Capítulo 5 Miguel

Chegamos na casa dela e estava tudo fechado.

- Acho que não tem ninguém em casa.

- Meus pais trabalham até tarde. Fazem hora extra quase sempre pra ganhar mais dinheiro.

- Ah! Fica bem sozinha aí?

- Não vai ser a primeira e nem a última vez, senhor protetor. Relaxa.

- Tá. Tchau então.

- Tchau.

Ela foi me dar um beijo na bochecha e quando se virou pra isso eu a segurei pela nuca e engatei em um beijo calmo, mas gostoso.

- Não faz isso. Eu tenho vizinhos fofoqueiros. – falou contra minha boca.

Separei meu rosto do dela e olhei cada janela das casas em volta, ninguém olhava então eu a beijei de novo. Esse foi um pouco mais demorado e ainda mais gostoso. Depois ela se separou e saiu do carro.

Aquele vestido ficou muito bem nela, cara. Esperei ela entrar e assim que ela fechou a porta eu fui embora. Passei numa sorveteira pra tomar um açaí e depois fui pra casa.

Eu estava tranquilo, de boa. Até ver Brenno, Bruno e Caio parados na porta do meu prédio.

Assim que estacionei e desci do carro eles vieram até mim.

- Que tão fazendo aqui?

- Queremos conversar.

- Eu não tenho nada pra conversar com vocês.

- Nick mano, vai ficar com raiva por causa dessa aposta insignificante?

- Não, eu vou ficar com raiva porque vocês são uns falsos. Uns traíras. Inventam essa porra dessa aposta e depois ficam me ameaçando se eu não cumprir. Isso não é coisa que amigo faça não. Eu não presto, nem um pouco, e tenho minha parcela de culpa nessa história bem grande, mas vocês prestam menos ainda. Querem ferrar com a minha vida? Que seja. Mas com a da Marina eu não aceito. Isso não é papel de amigos. E eu achava que tinha amigos. Que bom que descobri a tempo que não tenho.

Virei as costas pra eles e entrei de volta no meu carro, botando o mesmo na garagem. Passei na recepção e disse que aqueles três, assim como a Bruna, estavam proibidos de subir, e depois subi pro meu apê.

Isso conseguiu até me fazer broxar. Tomei um banho frio e botei uma bermuda de dormir. Peguei um copo de whisky e fiquei da varanda pensando. Por que foi que eu aceitei essa droga dessa aposta? Que saco. E ainda tem esse maldito vídeo que eu tenho que gravar. Como eu vou fazer isso meu Deus do céu?

A aposta em si foi maravilhosa. Eu descobri o melhor beijo que já provei até hoje, mas essa desgraça desse vídeo fode tudo.

Depois de uns três copos de whisky eu decidi dormir. Amanhã é sábado então eu não vou ver a Marina. Não sei fico triste ou feliz com isso.

Deitei na minha cama e como sempre eu lembrei dos beijos na cozinha. Eu acho até que machuquei ela, tamanha a força que eu usei pra segurar ela na parede. Preciso controlar isso, não quero machucar a menina.

Fiquei rolando de um lado pro outro naquela cama enorme até que finalmente consegui pegar no sono.

~Sonho (dentro do sonho)

Eu tinha seis anos de novo. Estava de volta à casa de campo dos meus pais. Eu estava brincando de andar a cavalo com meu irmão, Miguel. Sim, eu tinha um irmão. Eu amava muito ele, e nesse dia a gente tinha brincado muito. Ele tinha 7 anos. Era ano novo, perto do meio dia.

Miguel colocou na cabeça que queria andar a cavalo depois do almoço e nós fomos. Eu tinha comido pouco, na época eu era tipo um passarinho. Miguel que comeu muito.

Papai avisou pra gente não correr porque tínhamos acabado de almoçar, mas Miguel não ouviu. Assim que chegamos em campo aberto ele esporou o cavalo e o mesmo começou a galopar.

- Miguel. – gritei – Espera Miguel. O papai falou pra não correr.

- Anda logo Nicolas. Papai nem vai ficar sabendo.

Ele continuou andando rápido demais e de repente o cavalo empinou. Miguel, claro, não esperava por isso, e acabou caindo, ficando preso ao estribo pelo pé esquerdo. O cavalo começou a andar rápido e arrastava Miguel por todo lado.

Várias vezes vi ele batendo a cabeça em pedras. Eu me desesperei. Voltei pra casa correndo, quase morrendo de chorar.

- Filho o que houve? Cadê seu irmão?

- O Miguel caiu, mãe.

Ela e meu pai se desesperaram na hora e correram atrás dele. Miguel já não estava mais preso ao cavalo, estava estirado no chão, sangrando muito e roxo, parecia engasgado.

Meu irmão estava morrendo ali na minha frente e eu não podia fazer nada. Miguel morreu asfixiado com comida e com um traumatismo ucraniano grave. Meu irmão morreu ali na minha frente.

