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Ambos saíram da casa levando a Hilux preto fosco de seu pai, foram em direção ao ponto rodoviário da cidade, que por se dizer ficava um pouco afastado da cidade. As bolsas já haviam chegado a algumas horas, as colocaram no carro e partiram novamente em direção a casa de ambos, Victor rapidamente aprendeu todos os caminhos da cidade, indo com facilidade ao endereço desejado. Logo começaram a arrumar as roupas, e para tristeza de Nalay era bem mais do que esperava.
Perfumes, sapatos, e alguns itens decorativos, tudo foi organizado pelos dois, e três horas depois os dois se encontravam exaustos deitados na cama. Em meio as conversas ele contou da viagem até chegar finalmente em pilares, pegou três aviões, chegando em Gramado, comprou sua moto e despachou as bolsas num carro de linha direta para a cidade, levou consigo apenas o mais importante, como computador e outros utensílios que preferiu não citar, o que deixou sua irmã curiosa, e principalmente como assim ele simples foi lá, com 15 anos e comprou (A VISTA) uma moto daquelas?
Ela sabia que a madrinha de Victor era sim uma mulher de condições, ela e o marido, mas da condições para um adolescente tem esse tipo de liberdade? Será possível? Que ela o mimou tanto assim? Nalay iria conversar bem com seu pai, deu a melhor madrinha para seu irmão, enquanto a dela só a chamava para beber cachaça e perguntava incessantemente se queria conselhos para sexo, e como satisfazer uma homem, no dia em que fosse até sua madrinha para isso, com certeza ela já tinha desistido de tudo. Não que duvidasse de sua madrinha, longe disso, ela tinha um currículo extenso de ex namorados e com certeza tinha bastante conhecimento e experiencia para isso. Mas... Preferia ir assistindo no Youtube como fazer as coisas do que passar por esse tipo de constrangimento.
-Como era lá onde você morava? Ela virou o rosto para olhar seu irmão que tomava alguns comprimidos sem nem mesmo tomar água, e ela não precisa perguntar para o que eram, ela sabia bem que seu irmão tinha doença complicada.
- Em whistler?! Eu gosto muito daquele lugar... As praças... As escolas... Tudo um paraíso ... E as gatas...? Ele parou pensativo. -Bem tinham muitas, se bem que as brasileiras em minha opinião são as melhores! Ele afirmou desenhando um violão no ar com as mãos, nesse momento ele esboçou um sorriso travesso. Ainda deitados Nalay socou seu braço o fazendo praguejar.
-Devo concordar, somos sim foda. Mas se você gostava tanto assim de lá, por que voltou?
-Bem... Ela encarou seus olhos profundamente, lendo cada mudança neles. -Abusei de lá, as pessoas e tudo mais, sempre achei bem artificial demais e preciso de Adrenalina realidade, onde mais eu encontraria se não no Brasil? Um sorriso maliciosa surgiu em seus lábios e Nalay encarou mais profundamente seus olhos, tinha a leve sensação que faltava algo nisso.
-Mas uma vez devo concordar aqui a rapadura é doce mais não é mole não. Soltou um suspiro pesado arrancando gargalhadas do seu irmão que a puxou mais para perto dando-lhe um abraço apertado. -Veio só pelas gatas maninho?
-Não vim por minha família, o restante é lucro branquela. Ela a soltou beliscando suas bochechas pálidas.
Ela sentou-se na cama de frente a ele, ele estava deitado de barriga para cima, sem camisa e com seus braços em baixo de sua cabeça.
-Prepare-se então, cidade pequena, carne teoricamente nova e sinceramente beleza tem de sobra, o lucro que você tá falando, vai ter muitoo... Ela estendeu a frase, arrancando gargalhadas de ambos.
-Caiu na rede é vapo. Gargalhou mais alto.
-Ai se acha não. Se amostra! Encarou risonha o irmão convencido.
-Para que fico com vergonha mana. Brincou com uma voz afinada.
-Como pode ter ficado com toda a beleza? Questionou mais para si mesma.
-Não fale assim. Você é linda, um pouco acima do peso bem verdade, mas isso podemos resolver rapidinho. Ele segurou seu queixo analisando sua pequena irmã a sua frente, sacudiu as mãos em frente ao corpo como defesa após ver o olhar de desdém de sua irmã - Se quiser claro! Para mim você é perfeita e linda, e quem dizer ao contrario me aviso que o mato pessoalmente. Ele brincou com um tom mais sério do que deveria.
