nervosas, me encontrava calma.

Era somente uma reverência, nada poderia dar errado.

Subi na carruagem e minhas irmãs me seguiram, enquanto mamãe se acomodava e começava seu discurso rotineiro.

- Minhas amadas filhas, hoje é o dia que irão orgulhar sua família e encantar Sua Majestade, lembrem-se: primeiro Rebecca e Mirella, em seguida você, Elaine. Elas irão graciosamente dar um passo para o lado e irá se encaixar no meio das duas. Quando chegarem na frente da rainha, irão reverenciá-la, se ela elevar o leque, quer dizer que aprovou, mas se ela, por algum motivo, mostrar descontentamento será nossa ruína.

Respirei fundo e senti a carruagem começar a se mover.

Logo estaríamos no castelo da rainha, iríamos nos mostrar para ela e, quem sabe, seríamos aceitas.

Muitas carruagens pararam perto da entrada do castelo, um lugar lindo e majestoso. Enorme e todo delicado, desde o vasto jardim com muitas flores e uma belíssima fonte de anjos.

O cocheiro parou a carruagem e voltei minha atenção ao guarda que veio abrir a porta.

Uma a uma saímos e seguimos em frente, em direção à nossa maior provação.

Fomos guiadas para uma grandiosa sala com muitos espelhos, sofás e mesas de vidro com vasos belíssimos de flores. As paredes eram decoradas com quadros belíssimos.

Quando as mães começaram a colocar as penas, mamãe pegou as nossas e começou a ajeitar para que ficasse impecável.

Seria uma chamada por título da mãe e ela apresentaria a filha à rainha, no caso nossa mãe faria uma leve cortesia, sendo seguida em sincronia por todas nós.

A cada nome chamado, o ambiente ficava mais e mais vazio, até que ecoaram um nome que fez meu coração palpitar.

- Apresentando à Vossa Majestade, a senhorita Rebecca Charlotte Évreux, a senhorita Mirella Dianne Évreux e a senhorita Elaine Gisele Évreux, sendo apresentadas pela mãe, a condessa Rose Valentine Évreux.

Treinamos para esse dia, as últimas duas semanas intensamente, nada poderia dar errado.

As grandiosas portas de ouro foram abertas, revelando muitos nobres que estavam ali para avaliar como nos sairíamos. Se seus filhos teriam a sorte de nos cortejar ou, melhor ainda, arrumarem uma nora para que assim seus filhos saíssem dos clubes de cavalheiros, parassem de jogar e até mesmo de frequentarem bordéis. Tolos, a meu ver, pois boa parte dos filhos não paravam de frequentar tais lugares, apenas eram mais discretos.

Os que realmente deixavam, aproveitavam a vida de casado intensamente, embora não entendesse o motivo desse alvoroço pela sonhada lua de mel se apenas iríamos conversar, como conversamos com nossas criadas.

- Irmãs, lembrem-se das etapas para a cortesia perfeita, sempre em sincronia, saibam que estarei ao lado de ambas e sairemos de lá aprovadas pela rainha - sussurrei para elas.

Com um sorriso delicado na face, passei junto à Mirella e demos o devido espaço para nossa irmã caçula entrar no meio, enquanto nossa mãe se posicionou ao meu lado.

Caminhamos lentamente pelo grande corredor que era bem arejado e iluminado, com muitos vasos de flores ornando o salão, espelhos grandiosos nas paredes laterais que iam da porta até onde a rainha estava sentada ao lado do rei, rodeado de lacaios, criados e nobres de alto título.

Havia pequenas esculturas que se fundiam aos cantos da parede, tudo era pintado de ouro e detalhado com minuciosidade.

Com graça e leveza, nos aproximamos da escadaria que antecedia Sua Majestade, sempre olhando firme para frente sem desviar o olhar, respirei fundo e estendi o pé direito para trás do esquerdo, descansando sobre o calcanhar, mantendo as costas eretas e a cabeça levemente abaixada. Dobrei o joelho e, devagar, abaixei até que senti meu joelho direito tocar o chão, essa era a parte fácil. Sem encarar à nossa volta, esperamos a rainha aprovar ou não nossa apresentação e depois de uma onda de exclamações, ouvimos as palmas sendo dirigidas a nós e minha mãe sussurrar:

- Elevem-se!

Em sincronia, nos levantamos suavemente e voltamos à nossa posição.

- Graciosas suas filhas, condessa, soube ensiná-las muito bem, o jovem que escolher para desposá-las, será um homem de sorte.

Não sei ao certo se sentia um alívio por não ter estragado tudo ou se me apavorava pela proximidade do baile, que faria com que os solteiros tentassem uma dança em nossos cartões, que estariam no pulso direito envoltos a uma fita da cor do nosso vestido.

Nunca devemos dar as costas à rainha e agora era a parte mais difícil e crucial depois, é claro, da cortesia.

Elaine deu dois passos para trás e começamos a andar de costas, rezando para que não pisássemos em nossos vestidos ou envergonharíamos nossa família e amigos presentes.

No momento que saí do salão e as portas se fecharam, fomos guiadas à câmara onde as jovens apresentadas aguardavam.

Abracei minhas irmãs e notei como as outras olhavam para nós três com inveja misturada a desprezo.

- Por que nos olham assim? - perguntou Elaine ingenuamente.

- Porque elas têm inveja da sorte que tivemos por sermos notadas pela rainha. Agora elas têm três concorrentes mais fortes que elas - disse Mirella entusiasmada.

Seriam ao todo dez bailes em grandes propriedades e salões luxos, alguns no jardim repletos de luxo e glamour. Embora nada disso me atraísse, gostava de dançar e conhecer pessoas novas.

- Estou tão orgulhosa das minhas meninas. Logo teremos uma chuva de cortejo e presentes para minhas preciosidades. Agora vamos de cabeça erguida, tenho que resguardá-las em casa.

Saímos da sala em direção às carruagens.

Mamãe nunca mais nos deixaria em paz sem antes nos deixar prometidas a algum solteiro cobiçado.

Sou tirada de meu devaneio por minha irmã que se senta ao meu lado.

- Mirella, quer me matar do coração ao chegar assim de fininho?

Ela balança a cabeça em negativa.

- Não, quero apenas que me deixe ler o bilhete que escondeu de nossa mãe, jamais imaginei que possuía um pretendente nesse nível.

Retiro o pequeno bilhete e entrego à minha irmã, que ao ler exclama:

- Ele gostou de você, Becca, acredito que se mandou algo nesse valor para que use para ele, talvez seja um bom homem e...

- Eu nunca o vi por aqui, minha irmã. Parece um fantasma, embora tenha tentado ser gentil, não me vejo tentada em aceitar o presente, pretendo devolver no baile assim que o ver.

Minha irmã faz uma expressão de reprovação.

- Irmã, não faça isso, nossa mãe terá um ataque se souber... É melhor aceitar, fingir indiferença ao homem e deixar que outros a cortejem.

Ela era a mais sensata às vezes e desta vez tinha razão. Se devolvesse tal presente, criaria um mal-entendido enorme e até mesmo uma situação embaraçosa com o homem misterioso.

- Tudo bem, mudando de assunto, ansiosa para o baile de amanhã?

Ela se deita em meu ombro, suspirando.

- Sabe que sim, verei meu marquês e, quem sabe, seja pedida em casamento ainda esta semana.

Sorrio alegre por ela, descanso minha cabeça sobre a sua e suspiramos alto.

Será um longo dia amanhã e não sei se estou preparada ou à altura de tal situação.

Para piorar, aquele homem misterioso está povoando em demasia meus pensamentos e isso não é bom.

            
            

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