~Sonho

~25 de março de 2017

Eu acordei assustado e suando frio. Faz muito tempo que eu não sonho com o Miguel.

Passei a mão no rosto e depois nos cabelos, tentando voltar pra realidade. Sonhar com o Miguel é horrível. É sempre o mesmo sonho. Ou é quando ele morreu ou é quando eu o vi pela última vez antes de ser enterrado.

Essas lembranças doem demais. Miguel era a pessoa que eu mais amava na vida. Meu irmão mais velho e sempre cuidava de mim. A gente se divertia muito juntos. E ele se foi assim. Num piscar de olhos.

Eu nunca chorei tanto na minha vida, quanto nesse dia. Foi a pior perda da minha vida.

Levantei da cama e fui até a cozinha beber um copo de água. Eu ainda não tinha percebido, mas chorava. Bebi minha água e fui olhar as horas. 02:40 da manhã.

Sem nem pensar muito, desbloqueei meu celular e liguei. No quinto toque ela atendeu.

~Ligação:

- Alô? – a voz dela era de quem acabou de acordar.

- Mari será que você... pode sair agora?

- Nicolas? Está tudo bem? – ela despertou de uma vez.

- Mais ou menos.

- O que houve?

- Estou indo te buscar.

Ela ia dizer algo, mas eu desliguei o celular, troquei de roupa correndo e saí.

Eu não sei porque, mas eu queria chorar com alguém. E minha única pessoa com quem eu podia contar agora é ela.

Fui até a casa dela sem nem me preocupar se era perigoso ou não entrar na favela a essas horas. Só fui. Quando cheguei, ela já me esperava na porta. Estava ligando pra mim pelo jeito.

Assim que parei ela entrou e eu dei partida direto pra praia. Marina me olhava preocupada e eu não falava nada, apenas dirigia.

Assim que chegamos fomos pra areia e ela se sentou. Deitei minha cabeça nas pernas dela e chorei feito menino. Eu me senti um bebê no colo dela.

- Ei, o que foi que aconteceu?

- Sonhei... com meu irmão. – falei com a voz embolando um pouco.

- Você tem um irmão?

- Tinha... Ele morreu... há 18 anos.

- Quando eu nasci.

- Uhum.

- Quer me contar?

Eu assenti e comecei a contar tudo. Soluços me atrapalhavam e eu tenho minhas dúvidas de que ela entendia tudo, mas ela me incentivou a continuar.

- Eu estou me sentindo com cinco anos de novo.

- Nossa! Eu sinto muito mesmo. – ela começou a fazer carinho no meu cabelo. Eu queria controlar o choro, mas estava impossível – Chora. Dizem que chorar alivia a alma.

- Eu amava tanto ele.

- Eu sei. Você ainda ama ele. E vai amar sempre.

- Por quê? Por que ele? – ela suspirou.

- Meus pais sempre dizem que cada pessoa tem um tempo aqui na terra. Talvez o dele deve ter sido mais curto. Talvez ele tenha vindo pra fazer algo bom e já tinha feito.

- Depois que... ele morreu... meu pai começou a passar mais tempo em casa. Ele aproximou meus pais.

- Viu? Ele com certeza cumpriu a missão dele.

- Mas ele não... precisava ter morrido.

- Ei, não adianta questionar o passado. Só aprender a conviver com ele.

Eu me virei de lado e abracei a cintura dela, afundando meu rosto em sua barriga.

Marina não parou de fazer carinho um minuto sequer enquanto eu soluçava e não parava de chorar. Isso acabou fazendo ela chorar também.

Depois de algum tempo, eu já estava um pouco mais calmo, mas ainda chorava.

- Eu molhei sua blusa.

- Sem problemas.

Eu levantei do colo dela e a olhei. Sob a luz da lua cheia seus olhos chorosos brilhavam, o que deixou eles ainda mais lindos.

- Obrigado. Por ter me atendido.

- Precisa agradecer não.

- Sabe, eu não tenho amigos. Sempre que eu sonhava com meu irmão eu não tinha a quem recorrer. Passei anos assim, nunca desabafei com ninguém. Obrigado mesmo.

- Pode contar comigo sempre que precisar.

Ela deu um sorriso fraco e eu a puxei pra um abraço apertado. Acho que é a primeira vez que a gente se abraça sem segundas intenções. Foi tão sincero, tão verdadeiro.

Por um momento me permiti agradecer por ter ela ali.

Aquele abraço foi tão reconfortante quanto o da minha mãe no dia do enterro dele.

Eu não esperava que ela fosse me dar essa atenção, eu não mereci nada disso afinal. Mas ela é a única pessoa que eu tenho. Não posso falar disso com meus pais, minha mãe até se livrou das fotos dele, por causa da depressão que ela entrou.

