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18 anos atrás.
Ben.
Era uma terça feira de manhã, eu estava me arrumando parar ir à escola. Erick ganhou um carro no seu aniversário de 18 anos, por isso levava Liv e eu para a escola. Ele estava no último ano e ia muito provavelmente, estudar direito na capital, eu sabia que em dois anos esse seria o meu destino também. Meu pai planejou toda a nossa vida, mas a única coisa que eu queria era ter a Olivia para sempre.
- Bora? - Erick chegou no meu quarto. Eu acenei para ele e fui descendo.
- Vou lá chamar a Liv - Dei um beijo na minha mãe e no Tom. Meu pai já tinha saído. Era difícil ele estar em casa.
Chegando na Olivia, ela ainda não estava pronta. Hoje era um dia que o Erick precisava chegar cedo e ela se atrasava todos os dias.
- Olivia Diaz, o Ben já está aqui e você tem 5 minutos para descer. - Sheila disse irritada com a filha.
- Eu já estou descendo - Ela gritou de volta.
Quando desceu, ela me olhou sorrindo, eu estava com raiva e ela com aquele sorriso angelical, que só ela sabia fazer, disse:
- Vamos amor? - Falou e se despediu da mãe dela, fomos para o carro de Erick.
Ele já tinha saído. Eu não vi o carro por ali, ele foi e nós ficamos. Que babaca.
Não, ele tinha horário e me pediu para não atrasar, a culpa foi da Olivia por sempre se atrasar. Olhei para ela furioso.
- O que foi? - Ela estava me testando - É minha culpa, eu sei. Me perdoa tá. Vou lá dentro pedir uma carona a minha mãe - E me deu um beijo no rosto.
Sheila saiu bufando, também estava brava com a Olivia, e pegou o carro para nos levar.
No carro, eu continuo sem dar uma palavra. Não sei porque mais fiquei muito chateado. É o jeito da Liv, eu a amo e não mudaria nada nela. Mas aquilo me fez perceber que talvez eu mudaria sim algumas coisas.
Quando chegamos na escola eu agradeci a Sheila e entrei com a Olivia, ainda estava quieto.
- Ben, você não pode ficar o dia inteiro sem falar comigo por uma coisa tão idiota - Aquilo foi a gota d'água.
- Idiota? Eu pedi para você não se atrasar, um único dia que a gente precisava chegar cedo. Pelo Erick, ele tinha um compromisso importante - Eu olhei para ela furioso e ela se mantinha séria
- Me desculpa amor - Ela usou seu tom suave e não estava sendo cínica, foi bem sincera - Eu acho que não é nada de mais, mas eu estou vendo que te deixou bravo. Por isso, eu reconheço meu erro e te peço desculpas.
Ela me olhou esperando uma resposta e continuei olhando para ela. Eu a conhecia muito bem, eu sentiria se ela usasse algum tom de falsidade. Mas ela estava falando a verdade. Eu sorri.
- Aí eu te amo Ben. Odeio quando você fica bravo comigo. Eu me sinto na obrigação de me defender e resolver - Ela riu.
- Eu te amo também, não vou deixar essas coisas bobas terem tanta importância.
Na verdade o fato de ela sempre se atrasar e sair de forma estabanada era super fofo e o jeito que ela sabia que era culpada, mas mesmo assim exibia um sorriso dócil e usava seu tom cínica, era sexy. Eu era apaixonado por tudo aquilo dela.
Fomos para a sala, cada um tinha o seu grupinho na escola. Eu tinha mais amigos do que a Liv, mas depois que ela virou minha melhor amiga, começou a fazer amizades. Meus amigos adoravam a minha namorada.
Mais tarde na escola, estava no refeitório com meus amigos e vejo o Erick se aproximar todo feliz.
- Cara, eu consegui - Ele disse com um sorriso enorme no rosto - Vou estudar direito na Capital.
Olivia
- Não acredito que o Erick vai se mudar- Estávamos na casa do Ben, deitados no sofá.
- Pois é ele está animado, eu ficaria também. Conhecer gente nova e sair daqui, não vejo a hora.- Ben disse virando para mim.
- Benjamin, você fala isso assim para sua namorada - Briguei de mentira com ele. Ele beijou meu rosto.
- Eu ia voltar para te visitar - Ele disse brincando e dei um tapa no seu braço. Nossa cidade era pequena e não havia universidades aqui - A gente podia ir para o mesmo lugar. O que você vai querer estudar?
Eu nunca pensei no que queria fazer depois da escola. Minha mãe não tinha ido a universidade e meu pai era farmacêutico, trabalhava para uma fábrica de medicamentos e viaja bastante.
- Eu não sei - Eu disse a ele - Meus pais não são iguais ao seu pai, eles acham que tenho que fazer o que gosto. Ir à faculdade ou não.
- Você é tão sortuda Liv - Eu não me sentia assim - Eu quero estudar, mas não sei se sirvo para o direito, mas não tenho outra escolha - Ele parecia desapontado.
- O meu namorado é perfeito em tudo que faz. Você vai ser o melhor advogado desse país - Beijei ele - Vou falar com meus pais sobre ir para a mesma faculdade que você. E aí vamos nós dois ser advogados, e trabalhar juntos, e passar o resto da vida juntos. - Nos beijamos e ele sorriu.
- Essa ideia é brilhante amor.
Depois de conversar com Ben, contei para os meus pais o plano de ser advogada. Eles me apoiaram e disseram que quando chegar o momento, poderei fazer a faculdade que me deixar feliz. O que me fazia feliz era o fato de ficar com o Ben.