-Não chego ao seus pés irmão, já olhou seus olhos? Como queria ter vindo com o azul da família. Suspirou chorosa.
-Nay ficaria feliz em trocar com você se eu podesse, por que seus olhos são intensos e poderosos, se eu tivesse eles, com certeza teria mais facilidade em meu trabalho.
-Que trabalho? Se questionou onde seria útil um olhar misterioso e sombrio, o verde de seus olhos era como o verde musgo, no escura se tornavam um breu escuro, e na luz um verde cintilante, ela sempre tinha que sorrir para não mostrar de forma errônea que era um psicopata calculista. A primeira parte com certeza era mentira.
-Não importa mana, vamos mudar de assunto. Desconversou rapidamente. -Onde está aquela sua amiga? Ele olhava pensativo para o teto.
-Hm... Ela o olhou cumplice. -Ficou interessado...
-Não! Com certeza not. Ele gargalhou quase se engasgando. -Só não entendi o por que de tanta timidez, acho que foi a primeira vez que alguma mulher travou daquela forma, fiquei curioso apenas. Nalay riu, realmente Miriam deu uma bela mancada.
-Não...Não... Não se preocupe com isso, aquela cobra só não tem intimidade com você, assim que adquirir você irá ver, ela apenas travou na sua beleza. Gargalhou mais alto recebendo uma almofadada que a vez capotar e cair da cama.
-Filho da puta! Praguejou se levantando.
-Olhaa... Respeita nossa mãe. Para Nalay essa era a pior parte de ser irmãos, mesmos pais.
O almoço foi servido as 12:30. Jaquelina havia sido contratada a pouco tempo por seu pai, fazia faculdade e precisa de um emprego para ajudar nos estudos. Com 19 anos tinha uma pele parda e um corpo escultural, coxas grossa, cintura fina e peitos fartos, seus cabelos cacheados vinha até seu ombro. Assim que os três sentaram a mesa, Jaqueline começou a servir as porções de comida e qual foi seu susto ao olhar Victor nos olhos, que já observava com fascinou o decote e os peitos fartos debruçados sobre a mesa, pondo cada porção em cima do vidro. Os olhos nervosos de Jaqueline desviavam nervosamente dos olhos penetrante do predador a sua frente, sem que percebesse Jaqueline já se sentia molhada, ele apenas sorria de lado, a olhando com a imoralidade estampado em seu rosto. O descaramento de ambos era tanto que logo um clima surgiu a mesa, Guilherme pigarreou, dando deixa par Jaqueline se afastar tremula. Agora ela apenas o olhou por trás de sua costa disfarçadamente, mas não o bastante para o olhos perspicaz de Nalay.
-Gostei dela o que você acha? Sussurrou no ouvida da irmã.
-Você que sabe irmão, nada a declarar. Respondeu impassível cortando a carde com os dentes, faca só se usa fora de casa. Ele voltou a olhar a empregada por cima do ombro, dando uma leve piscadinha a fazendo corar violentamente.
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Após o almoço Nalay já se encontrava em seu quarto pegando a toalha para tomar um banho e quem sabe dormir um pouco, assim que entrou no banheiro e tirou a roupa. Três batidas fortes fora ouvida na porta, e Nalay sentiu seu coração errar as batidas seguintes, o susto quase a matou e se tivesse algum problema do coração esse serio o seu fim, e o pior morreria pelada, a vergonha viria a galope.
-Nalay, sai, quero tomar banho. A voz grossa de Victor ultrapassou a madeira da porta.
-Mais é nunca, acabei de entrar.
-Minha pomba, você demora, deixa eu ir primeiro? Sua voz agora saia mansa como de um bebe fofo.
-Não! Gritou firme.
-Então me deixa tomar banho com você? Suplicou impaciente.
-Quer tomar banho comigo? Ta doido?
-O que que tem... Agente não ficou 9 meses pregado numa barriga?
-É Diferente. Gritou uma voz afilada de indignação.
-Vou sair daqui a pouco, preciso me apressar.
-Vai no banheiro de pai.
-Ta trancado o quarto dele.
-Vai no de lá de baixo então. Mal falou e os passos pesados de Victor foram ouvidos descendo as escadas.