Havia se passado mais de 3 semanas, depois do acidente, marquei com uma amiga da faculdade um trabalho para fazer, o meu carro estava no conserto, por que o capô teve que ser importado então ainda estou sem carro.
Peguei o táxi, e lhe mostrei o endereço. Ele parou o carro, numa rua deserta.
- E aqui?
- Sim, fica naquela rua ali, desculpa mais eu não posso passar daqui.
- Tudo bem. – Paguei e desci, fui até um portão grande todo fechado e bati, ouvi uns barulhos de umas correntes.
- Há oi, entra. – Ela me abraçou me puxando para dentro.
Ficamos fazendo o trabalho e depois assistimos um filme, e quando eu olhei era mais de 1 hora da madrugada. Me despedi dela e sair ela me mostrou onde eu tinha que pegar o táxi, a rua era deserta, pelo menos o ponto de táxi era iluminado, acho que já estava esperando a uns 30 minutos, já estava pegando o celular para ligar para o meu pai, quando eu escuto dois rapazes conversando, eles vinham para o meu lado, comecei a pedir em silêncio para eles passarem direto, mais não funcionou. Eles param em cima de mim.
- O que a Gostosa está fazendo perdida por aqui?
- E-estou espeperando um táxi. – Falei gaguejando.
- Sinto decepcioná-la, mas essa hora não passa táxi aqui.
- Não.
- Não. – Ele sorriu, passando a mão nos meus cabelos.
- Acho que podemos nos divertir um pouco, o que você acha?
- Acho melhor não.
- Mas eu não estava perguntando para você. – Ele sorriu novamente, o outro homem estava um pouco afastado fumando, só observando, ele passou o as mãos nos meus peitos, - Hum são pequenos. - Ele desceu as mãos passando para minha bunda e apertou. Quando percebi já escorria lágrimas nos meus olhos.
- Por favor.
- Eu adoro, quando me pedem por favor. – Ele sorriu.
Escutei um barulho alto de moto, e escuto uma voz rouca falando. Viro os meus olhos e sinto o alívio.
- Fala pequeno, mexendo com a minha garota. – Era até engraçado porque o pequeno que ele falou, era o homem que nos observava, era um negro muito alto e bem gordo.
- Fala sério barman porque tu sempre fica com as gostosas. – O homem que estava do meu lado falou.
- Fazer o que?
- Solta ela Orelha. – O homem grande falou, e o homem que apertava a minha bunda me soltou.
- Porra porque tu sempre arrega para o barman. – Falou irritado.
- Cala a boca Orelha, pega a tua garota e sai daqui barman.
Ele pegou a minha mão, olhou nos meus olhos, tirou a jaqueta e me entregou junto com o capacete, subiu na moto e eu subi logo depois. Ficamos em silêncio e só falava onde tinha que virar para chegar na minha casa.
- Porra garota, o que você estava fazendo ali essa hora?
- Obrigada. – E já estava chorando novamente, ele me puxou me abraçando e enterrei minha cabeça nos seus peitos e chorei mais. Ele ficou acariciando os meus cabelos. E o cheiro dele de perfume, cigarro e menta foi me acalmando.
Assim que parei de soluçar ele levantou a minha cabeça com as mãos na minha nuca, olhou nos meus olhos, e aquele olhos azuis me fez tremer, ele abaixou e colocou a sua boca na minha, enfiou a sua língua na minha boca, e eu o abri dando total liberdade, o piercing fazia cócegas na minha língua, o beijo foi calmo e carinhoso, meu coração dava pulos dentro do meu peito, assim que paramos ele colou a sua testa na minha.
- Eu preciso ir.
Ele colocou o capacete e subiu na moto e saiu. E só depois de chegar no meu quarto percebi que estava com a jaqueta dele, tomei um banho e vesti o meu pijama.
Acordei com alguém puxando a minha coberta, puxei novamente, pegaram de novo, murmurei algo que nem eu entendi. Levei um tapa na bunda. Acordei assustada e me sentei na hora, e os meus olhos encontram os olhos cor de mel da Carol.
- Haaa eu não acredito que você está aqui.