Capítulo 7 Primeira Vez

Depois do nosso banho eu e a Mari nos vestimos e deitamos na cama. Dessa vez eu peguei um dos remédios dela, que era um creme, e passei.

- Por favor, não me chuta. – pedi.

- Vai doer tanto assim?

- Provavelmente. Você não está conseguindo nem andar.

- Vai com calma então.

- Eu só não tenho calma na hora do sexo. Fora isso, eu sou a calma em pessoa. – ela riu.

- Ok, quando eu melhorar eu tiro a prova disso.

- Resolveu ceder é?

- Você está merece... Aaai. Caralho. Cuidado.

- Mas eu nem apertei direito.

- Mas doeu!

- Deixa eu tentar de novo.

Tentei de novo e ela fez careta, mas não gritou. Continuei fazendo assim até que deu o tempo que pede no vidro do creme. Depois só passei a mão, de leve, acariciando, e encarei seus lábios.

- Pode me beijar. Eu deixo. – eu sorri e a beijei.

Não foi com tanta calma e nem com tanta ferocidade. Foi um beijo comum. Como os que a gente deu no dia que fomos à praia.

Ela, como santa que é, arranhou minha nuca, me fazendo arrepiar todinho.

- Isso é covardia morena. – ela riu da minha desgraça.

- Eu sei.

- Eu ainda posso te masturbar se ficar fazendo isso.

- Não vale, eu mal consigo mexer a perna.

- Então não provoca, gatinha.

Puxei o lábio inferior dela entre os dentes e depois dei um selinho.

- Nick, se a gente não tivesse se conhecido, como será que seriam as coisas?

- Não sei se quero descobrir. Você foi importante, não me arrependo.

- É eu também não. Você beija bem pra caralho. Foi uma boa escolha.

- Igualmente.

- Nick você já se apaixonou?

- Não. Não acho que seja pra mim isso.

- Por quê?

- Não sei dizer. Acho que eu não sirvo pra me dedicar a uma pessoa.

- Você está servindo direitinho pra mim. – eu a olhei. Que ela quer dizer com isso?

- Não entendi.

- Esquece.

Ai meu Deus!

Será que ela está pensando que eu posso... e agora?

- Vamos assistir um filme.

- Uhum.

~16 dias depois - 21 de abril de 2017

Hoje é sexta. Estamos caminhando pro fim de abril e nada do pai da Marina acordar.

Ela está toda aflita com ele e eu com ela. O médico disse que dentro de 15 a 20 dias a mãe dela sai do hospital e aí a gente não vai mais dormir junto, nem se pegar antes, durante e depois do banho.

A gente não transou ainda, mas ela já está melhor. Voltou a andar e segunda já vai voltar pra escola. Hoje de manhã deixei ela no hospital e vim pra escola.

- Como estão os pais da Marina? – meu pai perguntou.

- A mãe dela sai do hospital dentro de 20 dias e o pai nem sinal ainda.

- Ah. Sua mãe viajou. Foi pra Angra.

- Enquanto ela não pedir desculpas pra Mari, eu só quero falar com ela quando minha irmã nascer.

- Filho perdoa sua mãe. Ela não fez por mal.

- Não se ela não pedir perdão.

- Ok. Tudo bem. Mudando de assunto, a reforma da casa já está quase pronta.

- Ah que bom. Porque logo, logo a mãe dela sai e tem que estar tudo pronto.

- Sim. Bonito o que você está fazendo pela menina e a família dela. Desembolsou o seu dinheiro pra reformar a casa e tudo.

- Só consegui fazer isso afirmando que receberia tudo depois. Não vou cobrar obviamente, mas é a condição deles.

- E os agiotas?

- Presos e prestes a serem condenados.

- Que ótimo. Estou indo pra casa tá?

- Uhum. Vou buscar a Marina no hospital. Deixei ela lá fazendo os últimos exames e com a mãe.

- Ok. Manda um abraço pra Marina.

- Mando sim.

Me despedi dele e fui pro hospital. Marina me esperava na porta então nem precisei entrar.

Assim que ela entrou no carro eu a puxei pra um beijo.

- Como ela está?

- Bem melhor. Tiraram o gesso do braço dela.

- Ah, que ótimo. E você?

- Novinha em folha de novo.

- Amém Senhor. – ergui as mãos pro alto e ela riu.

- Vamos? Estou morrendo de fome.

- Partiu.