- Fica feio pra um cara de 23 anos chorar no ombro de uma menina de 18?

- Não. Feio é você achar que diferença de idade interfere em alguma coisa.

- Não acho que interfere. Eu estou ficando com você, isso não interfere em nada, mas... sei lá. Eu não merecia isso.

- Não mesmo, mas eu não sou fria o tempo todo. Assim como você não é putão o tempo todo. – ri fraco.

- É. Em 18 anos, você foi a primeira pessoa que me ouviu.

- A primeira que te ouviu ou a primeira que você confiou pra contar?

- Acho que os dois.

- E você vai me sufocar no seu peito mesmo, ou eu posso respirar?

Realmente, eu ainda estava apertando-a contra mim. Isso acabou me fazendo rir e ela também.

- Desculpa ter sido tão idiota com você.

- Vou pensar no seu caso.

- Acho que se o Miguel estivesse aqui eu teria sido um pouco pior.

- Meu Deus, isso é possível?

- Aaah ridícula! – ri – Sim isso é possível. Miguel sempre foi mais aventureiro que eu. Ele poderia ter me ensinado a usar drogas. Eu seria bem pior.

- Isso é verdade.

- É. – um silêncio confortável se instalou ali, mas eu não queria ficar em silêncio, não agora, então puxei qualquer assunto aleatório – A lua está bonita né?

Desviei meus olhos pro céu e me ajeitei, sentando ao lado dela e abraçando as pernas. Ela fez o mesmo.

- Uhum. Ela está fazendo seus olhos brilharem mais.

- Os seus também.

Olhei pra ela e por alguns segundos ficamos assim, e em silêncio.

Até que eu levei uma das mãos até seu rosto e acariciei antes de beija-la. Foi um beijo diferente dos outros. Não tinha segundas intenções nele. Ninguém ali estava querendo provocar um ao outro. Foi um beijo bom, e foi correspondido.

Depois disso eu deitei minha cabeça em seu ombro e ficamos olhando o céu, em silêncio.

Depois de algum tempo ela finalmente quebrou nosso silêncio.

- Esse foi o momento mais sincero que a gente teve até hoje.

- Sim. Você é uma boa amiga Mari.

- Amigos se beijam?

- Amigos coloridos se beijam. – ela riu.

- Tá bom. Eu acho que preciso ir pra casa. Daqui a pouco amanhece e meus pais não podem me ver chegando essa hora em casa.

- Vamos. E obrigado de verdade por ter vindo.

- De nada menino Nick. – brincou.

Eu ri e nós nos levantamos. No caminho até o carro eu passei o braço pelo ombro da Mari e a gente foi em silêncio da praia até a casa dela.

Assim que estacionei ela tirou o cinto e se virou pra mim.

- Até segunda?

- Se eu não der crise de desespero por causa do Miguel e você não precisar de aulas, até segunda.

Ela sorriu e se inclinou pra me beijar, depois saiu do carro e entrou devagar em casa. Assim que a porta dela se fechou eu sai dali e fui direto pra casa.

Eu já estava bem melhor e dessa vez nem precisei beber. Fígado agradece. Passei uma água no corpo pra tirar a areia e me deitei de novo. Dormir agora foi fácil. Sem sonhos, sem pesadelos. Só um sono pesado e longo.

~ De manhã

Eu acordei bem disposto apesar do sono.

Os raios de sol entravam pela janela iluminando todo quarto. No relógio marcavam 9:30.

Levantei, fiz minhas higienes e fui tomar café. Cida como é uma empregada incrível já deixou tudo arrumado antes de sair.

Hoje vou lá nos meus pais, chamar eles pra irmos à praia.

Botei uma roupa adequada e saí. O sábado de manhã nessa cidade é um inferno. É trânsito pra todo lado, nunca vi. Parece que todo mundo resolveu sair de carro ao mesmo tempo. Estava parado no meio do engarrafamento quando vi um grupo de umas três pessoas cercarem um homem. Eu já fiquei em alerta vendo isso e quando reconheci eu já fui logo saindo do carro e fui ajudar.

Por favor cinco anos de muay tay, me ajudem.

- Ou, ou, ou. Vamos soltar o cara?

- Cala a boca ou vai ser assaltado também tio.

- Cala a boca você pivete. Vai assaltar tua mãe. Vagabundo.

Dei um soco nele e os outros dois vieram pra cima de mim.

Até que meu condicionamento físico não tá tão ruim. Quando a polícia chegou dois deles já estavam no chão e o outro tinha uma faca apontada. Os três foram presos.

- Tá tudo bem com o senhor? Eles pegaram alguma coisa?

- Eles não tinham nada pra levar, Nicolas. Eu não tenho nada de valioso a não ser uma foto da minha família na carteira.

- Machucou?

- Graças a você, não. Obrigado.

- Não tem que agradecer. O senhor está sozinho?

- Marina e Luiza tão no supermercado.

