Capítulo 4 Adorável humilhação!

-Nalay... Um grito conhecido foi ouvido e ambas deram tchauzinho para a amiga do colégio, como de costume o trio do colégio estava lá todo batendo seu ponto, bebendo cerveja e paquerando bastante, ao contrário de Mirian e Nalay, Kaliope Thabita e Gabriele sempre foram mais para frente em todos os aspectos, namorados, bebidas e até mesmo na parte mais sexual.

-Iai... Gritou em resposta acelerando a moto rumo ao seu destino, se parasse ali elas não deixariam as duas saírem nem tão cedo, já que curiosidade e fofocar era o forte delas.

[.... ]

-Achei que não ia chegar, já ia ligar de novo. Pedro reclamou com sua filha assim que a viu na porta do mercado.

-Não demorei pai, desculpa.

-Oi tio, como o senhor tá? Nalay desceu da moto retirando o capacete.

-Estou bem galega e você? Ganhou uma moto de presente foi?

-Não tio... Um sorriso sem graça surgiu em seu rosto – é do meu irmão, peguei pra trazer a doida.

-Ah... qual irmão?

-O meu gêmeo, ele voltou hoje.

-Lembro do pequeno gordinho, traga ele aqui depois. Saiu de trás do caixa se juntando as duas.

Todos lembravam de seu irmão como o gordinho e também baixinho quando mais novo, imagina quão será a surpresa ao vê-lo hoje em dia.

-Tenho que ir, tchau... Se despediu rapidamente estava ansiosa para conversar mais com seu irmãozinho que de inho não tinha mais nada.

A família de Miriam Viviane possui um grande supermercado bem ao lado de sua casa, um dos principais da cidade, ele é todo gerenciado por sua família irmãos, netos e genros. Assim que chegou em sua mãe, Victor já havia demorado tudo e para sua sorte tinha comido o bastante antes de sair. Mas algumas conversas a fora, e mimos para ambos sua mãe finalmente convenceu ambos a dormirem lá. Nalay após o novo relacionamento de sua mãe a muito tempo não dormia ou passava mais que três horas com ela, mesmo o seu pai sempre estando em viagem a terapia e seu quarto eram bem melhores do que ficar olhando para o cara escroto que sua mãe se casou.

-Puta merda, adorei... O grito de Nalay assustou seu irmão que se despia logo a sua frente. -Quando e como? Que coisa mais linda... A mãos de Nalay tateava as costas largas e definidas do branquelo a sua frente, as tatuagens em suas costas eram peculiares aos olhos de se sua pequena irmã.

Duas asas negras com penas afiadas subiam por suas costas e as postas terminavam nos bíceps dos braços, pouco acima do cotovelo, isso explicava por que não tinha notado, um anjo negro com olhos azuis e sem rosto olhava desafiador por trás de um grande leão rugindo que cobria todas as suas costas até os glúteos. Assim que se virou, mais uma tatuagem em seu abdome do lado direito que terminava um pouco abaixo de seu peitoral protuberante, uma fênix flores e linhas e varias outras tatuagens coloridas desciam por sua lateral e entravam em sua causa, Victor apenas encara sua irmão disseca-lo com os olhos, uma risada escapou de sua garganta quando viu os olhos apertados de sua irmã mirando fixamente sua pélvis com o intuito de adivinhar com que mais tinha lá.

-Se quiser eu tiro tudo e você vê. Seus dedos longos abriram os botões e zíper.

-Você é ridículo, mas sim desejo ver suas tatuagens, quer saber irmão é ridículo ver você? Sua cara de indignação divertia o maior.

-Por que? Por que sou bonito?

-Sim, até demais. Sua sinceridade surpreendeu. -Claro como pode nascermos tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo? É mais bonito, mais alto, mais charmoso, é gostosão e o pior é engraçado, enquanto eu o máximo que tenho é uns quilos a mais e uma baita preguiça de ir pro muay tay me fale um defeito? Ela gesticulava em nervos.

-Bem costumo ter peidos bem fedorentos. Os dedos massageavam seu queixo.

-Teu cu... A frase saiu mais rápido do que seu pensamento

-Qual é, vem ca... Ela o abraçou relutante ainda. -Somos gêmeos, você é bonita, não é por que nasceu anã que quer dizer que é feia. Ela gargalhou após sentir o soco forte em seu estomago. -Ai caralho...

Após alguns resmungos e mais lutas, ambos tomaram banho e se prepararam para dormir. Em menos de minutos os dois já entravam em mais uma discussão e uma guerra de travesseiros foi gerada, varias travisseiradas depois e um golpe de Victor fez Nalay voar e bater com a cabeça na parede causando um estrondo alto.

-Eita caralho... Matei minha irmã.... Ele gritou desesperado com as mãos na cabeça quando a mesma não se mexeu mais ainda deitada no chão. -Call the ambulance... My God my mother is going to kill me... I have to hide the body.

Trad.: Chame a ambulância ... Meu Deus, minha mãe vai me matar ... Tenho que esconder o corpo.

-Esconder o corpo um caralho eu vou te matar seu branquelo sem vida. Nalay pulou em suas costas e mordidas e socos eram desferidos, em minutos xingamentos e gritos altos ecoavam no quarto fechado.

-Que caralho é isso... Querem levar umas sandalhadas? Catarina entrou no quarto, a chinela na mão deixou os dois petrificamos.

-Ele(a) começou. Os dois falaram em uníssono.

-Vão... Dormir... A.GO.RA. A voz ameaçadora de sua mãe fez Nalay descer das costas do seu irmão e ir deitar na cama, como dois cachorrinhos acuados Victor a seguiu e se acomodou ao seu lado, ambos se abraçaram ao se cobrir deixando apenas a cabeça do lado de fora. -Muito bem meninos, boa noite amo vocês. Falou satisfeito desligando a luz e fechando a porta.

-Boa noite... Ambos responderam, se entreolharam e decidiram ir dormir.

-Sua mãe é doida. Victor virou para o outro lado esfregando a bunda em sua irmã.

-É sua também. Respondeu fazendo o mesmo para o outro lado.

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