Resolvi fazer uma coisa diferente hoje. Mudei a rota e segui em direção à praia.

- Esse não é o caminho da sua casa.

- Não. Vamos almoçar fora hoje.

- Aí que legal! – eu ri.

- Gosta de comida japonesa?

- Sei lá, devo gostar. Nunca comi. – ri.

- Vai comer hoje então.

Chegamos perto do restaurante que ficava perto da praia e ela saiu toda sorridente. Esse sorriso ultimamente tem iluminado meus dias. Acordo e beijo ele todas as manhãs.

- Ei garota propaganda da Colgate, vamos? – ela riu.

- Idiota. – eu ri, peguei na mão dela e nós entramos.

Ultimamente eu estou assim, nem ligo se vou encontrar alguém da escola ou pais de aluno. Beijo ela em público, ando de mãos dadas e tudo mais. Ela também não se importa muito, então...

Pedi a recepcionista uma mesa e ela nos encaminhou. Logo o garçom veio nos atender e, como a Mari não conhece a comida, eu nem peguei cardápio, só pedi.

Quando ele saiu eu olhei pra Mari e ela sorria mais ainda.

- Sempre passei por aqui e vi esse lugar. Eu queria parar e comer, mas a gente quase nunca comia fora e quando comia era cachorro quente.

- Desejo realizado senhorita Mendez. – ela riu.

- Mais um né. – sorriu – Sabe Nick, ultimamente você tem parecido um príncipe. Meio pervertido, mas um príncipe.

- A gente sempre dá o nosso melhor para as pessoas que a gente gosta, menina Mari. Tenho me esforçado pra isso.

- Isso não é bom.

- Por quê?

Ela me encarou por alguns segundos e depois baixou a cabeça.

- Eu sou só uma menina Nick. Mais madura que a maioria, mas ainda sou uma menina.

- Eu não te vejo como uma menina.

- Mas eu sou. E... qualquer menina... acho que qualquer mulher, não sei, mesmo as mais desapegadas, feito eu, se... sei lá, o jeito que você me trata, me fez...

Eu sei exatamente o que ela queria falar. Nunca estive apaixonado por ninguém. Não sei como é, o que se sente. Mas eu acho que um certo cupido moreno de cabelos castanhos compridos e olhos que poderiam ter uma constelação inteira me achou.

Mudei de lugar e me coloquei ao lado dela. Ela me olhou surpresa e eu segurei seu rosto entre as mãos, acariciando o mesmo.

- Mari... eu...

Quando eu ia falar o garçom apareceu com meu pedido. Fala sério não podia demorar mais cinco minutos? Que filho da puta. Quando ele saiu, eu bufei.

- Ele cortou o clima. – ela riu sem graça.

- É. Vamos comer.

Eu assenti e nós começamos a comer. Bom, eu comecei. Quando lembrei que ela não sabia comer com os palitos eu quase engasguei pra não rir.

- Desculpa. É assim ó. – peguei os palitos dela e mostrei como se fazia.

Ela tentou depois e com muito custo conseguiu. Senti meu celular vibrar e quando vi era mensagem do Pablo, um colega meu.

~Mensagem:

Pablo:

Aí Nick

Vou dar uma festa aqui em casa

Bora?

Nicolas:

Pow mano

Tenho que ver aqui

Pablo:

Bora mano

Sei que tu brigou com os meninos, mas vem

Faz tempo que não te vejo em festa

Extravasa cara

Nicolas:

É que as coisas mudaram um pouco Pablo.

Mas se der eu vou sim

Pablo:

Falou

Mas tu tá ligado que não vai se arrepender

Vai vim só as tops

Te espero aqui

Guardei o celular e olhei pra Mari. Será que ela aceita ir?

- Que foi?

- Vai rolar uma festa na casa de um colega hoje.

- Você vai?

- Você vai? – devolvi a resposta.

- Não sei. Isso é um convite?

- Uhum.

- Ah. Nada contra uma festa. Faz tempo que não vou em uma.

- Então nós vamos.

Ela sorriu e eu dei um selinho nela. Depois que acabamos de comer eu paguei e a conta e sai com ela dali.

- Quer fazer o que?

- Praia.

- Nossa pedra?

- Pode ser.

- Então vamos.

- Mas nós vamos assim? – ela apontou para as nossas roupas.

- Você já veio pior morena. – ela riu.

- É verdade.

Peguei a mão dela e atravessamos a rua, indo direto pra nossa pedra. Como sempre estava vazia e tinha sombra.