Ele acenou com a cabeça para o outro lado da rua, onde as duas saíram com algumas sacolas nas mãos.

- Nicolas? Que bom te ver. – Luíza sorriu pra mim.

Mas nem consegui responder porque vi que uma fila considerável de carros estava se formando.

- Gente, pera aí um pouquinho.

Corri até meu carro, que por acaso estava no meio da rua, e estacionei ele devidamente.

Depois voltei até os três. As mulheres pareciam preocupadas.

- Perdão. Bom ver a senhora também, dona Luíza. Tão de carro? Tá tudo bem?

- Tá tudo bem sim. E nós não temos carro Nicolas.

- Ué..., mas você disse que ele ia te buscar ontem. – falei me virando pra Marina.

- Eu disse que ele ia me buscar. Não que ele ia me buscar de carro.

- Ok né. Dá isso aqui, eu levo vocês.

- Não precisa, você já fez muito por nós. Obrigado.

- Seu Fernando, o senhor acabou de ser assaltado. Deixa-me ajudar ok? Não custa nada.

- Pai vamos. O senhor torceu o pé. Não está em condições de rejeitar carona.

Ele olhou pra esposa e ela deu de ombros.

Eu peguei as sacolas das mãos delas e já fui botando no carro. Mari foi atrás com a mãe e seu Nando foi na frente comigo.

Eles não moravam muito longe dali e não passamos pela avenida então rapidamente chegamos.

- Quanto foi Nicolas? – Luiza perguntou.

- O que? Pra trazer vocês? Acham que eu vou cobrar isso? Não mesmo. Quer ajuda pra descer seu Fernando?

- Não precisa. Obrigado.

Eu assenti e fui pegar as sacolas delas no porta malas. Luiza pegou elas e eles dois entraram.

- Obrigada... por ter ajudado ele. – Mari sorriu pra mim.

- Nada. Cuida lá daquele pé.

- Pode deixar. Você tá melhor?

- Sim, muito. Me fez bem falar. – sorri – Até segunda.

- Já vai?

- Vou, eu vou ficar com meus pais hoje.

- Ah sim. Ok então. Beijo.

- Beijo. – ela me deu um abraço rápido e entrou.

Voltei pro meu carro e dei partida direto pra casa dos meus pais.

~Dia da prova - 4 de abril de 2017

Os dias se passaram rapidamente.

Marina passou a ir lá em casa todos os dias e sim, a gente estudava. Ela parou de usar roupas provocantes e eu de ser idiota. Vez ou outra a gente dava um beijo ou dois, mas não passa disso. A gente tem se dado bem, fomos à praia outro dia. Foi bem legal.

~Flashback (dentro do flashback)

Estava em casa de bobeira em um dia ensolarado de domingo quando me deu a ideia de chamar a Marina pra ir pra praia. Liguei pra ela e marquei de nos encontrar na Praia da Macumba, e assim fizemos.

Não é necessário dizer que ela estava gostosa de biquíni, e nem que ela ficou babando meu tanquinho. A gente se sentou na areia e ficamos olhando o mar por um tempo.

- Posso te dar um beijo?

- Pode. Mas vai ter que me pegar primeiro.

Ela levantou e saiu correndo pela areia, me chamando pra ir atrás dela. Me senti um adolescente brincando com a namorada. E eu não era nenhum dos dois. Nem adolescente e nem namorado dela.

Ela corria e eu ia atrás sempre, até que me determinado momento eu a puxei pela cintura, fazendo nós dois cairmos no chão. Ela sorria, e eu por um momento me perdi em seu olhar, mas fui interrompido por um beijo.

Foi um beijo muito picado. Nós dois estávamos ofegantes por causa da correria e sorrisos o cortavam o tempo todo.

Quando nos separamos eu saí de cima dela e levantei, pegando-a no colo e correndo pra água.

~Flashback

Foi o melhor dia que tivemos.

Enfim, hoje é o dia da prova. Estamos no início de abril e no fim do primeiro bimestre. Todas as outras turmas já fizeram as provas e eu já corrigi, só falta o terceiro ano.

- Bom dia. Todo mundo assentado aí, que eu vou entregar as provas.

- Tá difícil professor? – foi Henrique quem perguntou.

- Pra quem estudou, não.

- Vou sentar perto de você Marina. – Gustavo como sempre, idiota.

- Você não vai a lugar nenhum Gustavo. Deixa a menina quieta. Se você não estudou, ela não tem culpa.

- Você não acha que defende a Marina demais não, professor? – Priscilla, uma menina que tá sempre junto dos outros dois, perguntou.

- Não. Eu também defendo o Felipe. A Marta. Só sou justo com meus alunos, é diferente. Agora silêncio, e boa prova.

Entreguei a prova e Marina logo começou a fazer.

Espero que ela não ache difícil, a prova ficou bem pertinente com o que viemos estudando durante esses dias.

