A Patricinha e o Barman
img img A Patricinha e o Barman img Capítulo 3 Nós conhecendo
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Capítulo 10 Gui despejado img
Capítulo 11 Conhecendo os amigos do meu pai img
Capítulo 12 Primeiro encontro, parte1 img
Capítulo 13 Primeiro encontro, parte 2 img
Capítulo 14 Pedido de namoro img
Capítulo 15 Festa img
Capítulo 16 Me mudando img
Capítulo 17 A surpresa img
Capítulo 18 Me dá só um pouco img
Capítulo 19 Tudo voltando ao normal img
Capítulo 20 As tatuagens img
Capítulo 21 Meia irmã img
Capítulo 22 Armação número 1 img
Capítulo 23 Armação número 2 img
Capítulo 24 Acabando com a irmandade img
Capítulo 25 A despedida img
Capítulo 26 Reencontrando o meu passado img
Capítulo 27 A humilhação img
Capítulo 28 O confronto img
Capítulo 29 Esclarecendo as coisas img
Capítulo 30 O que esse homem foi capaz img
Capítulo 31 Indo atras dele img
Capítulo 32 Um ladrão img
Capítulo 33 Paris está de luto img
Capítulo 34 Romantico eu img
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Capítulo 3 Nós conhecendo

Sophia

Eu aperto o botão do quarto e logo uma enfermeira foi até o quarto pediu para ele ficar quieto e falou que iria chamar o Doutor, mas antes que ela pudesse sair eu falei que eu mesma o chamaria e sair correndo do quarto.

- Doutor Cezar ele acordou. – Falei ofegante.

- Calma, minha menina, porque não nos interfonou.

- Preferir eu mesma vir.

- Tudo bem, então vamos.

Quando chegamos ao quarto, ele estava bravo.

- Cadê as minhas roupas?

Doutor Cezar riu. – Calma, tivemos que tirar, para fazer alguns exames. – Ele se mexeu e fez uma careta. – Você quebrou duas costelas e torceu o punho com a queda, teve alguns arranhões, mas nada grave, vou te deixar de observação até amanhã.

- Não, eu não posso ficar aqui.

- Desculpa, mas eu não vou te liberar. Precisa de mais alguma coisa?

- Não. – Ele falou com raiva, e o Doutor Cezar saiu.

Fiquei olhando para ele sem saber o que fazer ou que dizer.

- Você sabe onde colocaram o meu celular?

- Acho que sim, vou procurar para você, mas se quiser pode usar o meu por enquanto. – E lhe entrego o meu Iphone de última geração, ele faz uma cara de nojo quando pega, porque a capa do meu celular é toda lilás e cheio de brilho.

- Isso não vai sair na minha mão, vai?

- Não. – Falo sorrindo. – Vou atrás das suas coisas. - E antes de eu sair ele fala.

- E a minha moto?

- Eu mandei guinchar. – E sair antes dele falar mais alguma coisa.

Vou na sala da minha mãe, e para a minha sorte ela não está atendendo ninguém.

- Mãe, ele acordou e está bem.

- Que bom, filha. O seu pai quer te ver na sala dele. – Faço uma careta.

Vou atrás da Heloísa, a recepcionista daquele setor, para pegar os pertences dele. Pego o seu celular e a carteira.

- Cadê as suas roupas?

- Tiveram que cortar, para fazer os exames, como ele estava desacordado.

Se ele estava com raiva antes, vai ficar pior agora. Bato na porta e entro.

- Conseguiu avisar alguém? – Ele balança a cabeça e em um sim. – E eu entrego as suas coisas.

- Cadê as minhas roupas? – Franzo os meus lábios e ele levanta uma sobrancelha.

- Tiveram que rasgar, para fazer os exames.

E antes de ele me responder escutamos uma batida na porta, e vejo o meu pai com dois policiais, abaixo a minha cabeça.

- Sophia, esses policiais precisam falar com esse rapaz.

- Sim, papai. – Quando eu estava saindo, um dos policiais me chama de volta.

- E então rapaz, como é o seu nome mesmo?

- Me chamo Alex.

- E então Alex o que aconteceu? – O Policial, grande e forte perguntou olhando para mim.

Meu pai colocou o braço no meu ombro, me tranquilizando.

- Bom estava passando pela avenida vinhedo, quando um imbecil me fechou, foi atrás dele e comecei a discutir com ele, foi então que ele me jogou para cima da mureta de proteção e acelerou, para não me ferrar joguei a moto para o outro lado e vi um carro preto vindo, e depois não me lembro de mais nada.

- Não foi a senhorita Sophia que te atropelou?

- Não, não foi, e mais fácil eu ter atropelado ela.

Os policiais agradeceram e saíram. Meu pai falou com eles lá foram e então entrou um cara, moreno com olhos preto, de barba, forte tatuado com cabelos lisos até os ombros, bem bonito, com o capacete na mão.

- O que foi que aconteceu contigo veado. – Ele foi de encontro com o Alex, eles fizeram um movimento diferente, de bater as mãos abertas de costas duas vezes e depois puxar movendo os dedos.

- Um filho da puta me jogou para fora da pista, e eu tive que jogar a moto em cima do carro dela. – E apontou para mim. – Para não bater na mureta de proteção.

- E então como você está?

- Estou bem, com um pouco de dor, e vou ter que ficar aqui, até amanhã.

- E que hospital é esse? Desde quando tu tens dinheiro para bancar isso?

- Foi a gostosinha aí que me trouxe para cá. – Ele apontou para mim de novo.

- Há, desculpa, meu nome é Guilherme. – E me estendeu a mão.

- O meu é Sophia. – Apertei a sua mão. - E não precisa se preocupar, ele não vai pagar nada nesse hospital.

- E quem você pensa que é a dona do hospital por acaso? – O Alex falou debochado.

- Na verdade ela é filha do dono. – Meu pai falou entrando.

Os dois levantaram a sobrancelha.

- Muito prazer o meu nome é Dr. Henrique. – E estendeu a mão para os dois. - Quero agradecer por você ter protegido a minha filha para os policiais.

- Não, precisa agradecer, eu só contei a verdade.

-Tudo bem, como ela disse, não precisa se preocupar com nada. – E começou a sair do quarto.

- Acho que já está na hora de você ir para casa, Sophia – Meu pai fala em tom de aviso. E sai do quarto.

Eles voltam a conversar – Cara o caubói vai te matar. – E antes que ele respondesse eu falo.

- Eu já estou indo, qualquer coisa que precisar pode me ligar. – E coloquei o cartão com o meu número na mesinha, e saí.

            
            

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