Me sentei ali e Mari se colocou entre minhas pernas, mas virada pro mar.

- Nick o que você ia falar? Lá no restaurante? – eu respirei fundo.

- Eu... não sei explicar. Acho que, colocando nas nossas palavras, a pequena aprendiz domou o professor.

Ela se virou pra mim num pulo e sorriu. Um sorriso largo, alegre, sincero. Eu nunca fui muito de clichês, mas esse sorriso dela acabou me fazendo sorrir também.

- Tá falando sério?

- Uhum. Eu não sei como é se sentir apaixonado, mas... ah... não sei. Só sei que cada beijo seu me desmonta. Cada sorriso me desmonta. Eu nunca gostei muito de clichês, mas é assim que eu me sinto. Já estou lamentando dormir sem você e você ainda nem foi embora. Eu estou parecendo um adolescente falando assim.

- Você tá lindo falando assim.

Eu ri e a puxei pra um beijo calmo. Marina, Marina, que foi que você fez comigo, Marina?

Ficamos boa parte do tempo assim se beijando, se descobrindo. Quando deu umas quatro horas nós voltamos pra casa e fomos tomar um banho pra poder ir pra festa.

Espero que nada estrague esse dia, ele foi especial.

Mari colocou uma roupa que me deixou louco. Uma saia curtíssima branca e um cropped que só tampava os seios praticamente, preto.

- Tu tá gostosa pra caralho, mas tu vai assim?

- Uhum. E vou dançar muito. – ela disse terminando de colocar os brincos – E beber muito.

- Você bebe?

- Só em festas que eu não pago, nem entrada e nem bebida. Não bebi na do Gustavo porque você estava lá.

- Convivendo e conhecendo. – ri – Vai dançar só perto de mim pra ninguém chegar em você.

- Ciúmes, querido professor?

- Sim. – falei sem nem hesitar – Não vou deixar ninguém relar a mão em tu.

- Tá, mas você vai ficar de pau duro.

- Querida, eu já estou de pau duro desde que te vi com essa roupa. – ela riu alto.

- Safado!

- Gostosa!

Puxei ela pra um beijo bem quente e depois deixei ela terminar de se arrumar.

Quando ela acabou já eram oito horas e eu só peguei minha chave e carteira. Nem celular vou levar. Não quero ninguém me incomodando.

Enquanto dirigia até a casa do Pablo botei minha mão na coxa da Mari e fiquei subindo e descendo ela, dando leves apertadas.

- Que safado gente. – ela riu.

- Nem vem, agora eu posso.

- Pode é?

- Posso. – pisquei um olho pra ela e ela riu.

Assim que chegamos na casa do Pablo, eu estacionei e nós entramos. Obviamente eu entrei de mãos dadas com ela, porque ela estava gostosa demais e com certeza as pessoas vão olhar.

Não demos nem dois passos direito e Pablo já veio ao nosso encontro.

- Nicolas! Que bom que veio cara.

- Eai Pablo!

- Wow. E essa gata aí? Quem é?

- Minha namorada. – falei com uma propriedade que eu não tinha – Marina, Pablo. Pablo, Marina. Se olhar muito eu te capo.

- Namorada? Moleque. Que milagre foi esse? – eu ri.

- Você já disse bem. Foi um milagre mesmo. - ele riu.

- Felicidades aí. Fiquem à vontade. Seja bem-vinda Marina.

- Obrigada.

Ela sorriu tímida e Pablo saiu.

Entramos indo direto até o bar.

- Vai querer o que?

- Sei lá. O que me sugere?

- Uma vodka e um whisky 18 anos por favor. – pedi ao carinha que estava no bar

O barman assentiu e foi pegar o que eu pedi. Ele botou os dois copos no balcão e eu entreguei o whisky pra ela.

- Já sabe até o que eu gosto. – Marina brincou, pegando o copo.

- Seus olhos brilharam com o meu, morena. Eu sei que você gosta.

Ela riu e deu um gole na bebida. Fomos mais para o meio da pista e a Mari começou a dançar.

- Pra mim você pode rebolar ok? – falei em seu ouvido e ela riu.

- Só pra você que eu posso rebolar? – perguntou com uma voz manhosa e safada ao mesmo tempo.

- É. Só pra mim.

Ela riu e eu a abracei pela cintura, dando um beijo gostoso nela.

Começou a tocar um funk e ela rebolava toda gostosa pra mim. Meu pau chegou a pulsar.