A verdade é que eu estava rezando pra ela tirar nota boa. As coisas amenizaram entre a gente, mas eu continuo querendo muito comer ela e quase posso jurar que ela também tá louca pra dar pra mim. A gente só esconde isso.

Ela resolvia rápido as questões, parecia nem pestanejar com a matéria. Isso me deixou satisfeito. Não sou um professor tão ruim afinal.

Só vi uma expressão de dúvida em seu rosto em duas questões, mas aparentemente ela conseguiu fazer.

A turma tinha 50 minutos pra fazer a prova e ela fez em 40.

Quando veio me entregar, eu intercalei entre olhar pra ela, corrigir uma prova que estava em minha mão e vigiar os alunos.

Ela deixou a prova na minha mesa e eu sorri. Enquanto ela voltava pro lugar, deixei a prova que tinha em mãos de lado e comecei a corrigir a dela. Eu estava nervoso e acho que ela também.

Qualquer nota abaixo de 8 e eu nem sei o que o pai dela faria com ela.

Eu corrigia atento, mas em momento nenhum deixei de prestar atenção na Priscila passando cola pro Gustavo.

Fingi que não estava vendo por um tempo, mas já dei colher de chá demais.

- Gustavo e Priscila, prova na minha mesa agora.

- Eu não acabei não professor.

- Agora!

Vi Mari reprimir uma risada e tive que me controlar pra não rir também.

Quando o sinal tocou e o último aluno entregou a prova eu olhei pra ela e dei um sorriso safado, mas por dentro eu estava preocupado. Ela tirou oito porra. Que comecem as provocações.

Como a aula tinha acabado, juntei minhas coisas e saí.

Fui dar aula em outra turma e na vaga eu corrigi as provas dos outros alunos.

Quando o sinal do intervalo tocou eu já tinha corrigido e dado nota em todas. Deixei a da Marina por último pra ser entregue. Nicolas putão despertando em 3... 2... 1.

Fui pra sala dos professores e lá estava meu pai, todo sorridente.

- E essa felicidade toda aí? – perguntei.

- Quer apostar na mega sena não?

- Por quê?

- É uma menina.

- Sério? Caralho. Quando foi que descobriram e porque não me contaram antes?

- Ontem. A gente foi lá fazer a consulta de rotina do pré-natal. É uma menininha bem grandinha.

- Parabéns pai. Qual vai ser o nome dela?

- Deixamos pra você escolher, já que desde o início você sempre disse que seria uma menina.

- Me sinto lisonjeado. – pensei um pouco. Desde o anúncio da gravidez um nome vinha circulando na minha mente – Maria Fernanda.

- Algum motivo especial?

- Sonhei que ela se chamava assim há uns dias atrás.

- Nome decidido então. Passa lá em casa, sua mãe quer falar com você.

- Tá certo.

Ficamos ali conversando um tempo e logo o sinal tocou de novo. Eu dei mais uma aula e depois fui pra sala de música. Eu não tinha nada planejado então comecei a tocar a primeira que me veio à mente.

- Quando você fica ao lado de uma pessoa

E ela mesmo em silêncio lhe faz bem

Quando você fecha os olhos

E no pensamento está

Fotografado o rosto desse alguém

Quando estiver no dia triste

Basta o sorriso dela pra você ficar feliz

Quando se sentir realizado

E dizer que encontrou o bem que você sempre quis

Quando chorar de saudades

Quando morrer de ciúmes

Quando sua sensibilidade identifica o perfume

Isso é amor, tá rolando amor

É o encontro de metades, a rosa e o beija flor

Isso é amor, tá rolando amor

É o encontro de metades, a rosa e o beija flor

Isso é amor, tá rolando amor

É o encontro de metades, a rosa e o beija flor

Isso é amor, tá rolando amor

É o encontro de metades, a rosa e o beija flor

Oh, oh, oh é amor, é o encontro de metades

Oh, oh, oh é amor, é o encontro de metades

A rosa e o beija flor

Toquei mais algumas músicas e logo o sinal tocou. Peguei minhas coisas e voltei pro terceiro ano. Entrei na sala e os alunos já me encheram de perguntas.

- Professor o que vai fazer com a minha prova? – Priscila.

- Já corrigiu? – Henrique.

- Corrige aí prof. – Leonardo.

- Calma gente. Eu já corrigi todas, só falta registrar a nota. Eu vou anotando aqui e vocês vêm pegando.

Eles concordaram e eu comecei a registrar as notas e chamar os alunos. Alguns tiraram notas ótimas, outros só a média e a maioria afundaram. A maior nota?

- Marina. Parabéns. Tirou a maior nota da sala.

Ela pegou a prova e assim que viu a nota me devolveu o sorriso malicioso. Como ela estava de costas, ninguém viu.

- Obrigada.

Isso vai ser muito bom.

