Alex me guiou para lado oposto do salão, chegamos em uma porta de emergência e tinha um segurança na porta, que apenas balançou a cabeça para o Alex, e abriu a porta que dava para fora.
Quando chegamos do lado de fora, estava deserto e conseguir ver algumas motos ali perto, reconheci a dele a Suzuki Azul, ele chegou perto de mim e colocou a mão no bolso da jaqueta tirou um cigarro e começou a fumar, pegou um envelope do bolso detrás da calça e me entregou.
- Aqui está a metade do valor do conserto da moto.
- Há. – Tentei não deixar transparecer o meu desapontamento. Mudei de assunto rapidamente. – Você não devia fumar.
- E por que não?
- Isso vai te matar.
- E mais vai me matar aos poucos. – Comecei a tossir quando ele começou a falar e foi saindo a fumaça pelas suas palavras. – Me desculpa. – Ele falou assim que percebeu e deu outra traga, jogando o cigarro no chão e pisando nele.
- Tudo bem. – Fiz uma careta.
- Você não gosta de cigarro, né?
- Não é isso, é que meu avô morreu de câncer de pulmão.
Ele levantou uma sobrancelha e demorou um pouco, então falou. – Sinto muito. – Dei de ombros.
- Era só isso que você queria falar comigo?
Ele me olhou por um instante, como se estivesse discutindo com ele mesmo, depois colocou um braço na parede, me empurrando para encostar.
- Não, só não sei se o que eu quero com você, e mesmo o que você quer comigo.
- E porque você não tenta.
- Não quero te machucar, você é uma menina ainda.
Fiz uma cara feia. – Quantos anos você acha que eu tenho?
- Uns 18, 19.
- Sim, eu tenho 19, mas isso não me faz uma menina. – Falei com raiva. – Você por acaso já chegou nos 40 para me dizer uma coisa dessas.
- Garota, não faz isso, você não sabe o quanto eu estou me controlando para não te atacar.
- Tudo bem, então eu vou procurar alguém que não precise se controlar. – E me virei para sair.
Ele me puxou pelo braço, me encostando na parede cobriu o meu corpo com o seu e me beijou, e dessa vez o beijo foi intenso, forte, que queimava cada parte do meu corpo, ele começou a encostar o corpo no meu, e minha pernas foi ficando bambas, sentir o seu membro duro, ele parou de me beijar para recuperamos o ar.
- Vamos eu preciso voltar, meu intervalo acabou. – Me deu a mão e voltou comigo para dentro, me sentou numa cadeira perto do bar e pediu para esperar por ele.
Estava tomando mais um ice, quando a Carol chega perto.
- Então como foi?
- Bem. – Falei com um sorriso no rosto.
- E você, vi que conversava animada? – E antes dela me responder o tal de Caubói chega perto dela.
- So, esse é o Lucas, Lucas essa é Sophia minha prima.
- Muito prazer, senhorita. – Ele falou beijando a minha mão.
- O Lucas é dono desse bar. – A Carol falou alto por causa da música.
Assim que ela falou a música parou, o salão ficou todo escuro só iluminando o bar perto da gente.
- O Show vai começar. – Ele falou. – É melhor ficarem de pé se quiserem ver.
Nos levantamos em seguida, vi o Alex e o Gui subindo no bar, começou uma música com batida, e ele começaram a rebolar, e dançar juntos, nunca tinha visto uma dança tão sensual com dois homens, eles rebolavam, e mexiam o corpo, como se não tivessem ossos, jogaram duas garrafas para cada, ele começaram a fazer malabares com elas, depois ficaram jogando elas de um para outro, e por fim eles enchiam alguns copos com o as duas bebidas e colocaram fogos nela, cada um pegou a sua tomou a bebida em chamas. Meu coração parou nessa hora.
- Uau. – Escutei a minha prima dizendo.
- E, eles são muito bons, são os meus meninos de ouro.
Assim que acabou, vi várias mulheres indo para perto deles, e várias colocando cartões e suas mãos. Não sei por que fiquei com raiva na hora.
- E então vamos Carol?
- Você veio aqui para entregar a jaqueta, ainda não entregou e já quer ir embora. Vai se divertir, minha prima você está precisando.
- O Alex daqui a pouco está saindo, quando ele canta eu o deixo sair mais cedo.
- Então minha prima, fica aqui esperando o Alex, que eu vou dar uma volta com o Caubói. – E os dois saíram de perto de mim abraçados.
Tomei o resto da minha bebida e fiquei ali esperando, já havia se passados mais de uma hora, quando ele vem para perto de mim.
- Meu turno acabou, quer ficar aqui, ou ir para minha casa. – Ele estava me dando a opção, eu podia fugir, mas o meu corpo queria o dele, de um jeito que nunca quis o de ninguém.
- Você que sabe. – Joguei a bomba para ele. Ele nem pensou muito me estendeu a mão me puxando, passou no bar, falou alguma coisa com o Gui, que lhe entregou uma jaqueta marrom, igual a que eu estava mais a minha era preta, e me levou de volta para saída de emergência, entrou numa porta perto da saída e saiu de lá com dois capacetes, um branco e um preto, me entregou o preto, e saiamos.
- Pensei que você não andava de capacete?
- Eu não sou irresponsável, naquele dia eu só estava com o meu, então eu tive que dar ele a você.
Chegamos na casa dele, eu pensei que ele já ia me levar para o quarto e ia fazer sexo, mas ele queria conversar.
- Eu sei que você se sente atraída por mim, do mesmo jeito que eu sou por você, mais...
- Não tem mais, isso que você falou é verdade eu me sinto atraída por você, meu corpo nunca reagiu assim com ninguém.
- E mais eu tenho medo, você é muito nova, não sei como você pode lidar com isso.
- Vou lidar do mesmo jeito que você, vamos apenas deixar rolar tudo bem.
Assim que eu falei isso ele me puxou para o seu colo, e me beijou forte, se levantando comigo e indo para um corredor, não conseguir prestar muita atenção mais quando eu vi já estava no quarto, ele me deitou na cama.
- Tem certeza de que pode lidar com isso. – Balancei a minha cabeça. – E porque você não me parece o tipo de pessoa que fica, por ficar.
Não respondi, apenas puxei seu rosto para baixo e o beijei, ele estava certo eu não era, mas eu queria muito ele, mesmo que depois disso eu fosse destruída por um sentimento que só existia para mim.
Ele começou a beijar o meu pescoço e fui descendo tirando o meu vestido, coloquei a minha mão na barra da sua blusa e puxei, ele me ajudou a tirar, observei aquele corpo, ele tinha um antebraço tatuado tinha um lobo preto com branco, e envolta um cor azul, e no ombro do mesmo braço tinha um fênix que saia da costas para o ombro, nas suas costelas havia uma frase, mais eu não conseguir ler por que ele logo começou a me beijar de novo, passei as mãos por suas costas, desci abrindo o botão da sua calça jeans e ele me ajudou a tirar, e na sua batata tinha outra tatuagem de um dragão todo preto.