Vez ou outra a gente dava uns beijos com direito a aperto de bunda, puxão de cabelo e arranhão na nuca.

Começou a tocar "Deu Onda" e ela começou a rebolar sarrando no meu pau. Nem preciso dizer que eu fiquei louco. Depois tocou "a danada sou eu" e ela continuou rebolando.

Em determinado ela chegou em meu ouvido e cantou um pedaço da música.

- Quem é? Que só de rebolar te enlouqueceu?

Eu ri e a puxei pra outro beijo.

Quando nos separamos demos um último gole em nossas bebidas e, assim que levantei meu olhar, vi o Bruno, o Brenno e o Caio olhando pra gente.

Meu sorriso sumiu junto com a chegada lembrança daquela maldita aposta.

Eles conversavam um com o outro, mas ambos sustentando meu olhar.

- Nick?

- Hum? – voltei a olhar pra ela.

- Está tudo bem?

- Uhum.

- Tem certeza? Ficou sério de repente.

- Vi pessoas que eu não queria ver. Mas nada que vá atrapalhar nosso dia. – voltei a focar nela e a beijei.

Marina dançou mais três músicas e eu tentando a todo custo focar só nela. Nada vai estragar essa noite. Nada. Nem eles.

Depois de um tempo dançando ela parou e laçou os braços no meu pescoço.

- Estou com sede.

- Tá, bora lá pegar mais bebida.

- Bora, mas eu posso ir no banheiro primeiro? – eu ri.

- Sozinha? Nem fodendo. Vou te esperar na porta, vamos lá.

- Adorando conhecer seu lado ciumento. – eu ri.

- Ainda não me viu com ciúme docinho.

Ela riu e nós fomos até o banheiro feminino. Tinha gente se pegando pra todo lado, e até gente transando tinha ali. Chegou uma mulher perto de mim já passando a mão. Aff.

- Sozinho gatinho?

- Não, ele tá com a namorada dele. Tira a mão. Obrigada.

A mulher saiu sem graça e eu puxei marina pra um beijo.

- Mano, tu já provocou umas dez separações aqui.

- Não tenho nada ver com isso. Único que eu tô pra provocar aqui é você.

- E consegue viu? Ce é loko. Tu ta gostosa demais garota. – ela riu e me beijou de novo.

Depois disso fomos pro bar e pedi o mesmo de antes. Hoje não estava muito a fim de ficar bêbado, já que eu quero curtir a Mari, então acho que vou ficar só nas duas vodcas mesmo.

- Ei, – Marina chamou minha atenção – aqueles ali não são os seus amigos?

- Eu não tenho mais amigos Mari. É só você e eu, eu e você.

- O legal é que nós não somos namorados e estamos parecendo um casal.

- Porque somos um casal. Não oficial, mas somos um casal. – essa propriedade eu tinha pra falar.

A gente era um puta casal foda.

Ela abriu mais um sorriso largo e atacou meus lábios. Eu apertava seu corpo ao meu pela cintura e ela puxava minha nuca mais pra ela.

Começou a tocar uma música mais romântica e mais lenta. Mari amou.

- Vamos dançar? Por favor. – tenho certeza que o gato de botas tem uma irmã.

- Bora morena.

Fomos pra pista e ela entrelaçou as mãos em meu pescoço e eu abracei a cintura dela. Começamos a dançar lentamente, como o ritmo da música pedia.

- Momento clichê agora. Você está linda sabia?

- Você também.

Dei um selinho nela e ela deitou a cabeça em meu peito.

- Seu coração está acelerado.

- Efeito Marina. – ela riu.

- Acho que tem mais coisa que pulsa por mim aqui sem ser o teu pau.

- Estou achando isso também viu? – ri – Ele sempre fica assim quando estou contigo.

- Awwwnt! Que fofinho.

- Não zoa porra. Eu estou tentando.

- Foi mal. – nós rimos.

Continuamos ali dançando. Quando os três fulanos fizeram menção em vir até nós, eu fiquei um pouco mais alerta.

- Morena?

- Hum?

- Vamos pra casa?

- Mas já?

- Tem homem demais te olhando e tem gente que eu não quero ver vindo falar comigo. Não estou afim de me estressar hoje.

- Tudo bem. Eu cansei mesmo. – deu de ombros – Te provocar cansa.

- Você não sabe como eu posso te cansar morena. – ela riu.

- Sei sim. – ela abriu um sorriso safado e já foi me puxando pra saída da casa.