Depois de entregar as provas e fechar as notas eu dei 10 minutos de aula e o sinal tocou.

Hora de provocar.

A turma foi saindo aos poucos e quando a Marina ia saindo eu fui até ela, fechei a porta e a prensei ela na mesma.

Aproximei meu rosto do dela e nós dois sorrimos.

- Acho que ninguém ganhou no final. – falei.

- Ou os dois ganharam.

- Pode ser. Parabéns menina Mari.

Antes que ela pudesse responder eu ataquei seus lábios e com uma das mãos massageei seus seios.

Foi um beijo foda, mas ela agarrou meu cabelo e me afastou.

- Nick, a gente...

- Shiiii. Mereço recompensa.

Beijei ela de novo. E dessa vez com mais desejo.

Quando nos separamos foi por falta de ar, cinco minutos depois. Eu de pau duro e ela descabelada.

Soltei ela da porta e dei um sorriso perverso, voltando pra minha mesa enquanto ela arrumava o cabelo e as roupas.

- Vamos aluna favorita?

- Já fui querido professor.

Ela saiu da sala e eu fui pouco depois. Cara isso vai ser bom demais. Haja punheta e vídeos broxantes, mas isso vai ser bom.

Peguei meu carro e pra casa dos meus pais. Passei só no shopping pra comprar um presente pra Maria e quando fui ver, comprei metade da loja. Botei tudo no porta malas e fui pra casa deles. Minha mãe vai ficar feliz, eu espero.

Assim que eu cheguei na casa eu entrei e o casal almoçava na cozinha.

- Será que tem espaço pra um professor nessa mesa?

- Meu filho. Ai que bom que veio. – minha mãe sorriu ao me ver.

- Trouxe pra Maria.

Entreguei pra ela as sacolas e ela quase morreu de rir. Eu não estava brincando quando disse que comprei metade da loja.

- Pra que isso tudo filho?

- Eles disseram que entregam o berço e a cômoda amanhã. O guarda roupa não gostei então deixei pra vocês.

- Quem é você e o que você fez com meu filho? – meu pai zombou.

- Iih, posso dar presente pra minha irmã não? Eu hein.

- Claro que pode meu amor. A gente só não esperava.

- Surpreender é sempre bom.

- E esse seu brilho nos olhos aí? Diz que arrumou uma namorada? – eu ri.

- Me poupe mãe. Só estou feliz que eu vou realmente ganhar uma irmã. Olha que coisa linda essa barriga.

- Não sei o que aconteceu com você, mas pode continuar acontecendo sempre.

Aah pode ter certeza que vai paizinho. E como vai.

Me sentei pra almoçar com eles e fiquei ali um tempo antes de ir pra casa.

Assim que cheguei, tomei um banho frio e quando ia decidir o que fazer, meu celular tocou.

~Ligação:

- Tá ocupado?

- Não, por quê?

- Tenho dois convites.

- Manda.

- Meus pais mandaram te chamar pra jantar. Contei pra eles que tirei a maior nota da sala e minha mãe ficou super feliz. Mandou te chamar porque quer agradecer.

- Claro. Quando?

- Hoje.

- Ok. E qual o outro convite?

- Bora se pegar lá na pedra?

- Que isso santinha, deu saudade foi?

- Vai ou não?

- Vou, claro. Estou louco pra te provocar mais.

- Nada disso benzinho. Minha vez. – eu ri.

- Ok. Já, já eu chego lá.

- Ok. Beijo.

- Beijo.

Estou falando que isso vai ser bom. Troquei de roupa e peguei meu celular. Já fui preparado pra voltar com o pau pulsando de tão duro. Mas esse jantar promete. Ah se promete.

Assim que cheguei na pedra, me sentei em um cantinho com mais sombra, e pouco depois ela chegou. Mal dei tempo dela me ver e já fui puxando pro meu colo e beijando.

- De pau duro já?

- Eu estou desde a última aula menina Mari. Agora vem cá, que foi esse convite?

- Você me provocou mais cedo, eu te provoco agora.

Eu sorri e a beijei de novo. Eu a apertava firme na cintura e ela arranhava minha nuca e puxava meu cabelo. Aah que beijo bom papai.

- E esse jantar aí?

- Invenção da minha mãe. Ela diz que ficou encantada com como você é educado e quis ajudar a gente e blá, blá, blá. – eu gargalhei.

- Conquistei teus pais já, agora só falta você ceder morena.

- Nem tão cedo querido.

Eu sorri de novo e a gente se beijou de novo. Isso estava muito bom. Eu nem reparei na roupa que ela usava. Com certeza um biquíni que deixava ela mega gostosa.

- Quando foi que imaginei que ia me pegar com meu professor de física. – riu.

- E eu com a minha aluna nerdzinha. E melhor, só com ela. Aceitei ficar de pau duro e tudo.

- Eu tentei dizer que sou foda querido professor.