Fui escondida para a casa dele, os pais de Ben foram levar Erick para a capital com o Tom, Ben estava sozinho em casa. Nós ainda éramos virgens, mas nossas pegações estavam ficando cada vez mais quentes. Eu me sentia pronta para o próximo passo, ia ser com Ele de qualquer jeito.
- Oi Liv - Ele abriu a porta e eu o beijei. Ele me beijou de volta e fomos para o sofá, me sentei no colo dele, montada e continuei beijando. Eu segurava seus cabelos e o trazia para mim e me esfregava no seu colo - Amor, quer subir?
- Não, eu não quero parar - E eu rebolava cada vez mais no colo dele e estava o sentido duro embaixo de mim.
- Vem, não foi assim que imaginei nossa primeira vez - Ele disse me levantando do seu colo e me fazendo subir as escadas. Quando chegamos no seu quarto, eu me senti nervosa. - Tá tudo bem?
Balancei a cabeça para Ben e ele passou a ter o controle, Ben beijava meu pescoço e descia com sua boca me beijando em todos os lugares. Eu voltei com as mãos segurando seus cabelos, parecia o lugar delas eu o puxava com firmeza para não tirar a boca da minha pele.
Bem tirou a blusa e passei minha mão por todo aquele corpo, era lindo e musculoso. Ele tirou minha blusa e eu abri meu sutiã, ele me olhou fascinado.
- Você é linda demais - Ele disse me fazendo sorri.
Ele pegou meus seios e apertou. Ainda segurando firme em seu cabelo, fiz com que ele chupasse meus seios. Ele chupou um e depois o outro, foi incrível a sensação.
Ele me deitou na sua cama e tirou o resto de nossas roupas. Ben me olhava tão intensamente.
- Eu amo você Liv. - Ele colocou uma camisinha, eu nem sei da onde ela surgiu, e depois foi introduzindo seu pau lentamente em mim. Parecia saber exatamente o que estava fazendo.
Eu senti uma dor enquanto ele metia e me mexi desconfortável.
- Quer que eu pare?
- N-Não Ben. Eu... eu te amo. Por favor continue.
Ele me chupou mais uma vez e isso me fez relaxar. Aproveitei as estocadas dele, não era muito rápido, mas ele me tinha por inteira naquele momento. Quando gozamos pela primeira vez juntos foi mágico.
Depois que acabamos, Ben começou a tocar entre minhas pernas. Ele colocou um dedo onde antes estava seu pau e eu rebolei na sua mão.
E antes que pudesse gozar mais uma vez, pelas carícias que estava recebendo, a porta do quarto abre. Nos levantamos rápido e vejo Carol olhando para nós, ela nos pegou em flagrante
- Vocês dois têm 5 minutos para se arrumarem e descer.
Merda.
Nos vestimos e descemos as escadas. Carol e Nicholas estavam sentados no sofá.
- Acho que você vai lidar com isso melhor que eu, meu bem - Nicholas beija a esposa pega Tom no colo e sobe as escadas sorrindo para o Ben. Foi estranho.
Carol fica em silêncio, parece ter ficado decepcionada com o marido e olha para nós com um olhar de desaprovação.
- Mãe, sério não precisa disso. Namoramos há 2 anos, nos amamos e...
- Eu ainda não te pedi explicações Ben - Ela interrompe e bufa. - Eu e a família da Liv combinamos de ficar de olho em vocês. Eu não sou idiota, sei que uma hora isso ia acontecer e vocês não são crianças. Eu só queria garantir que vocês fizessem com responsabilidade e que você a respeitasse Ben.
- Nós fomos responsáveis Carol, eu prometo e o Ben é um cavalheiro.
- Foi a primeira vez? - Que vergonha. Afirmamos com a cabeça - Menos mal então, eu preciso conversar com seus pais.
- Meu Deus mãe.
- Sem essa Ben, foi dentro da minha casa e precisamos ter maturidade para lidar com isso.
- Eu prefiro contar para a minha mãe. Eu sempre conto tudo para ela e ia fazer isso quando saísse daqui - Eu disse e era verdade. Minha mãe sabia que uma hora ia acontecer e já me orientava.
- Claro querida, você pode falar com ela.
A ideia de Carol fazer isso por mim, me deixava constrangida. Meu pai ia surtar.
- Eu acho que eu já vou então.
- Tudo bem - Carol me abraçou e sussurrou no meu ouvido - Minha garotinha já é um mulher. Não deixe ninguém te maltratar e nunca aceite menos do que você merece - Eu sorri para ela.
- Obrigada - Olhei para Ben, ele não ouviu e por isso não entendeu nada.
- Eu te levo até lá Liv - Carol pigarreou - Eu posso mãe?
- Vai lá, mas vai rápido.
Andamos alguns passos e o Ben me deixou na porta dos meus pais.
- O que ela te falou? - Ele estava louco de curiosidade. Eu sorri bem cinicamente para ele.
- Quem? - Fiz um biquinho para ele.
- Ah não faz isso - Ele beija meu biquinho - É sua cara sexy e eu não consigo resistir. Eu estou realmente curioso.
- Ela disse que eu não devo aceitar menos do que realmente eu mereço, de ninguém. Nem do filho dela.
- Ela está certa amor. Se um dia eu não for capaz de te amar com todo o meu coração - Ele segura a minha mão - E isso é impossível. Não se prenda, ache o melhor e maior amor do mundo. Esse é o mínimo que você merece receber.
- Eu te amo e sempre vou te amar com todo o meu coração Ben. - Nos beijamos.