Assim que chegamos no meu carro, vi um casal se pegando encostado nele. O cara estava quase fodendo a mulher ali.

Destravei o carro e isso fez barulho que os assustou. Eles se afastaram muito sem graça, mas eu deixei de lado e nós entramos. Dei partida e antes mesmo de chegar na avenida, Mari começou a me provocar - de novo.

Ela passava a meu ela minha orelha e nuca, me deixando arrepiado.

- Isso é covardia Mari.

- Covardia é isso aqui.

Ela mordeu o lóbulo da minha orelha e me deu um beijo no pescoço. Eu não estava me aguentando então tive que provocar de volta. Botei a mão por dentro da saia dela e comecei a massagear seu clitóris.

- Aah Nick... não vale.

- Vale sim. – sorri.

Ficamos nesse jogo de provocações até eu estacionar na garagem do prédio. Mari chegou a gozar com meus toques e nem preciso dizer que ela fez questão de gemer no meu ouvido.

- Quero ver o estrago que tu sabe fazer. – ela falou.

- Seu desejo é uma ordem.

Assim que entramos no elevador a pegação já começou. Prensei ela na parede e ataquei seus lábios, descendo pro pescoço vez ou outra.

Quando ele abriu no meu andar peguei ela no colo e fui beijando-a até a porta.

- O segurança deve estar amando essa putaria nossa.

- Foda-se o segurança. Eu só quero saber de você essa noite.

Ela sorriu e voltamos a nos beijar. Entramos no meu apê assim, aos beijos. Botei a Mari no chão só pra trancar a porta e conseguir chegar no quarto, mas assim que entramos ela me puxou pelo cós da calça e me jogou na cama. Uma cara de safada que só por Deus.

Ela sentou em cima de mim e tirou minha camisa, arranhando meu abdômen logo em seguida. Tirei a blusinha dela e joguei pra qualquer canto, passei minha mão por entre os cabelos dela e puxei, trazendo-a pra um beijo mega quente. Marina rebolou daquele jeito que sempre faz e eu gemi.

Suas unhas rasgavam meu abdômen e com minha outra mão eu apertei forte sua bunda.

Ela soltou minha boca e desceu pro pescoço, dando um chupão ali.

Ela saiu de cima e desabotoou minha calça, puxando a mesma pra baixo junto com a cueca, meu pau estava duro pra caralho e pulsando de tanto tesão.

Mari o segurou com delicadeza e deu uma masturbada de leve antes de começar a chupar a cabecinha. Eu gemi alto com isso.

Ela foi afundando a boca aos poucos e chupava cada vez com mais vontade. Em determinado momento ela continuou com a mão e começou a chupar minhas bolas.

- Puta que pa... aah caralho. Marina, aí não... porra.

Ela riu e voltou a chupar meu pau, que agora estava até latejando. Gozar depois disso foi um pulo. Ela deu uma última chupada pra limpar e depois voltou a sentar sobre mim.

Deitei ela na cama com certa brutalidade, mas ela sorriu. Comecei a dar vários chupões nela e fui descendo até a barra da saia. Tirei a mesma, e rasguei a calcinha em seguida. Essa seria a primeira vez que eu faria um oral nela e eu mal podia esperar.

Caí de boca e já chupando forte, fazendo ela gemer e se contorcer.

Eu estava dedicado a dar a ela um oral de respeito, então tentava fazer movimentos perfeitos com a boca e ela se contorcia, me mostrando que eu estava no caminho certo.

Segurei com força a coxa dela e comecei a chupar mais forte. Marina gritou ao sentir dois de meus dedos a penetrando. Ela arqueou as costas, e tentava dissipar o prazer que sentia de todas as formas possíveis. O lençol rasgou.

Senti o corpo relaxar dela e tirei os dedos de dentro dela, chupando os mesmos logo em seguida.

Subi, me encaixando no meio de suas pernas e a beijei sem aviso algum.

Meu pau sarrou na entrada dela e eu gemi baixo. Eu queria estar logo dentro dela, então parei de perder tempo.

Soltei a boca dela e me estiquei pra pegar uma camisinha no criado. Rasguei o pacote com os dentes e coloquei, a penetrando devagar logo em seguida.

Puta que pariu. Que delícia isso.

Marina gemeu alto quando sentiu meu pau por completo dentro dela.

Segurei na cabeceira da cama e comecei a me movimentar aos poucos, enquanto ela se acostumava, até estar entrando rápido e com força.