- Vou isso saber isso logo, logo, pequena aprendiz.

Ela riu e começou a beijar meu pescoço e morder o lóbulo da minha orelha. Meu corpo se arrepiou inteiro e meu pau pulsou.

- Eu posso ser bem mais profissional do que você pensa querido professor.

- Vou adorar descobrir isso.

Ela riu e eu ataquei seus lábios de novo, descendo chupões fracos por seu pescoço e colo. Ela rebolou no meu pau e eu gemi baixo. Cara, que delícia isso.

Passei minhas mãos pelas costas dela e parei na cordinha do biquíni.

- Posso?

- Tá esperando o que ainda?

Eu ri e puxei a cordinha, desamarrando o biquíni e tirando o mesmo.

O bom dessa pedra é que dali ninguém vê nada. Da até pra transar aqui e ninguém fica sabendo.

Abocanhei o seio esquerdo da Marina e massageei o direito. Enquanto isso ela rebolava e gemia baixinho. Vez ou outra puxando e apertando meu cabelo.

Marina estava excitante demais gemendo assim. Quando eu fui pra desabotoar seu short ela me parou e botou minhas mãos de volta em seus seios, puxando minha boca pra sua.

- Ainda não, queridinho. – ela disse e me beijou.

Eu poderia ficar chateado, mas ainda bem que eu já estava preparado pra isso. Aah menina gostosa, Deus do céu. Pai, mãe, me perdoem. Mas eu vou comer minha aluna sim.

- Gostosa.

- Eu sei.

Eu ri e dei uma apertada forte na bunda dela, o que a fez dar um pulinho, que meu amigo gostou bastante, e rir.

- Deixa eu ir dar um mergulho se não, eu não respondo por mim.

- Perdendo a linha com a pequena aprendiz professor?

- Muito. – ela riu alto.

- Ele admitiu.

- Você também, só que gemendo. Gatinha.

Mordi o lábio inferior dela e ela riu, saindo de cima de mim logo depois.

Levantei de onde estava sentado e tirei minha bermuda. Enquanto Marina ajeitava o biquíni. Pulei como sempre fiz e sentir a água do mar foi extremamente refrescante pro meu corpo que estava quente.

Quando voltei à superfície Mari estava tirando o short. Gostosa!

- Acha que eu consigo chegar aí pulando?

- Tá maluca? Não vai pular não. Você quase se machucou feio nesse treco.

- Já superei aquilo. Sério, vou pular. Me segura hein, pelo amor de Deus. Eu não sei nadar.

- Vem então, teimosa.

Ela sorriu e correu, pegando impulso pra pular o mais próximo de mim possível.

Assim que ela bateu na água, eu mergulhei e a puxei pra mim. Voltamos à superfície e ensinei ela como manter o equilíbrio pra não afundar nem afogar.

- Cara, que maneiro isso.

- Você é louca morena.

- Bastante. – ela riu.

- Ei, quer aprender a nadar?

- Me ensina?

- Começa assim ó...

Comecei a tentar ensinar ela e ficamos um tempão assim, até que ela conseguiu sozinha.

- Eu consegui. Aah chupa mundo, eu consegui.

Eu ri e a puxei pela cintura, colando nossos lábios. Ficamos boa parte da tarde ali. A gente quase sempre estava se beijando ou se provocando.

Quando a tarde foi caindo, voltamos pra pedra e nos sentamos de novo. Dessa vez ela ficou entre minhas pernas, de lado.

- Nick?

- Hum?

- Tu vai ficar chateado se eu fizer uma coisa?

- Depende. É o que?

Ela se ajeitou ficando de frente pra mim e baixando minha bermuda e sunga, fazendo meu membro pular pra fora.

Ele já não estava mais tão duro, por causa da água gelada, mas ainda estava em meia bomba.

- Dá pra fazer um estrago bom hein? – ela abriu um sorriso malicioso e eu gargalhei.

- Dá sim. Vai fazer o q... puta que pariu.

Ela botou meu membro na boca e chupou só a cabecinha. Caralho. Porra. Puta merda. Que boca meu Pai eterno.

- Porra...não para.

Botei a mão na cabeça dela e afundei sua boca em meu pau. Meu Deus do céu. Onde ela aprendeu a fazer isso? Caralho.

Eu gemia rouco e mordia os lábios pra tentar não xingar ela. Quando eu gozei na boca dela ela deu uma última chupada e me olhou.

- Gostou?

- Porra. Ai caralho... Marina do céu. Onde aprendeu a fazer isso?

- Eu disse que posso ser bem mais profissional do que você pensa.

- Seja profissional assim sempre. Nossa... uau. – ela riu.

- Eu não ia deixar você gozar, mas não me aguentei. – riu travessa – Agora guarda isso.

Eu ri e ajeitei meu pau dentro da roupa de novo. Se eu já a queria, agora eu quero dez mil vezes mais.