Vários palavrões saíram de ambas as bocas enquanto eu seguia um ritmo frenético. Eu esperei pra caralho por isso.

Marina gemia alto também, e essa era a melhor visão que eu teria dela em toda minha vida.

As bochechas rosadas, a boca entreaberta e os gemidos saindo livres. Gostosa do caralho.

Soltei a cabeceira da cama e apoiei um dos braços no colchão. Entrelacei nossas mãos com a outra e ataquei seus lábios.

Com a mão livre Marina arranhou minhas costas de cima abaixo e isso me fez acelerar mais.

Senti ela se contrair e eu gozar, me levando junto com ela. Deixei o peso do corpo cair sobre ela logo em seguida.

- Caralho. – ela exclamou.

- Isso foi muito bom.

- Eu quero mais.

- Quem não quer mais?

Eu ri e sai de cima dela, tirando a camisinha usada e pegando mais três no criado.

Essa noite vai ser foda.

Botei a outra camisinha e quando fui penetrar nela, ela me jogou na cama e sentou sobre mim, deslizando em cima do meu pau e gemendo com isso.

Marina começou a se movimentar devagar, subindo e descendo, quicando e rebolando e eu dei um tapa estalado em sua bunda, segurando firme a mesma.

Ela apoiou as mãos em meu abdômen, onde vez ou outra arranhava, e acelerou os movimentos.

Soltei sua bunda e apertei forte um de seus seios, fazendo ela dar uma sentada forte. Um PUTA QUE PARIU bem grande pra essa menina. Que gostosa meu Deus do céu!

Vai quicar gostoso assim lá no meu pau, puta merda.

Ela não precisava de uma ajuda minha que fosse, fazia tudo perfeitamente bem e sozinha. Quando ela deu a última sentada eu não aguentei e gozei de novo.

Ela deitou sobre mim e voltou a me dar chupões no pescoço e eu apertei forte a bunda dela.

- Gostosa.

- Sua gostosa. – um arrepio percorreu meu corpo.

- Só minha.

Virei a gente na cama e voltei a beijar ela. A noite inteira era pouco pra nós dois.

Troquei de novo a camisinha e botei ela de quatro pra mim. Ela empinou aquela bunda gostosa dela de um jeito que eu mal tive tempo de raciocinar e já estava entrando nela com força de novo.

Marina gemia alto e rebolava em meu pau, como se pedisse mais. Dei um tapa em sua bunda e ela gritou, empinando mais e rebolando mais.

Acelerei meus movimentos e não demorou pra ela gozar de novo, soltando mais um grito com isso. Voltei a deita-la na cama e a penetrei de novo alcançando o meu próprio ápice. Três em menos de duas horas. Mas é uma gostosa mesmo!

Me joguei do lado dela. Nossos corpos extremamente molhados de suor e nossa respiração muito descontrolada.

- Caralho. – soltei depois de alguns minutos.

- Gostou?

- O que? Você é... nossa... sem palavras cara.

- Eu disse que poderia ser mais profissional... do que você pensa.

- Amei descobrir isso. – sorri.

- Você fode bem pra caralho... também.

- Uma transa nunca deu tão certo.

- Dizem que... com sentimento é mais gostoso. – a voz dela agora era quase um sussurro.

- Disseram certo... porque isso foi perfeito... e eu estou completamente apaixonado por você.

Antes que ela pudesse falar qualquer coisa eu a beijei de novo e já fui pegando no colo e levantando. Tomamos um banho cheio de carícias e mãos bobas, mas acho que nenhum de nós aguentava mais nada.

***

~ 22 de abril de 2017

- Acho que depois dessa noite nós vamos ser expulsos do prédio. – falei, assim que nos deitamos, já de banho tomado, e ela riu.

- Eu estou acabada.

- Cara, – me virei pra ela – por que não fizemos isso antes? Troço bom do caralho.

- Porque tinha que ter coisa a mais, além de só sexo. Você até admitiu que está apaixonado.

- É verdade.

Eu aconcheguei mais o corpo dela ao meu. Lá fora a luz da lua já dava lugar ao calor do sol.

- Nick.

- Hum?

- Eu te amo.

Eu me mexi e encarei seus olhos. Foi isso mesmo que eu ouvi? Ela disse que me ama? Puta que pariu.

Ela levantou o rosto e me encarou de volta. Os olhos dela brilhavam tanto que um céu coberto de estrelas não dava conta. Ela é muito linda. Como ela conseguiu arrancar isso de mim?

- Eu também te amo, Mari. – ela sorriu e me beijou.

Diferente de todos que demos durante toda a noite, esse foi calmo, apaixonado.

Depois disso ela voltou a se deitar em meu peito e eu podia sentir o sorriso no rosto dela.

Eu achava que não diria isso pra ninguém, nunca, e olha eu aqui, dizendo pra uma menina cinco anos mais nova que eu o que a Bruna tentou ouvir em três anos e não conseguiu.

Mundo louco mesmo, e tudo isso por causa de uma aposta. Esse foi o único lado bom disso, me aproximou dela. Só que agora eu estou fodido, porque eu não vou gravar porcaria de vídeo nenhum. Se a Mari sonhar com essa aposta, eu sou um homem morto, mas também não vou expor ela desse jeito. Nem que a gente tenha que fugir pra Cuba, essa aposta eu não cumpro.

***

Na tarde do mesmo dia, eu acordei morrendo de cansado. Meu corpo doía da cabeça aos pés.

Respirei fundo e senti o cheiro dela me invadindo. Estávamos de conchinha agora.

Levantei da cama com cuidado e fui até o banheiro fazer minha higiene. As marcas da noite passada gravadas em meu pescoço e costas. Sorri com isso.

Eu, que sempre odiei que qualquer mulher que fosse deixasse marcas em mim, sorri ao lembrar que elas foram deixadas aqui pela menina pra quem eu disse o meu primeiro "te amo" da vida.

Deixei-a no quarto e fui na cozinha ver o que tinha pra comer e vi a Cida botando três caixas de vodka no chão.

- Que isso?

- Ah, boa tarde Nicolas. Mandaram te entregar.

- Quem mandou?

- Não sei. Tem bilhete.

Ela me entregou o envelope e saiu. Abri o mesmo e percebi já pela caligrafia que era de homem.

"Quem diria que um dia Nicolas Prattes ia ser visto dançando música romântica no meio de uma festa. Foi legal ter feito essa aposta pra você né? Espero que sim.

Ass: Brenno, Bruno e Caio."

Junto ao bilhete tinha um cheque no valor de 10 mil reais.

Encarei o papel e aquelas caixas no meio da minha sala e sorri. Acabou Nicolas. Agora é só você e a sua morena.

Queimei aquele bilhete pra não deixar pista nenhuma e fui arrumar uma bandeja com coisas pra comer. Já eram duas da tarde então nem sei mais o que é isso. Café da tarde talvez.

Tomei um remédio pra dor e botei um comprimido pra Mari na bandeja.

- Que eu faço com isso? – Cida perguntou apontando para as caixas.

- Joga fora, leva pra casa, vende pro bar. Sei lá. Deixa num canto qualquer aí.

Ela assentiu e eu fui pro quarto. Mari despertava quando eu me sentei na cama e sorri pra ela.

- Boa tarde morena.

- Tarde?

- Já são duas da tarde.

- Nossa. Eu poderia dormir mais meio ano. Meu corpo dói.

- Toma esse remédio e vamos comer. – ela assentiu e se sentou na cama enquanto eu puxava a bandeja pra perto.

- Você parece mais feliz.

- Depois dessa noite é claro que eu estou mais feliz. – sorri fraco – Só tem uma coisa que eu preciso te contar.

- O que?

- Morena você lembra que eu era o maior putão vagabundo, não lembra?

- Uhum. Como esquecer né?!

- Sem comentários. – ri – E você lembra da festa do Gustavo?

- Sim.

- Então... naquele dia eu fiz uma aposta com os meninos.

- Que aposta?