- Estou louco pra descobrir o quão você pode ser profissional sabia?

- Uhum.

Ela sorriu safada e eu a puxei pra um beijo.

Aah, que mulher! Isso na cama desse ser... Meu Deus.

Esse beijo foi mais um daqueles em que ela fica descabelada e eu de pau duro. De novo.

- Acho que agora já podemos ir. Temos um jantar hoje.

- Vai rolar boquete de novo?

- Claro que não! Meus pais vão estar lá.

- Aff. – ri – Vamos então. Mas faz um favor?

- O que?

- Use saia.

Fui pra casa tomar um banho e me arrumar pro tal jantar. Meu corpo ainda conseguia sentir todos os efeitos do boquete perfeito que Marina tinha feito em mim. Todo os pelos do meu corpo ficavam arrepiados só de lembrar.

Assim que fiquei pronto, enrolei um pouco só pra esperar a hora passar, e quando já estava quase na hora marcada, eu segui pra casa da minha pequena aprendiz.

Quando cheguei, fui lindamente recebido por uma Marina incrivelmente gostosa.

- Boa noite professor.

- Ham... Nicolas. – ela riu – Boa noite.

- Entra.

- Oi Nicolas. – Luiza me cumprimentou – Olha já vou me desculpando, Fernando não pôde vir. Ficou preso no trabalho.

- Tudo bem. Eu posso voltar outro dia se quiser.

- Não, imagina. Fica. Marina faz sala pra ele, eu vou tomar banho. – Mari assentiu e ela saiu.

Quando ela sumiu do meu campo de visão, puxei Marina pra cozinha e já fui tacando o maior beijão nela. A sentei na mesa e coloquei minhas mãos firme suas coxas, subindo por dentro da saia.

- Se controla caramba. – ri, sentindo seu corpo arrepiar com os beijos que eu espalhei pelo seu pescoço – Minha mãe está ai.

- Você está muito gostosa nessa roupa.

- Valeu. Mas pra que a saia?

- Pra isso.

Eu botei uma mão por dentro dela e fui direto no seu clitóris. Ela mordeu forte os lábios pra reprimir um gemido. Botei sua calcinha de lado e comecei a massagear.

Ver a Marina gemer com meu toque foi a melhor coisa. Penetrei dois dedos nela e continuei massageando o seu ponto sensível com o polegar. Ela já estava molhadinha e eu adorei isso.

- Nico...

- Hum?

- Pa... para.

- Tá ruim é?

- Tá bom... aah... demais. – eu ri e dei um chupão em seu pescoço.

Ela reprimiu um gemido mais alto e senti sua intimidade contraindo. Seu líquido escorreu pelos meus dedos e eu sorri satisfeito.

Tirei os dedos de dentro dela e ela deixou a cabeça cair em meu ombro. Lambi meus dedos sentindo o gostinho doce dela e a desejei ainda mais. Dei alguns beijos em seu pescoço e depois mordi sua orelha.

- Você é muito gostosa menina Mari.

Me afastei dela e deixei ela se recompor. A cara dela era ótima.

- Eu vou... matar você.

- Se for de prazer pode. E se eu fosse você dava uma ajeitada no cabelo. Está meio bagunçado. – ri.

- Idiota.

Ela foi correndo pro quarto dela e eu fui pra sala.

Nunca pensei que isso daria tão certo. Marina apareceu cinco minutos depois, toda arrumada de novo. Sentou no sofá e ligou a tv.

- Já te disse que está linda assim?

- Você também está um gatinho.

Eu ri e quando fui dar um beijo nela, ouvi os passos da mãe dela se aproximando.

- Desculpa Nicolas. Essa correria de sair do trabalho e vir pra cá é puxada. Desculpa te fazer esperar.

- Não precisa se preocupar dona Luiza. Eu fiquei aqui falando sobre as coisas da escola com a Marina. Sua filha se dedicou muito viu. Tá de parabéns.

- Obrigada.

- É uma menina muito inteligente. Tem futuro. Já disse pra ela que vou levar minha irmã nela quando ela se tornar pediatra. – Luiza riu.

- É irmã mesmo então?

- É sim. Minha mãe soube ontem e meu pai me contou hoje de manhã. Foi engraçado. – ri – Fui comprar um presente pra ela, comprei metade do enxoval. Até berço eu comprei.

- Que bonito isso. Sempre quis dar irmãos pra Marina, mas nunca tivemos condições.

- Entendo.

Ficamos um tempão ali conversando.

O jantar foi super tranquilo e a mãe da Mari cozinha super bem.

Quando saí de lá já eram quase 00:00 e o pai da Mari ainda não tinha chegado. Fui pra casa todo sorridente. Esse lance de provocar é bom demais.

Assim que cheguei no meu apê eu fui tomar outro banho frio e depois me deitei pra dormir.

            
            

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