- De levar você pra cama até o fim do ano. Mas olha, deixa eu explicar. – falei antes que ela começasse a pensar besteira – Naquele dia eu estava com raiva. Você estava toda cheia de marra, jogando um monte de verdades na minha cara e eles se aproveitaram disso. Provavelmente já estava tudo muito bem planejado. Eles sabiam da merda que ia dar se alguém soubesse que eu transei com a minha aluna, só que na época eu nem pensei nisso. Eu até falei que não de início, mas depois eu caí na tentação. Foi por isso que eu me aproximei de você. – suspirei – Só que depois daquele chega pra lá que você me deu na escola, quando eu te dei o celular, eu desisti. Eu disse pra eles que não queria mais e que queria acabar com isso, mas eles não aceitaram. Disseram que iam espalhar pra todo mundo e eu não tinha nem como falar que era mentira deles, por eu assinei a porra de um contrato me comprometendo com a aposta. Foi nessa mesma época que eu descobri o quão duro seu pai era. Se ele soubesse disso, ele acabava com você. Eu não consegui me livrar disso. Só que depois daqueles nossos acordos eu praticamente não me lembrei disso. Eu fui me envolvendo e você também. Eu não ia cumprir essa aposta porque pra provar que a gente tinha transado eu tinha que filmar. Eu desisti de cumprir isso. Na real acho que nunca concordei de fato. Eu não queria te expor, seria injusto com você. E eu não cumpri mesmo, mas eles desistiram. Ontem, quando a gente estava dançando e eu te chamei pra vir embora, eles três estavam vindo falar comigo, provavelmente pra falar disso. Eu não queria nem ouvir eles e não quero ainda. – me aproximei dela e segurei com força suas mãos – Amor me perdoa. Eu fui um idiota, inconsequente.

- Eu fui uma aposta?

- No início sim. Mas que depois eu comecei a gostar de ficar com você.

- Eu... sou só um jogo pra você? Tudo aquilo ontem foi...

- Foi tudo verdade Mari. – já comecei a me encher de desespero – Eu me apaixonei sim por você. Mari, eu fiz com você coisas que eu não fiz com nenhuma outra em toda a minha vida. Foi tudo sincero. Eu só comecei com as coisas errado.

- Jura que não é mentira? Nicolas, eu não quero me dece...

- Eu juro pela minha vida, juro de dedinho mindinho. O que você quiser

- Para de dizer isso. Parece criança. – ela riu.

- Ih, qual é? Promessa de dedinho mindinho é sagrada.

- Eu sei. – ela respirou fundo antes de me olhar outra vez – Eu nunca gostei de ninguém de verdade, Nick. Eu não quero ser magoada logo agora que estou gostando.

- Eu sei e nem eu quero magoar você, é por isso que eu estou te contando. Se alguém vier falar bosta, você já sabe a verdade.

- Você desistiu mesmo?

- Uhum. Nem se eu fosse louco eu faria aquela porcaria de vídeo. Eu não ia expor você desde jeito. Por favor, diz que acredita em mim.

- Por que só me contou agora?

- Porque agora as coisas ficaram mais sérias. Eu descobri que estou apaixonado, eu disse o meu primeiro te amo da vida. A gente está entrando em algo concreto e nada é concreto baseado em mentira.

- Eu posso confiar em você?

- De olhos fechados. Se alguma coisa acontecer, pode ter certeza, é armação. O que eu tenho com você eu não teria com mais ninguém, Mari. Vai além do que rolou aqui, muito além.

- Tudo bem. – ela assentiu – Você foi sincero e isso já vale muito.

Eu abri um sorriso instantaneamente.

- Jura?

- Eu também não era santa, Nicolas. Também menti pra você, várias vezes. Namorado escondido nunca tive, só você. Eu transava porque gostava mesmo, sou viciada. Nunca fui daquelas loucas por pau, que ficam se esfregando em homem pra ser comida, e sempre mantive um nível. Nunca fui uma puta, então não dava feito uma. Mas eu gostava. Aquele dia, no seu carro, se você não me xinga a gente tinha transado ali mesmo, mas eu sempre me dei o respeito dentro dos limites que me cabiam. Nunca aceitei xingamento de homem nenhum. Mas acho que eu gostava mais porque era proibido. É na verdade. Eu tinha uma vida dupla. Fingia de santa pra todos e me libertava quando não tinha ninguém conhecido por perto.

- Então a minha santinha, que não era tão santinha assim, nunca teve nada de santa?

- Não.

- Aah safada, e ainda me dava lição de moral.

- Eu dizia que não te queria por perto e em pensamento eu mandava você me foder logo. – rimos.

- Você não vale nada, Marina.

- Estamos quites.

- Estamos quites e com fome.

- Sim, bastante!

- Estamos bem, não é?

- Estamos. – ela sorriu.

Peguei algumas coisas na bandeja e ela também começou a comer.

Muitas coisas martelavam na minha cabeça, mas a principal delas era que eu não podia deixar ela escapar. Mulher alguma fez comigo o que Marina fez em poucos dias.

Eu estou completamente entregue a ela, e espero que ela também esteja disposta a ser minha.

- Ei morena, namora comigo?

            
            

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