A Patricinha e o Barman
img img A Patricinha e o Barman img Capítulo 5 Alta do hospital
5
Capítulo 10 Gui despejado img
Capítulo 11 Conhecendo os amigos do meu pai img
Capítulo 12 Primeiro encontro, parte1 img
Capítulo 13 Primeiro encontro, parte 2 img
Capítulo 14 Pedido de namoro img
Capítulo 15 Festa img
Capítulo 16 Me mudando img
Capítulo 17 A surpresa img
Capítulo 18 Me dá só um pouco img
Capítulo 19 Tudo voltando ao normal img
Capítulo 20 As tatuagens img
Capítulo 21 Meia irmã img
Capítulo 22 Armação número 1 img
Capítulo 23 Armação número 2 img
Capítulo 24 Acabando com a irmandade img
Capítulo 25 A despedida img
Capítulo 26 Reencontrando o meu passado img
Capítulo 27 A humilhação img
Capítulo 28 O confronto img
Capítulo 29 Esclarecendo as coisas img
Capítulo 30 O que esse homem foi capaz img
Capítulo 31 Indo atras dele img
Capítulo 32 Um ladrão img
Capítulo 33 Paris está de luto img
Capítulo 34 Romantico eu img
img
  /  1
img

Capítulo 5 Alta do hospital

Sophia

Na manhã seguinte vou para a faculdade, e depois vou almoçar com a minha amiga Leticia.

- E então por que não veio ontem?

- Há, e uma longa história, mas resumindo, quando estava indo para a faculdade um motoqueiro se jogou na frente do meu carro, e eu tive que levar ele para o hospital, mas graças a Deus ele está bem.

Terminamos o nosso almoço e vou para o hospital. Bato na porta e entro. Está o doutor Cezar e o amigo dele.

- Pronto, agora você já pode ir para casa, mais nada de esforço físico, por pelo menos uma semana, e o braço vai ficar imobilizado por duas semanas.

- Já posso ir? – Seu amigo lhe entregou o capacete.

- Sim. Pera aí você vai voltar para casa de moto?

- Sim.

- Rapaz, você não vai querer voltar para o hospital amanhã, vai? Por que se você sair nessa moto, você vai sentir tanta dor, que eu não do nem 24 horas para você vir me procurar.

- Eu o levo. – Falo entrando na conversa, e todos olham para mim.

- Não precisa eu vou arriscar.

- Que isso Alex, vai com ela, vai ser melhor para você.

- Está bem.

Doutor Cezar saiu, deixando-nos três na sala, ver o seu corpo todo me deixou toda arrepiada, ele era forte como o amigo, e estava numa calça jeans que abraça a suas coxas, e uma camiseta azul, que parecia que os seus braços iam rasgar a blusa, a qualquer movimento.

- Me dá um aí Gui? – Vir o amigo lhe entregar uma carteira de cigarro.

Assim que saímos do prédio ele acende um cigarro, vou para perto do carro.

- Caramba gata que carrinho hein.

- Eu gosto dele também. – Bati no meu Porsche Macan. O último presente do meu avô.

- Ele ficou bem amassado.

- E mais não está impedindo que eu ande.

Jogou a bituca do cigarro fora, pisou e entrou no carro.

- E então onde você mora?

- Moro no Rio vale.

- Não sei como chegar lá. – Entortei a minha boca.

- E eu vou te mostrar o caminho.

Eu liguei o som, e estava passando Adele, gostava de ouvir, ele colocou a língua para fora e pude ver um piercing prateado, colocou o dedo na boca. Como se fosse vomitar.

- Isso não é música gata. – E colocou na rádio, onde estava passando rock.

Eu mudei novamente, e ele de novo fizemos isso 3 vezes, até que desisti e deixei passar na rádio. Ele pegou um outro cigarro e colocou na boca, na mesma hora tirei da sua boca, e joguei pela janela.

- Porra, por que você fez isso?

- No meu carro não.

Ele fechou a cara para mim, e foi me falando onde eu tinha que entrar, chegamos numa rua movimentada, com vários prédios, me apontou um marrom com branco.

- Você quer entrar? – Falou acendendo outro cigarro, já do lado de fora.

- Acho melhor não. – Mas eu queria sim.

- Vamos deixar eu pelo menos te oferecer um lanche, para agradecer.

- Tudo bem.

Desci do carro e fui atrás dele, ele apagou o cigarro antes de entrar no prédio, ele morava no 6° andar, o apartamento me surpreendeu, era pequeno e simples, mais limpo e organizado. A porta dava para uma sala pequena que tinha um sofá grande, rack com televisão, som e vídeo game. Ao lado separado por uma bancada era cozinha, mal cabia duas pessoas lá dentro, e tinha duas cadeiras na bancada.

Ele apontou para uma das cadeiras da bancada. – Sente-se.

Eu me sentei, e fiquei observando-o tirar as coisas da geladeira e colocar na bancada, uma chaleira começou a apitar no fogão e eu nem tinha visto que ele tinha colocado lá. Ele arrumou tudo, colocou a outra cadeira do outro lado da bancada e se sentou de frente para mim. E começou a cortar o queijo, e ele não parava de me olhar e então e consegue cortar o dedo, ele imediatamente tirou a mão da bancada, mas não conseguiu pressionar porque a outra mão estava na tipoia, corri até ele fiz pressão com a minha mão, o levando para a pia, mais a cozinha era pequena que os nossos corpos ficaram colados, sentir uma eletricidade por todo o meu corpo. Coloco a mão dele debaixo d'água.

- Onde tem uma caixa de primeiros socorros?

- No banheiro, no armarinho embaixo da pia.

- Vou buscar, deixa a mão debaixo d'água. – Sair da cozinha, e fui procurar o banheiro para pegar a caixa.

Pego a sua mão, procuro um antisséptico, e passo no seu dedo assim que eu passo ele faz uma careta, então começo assoprar para passar, depois faço um curativo. Ele fica me olhando com aqueles olhos azuis, e começo a ficar vermelha.

- Obrigado.

- Não foi nada, acho que você precisa se cuidar mais. – Falo sorrindo. Ele chega mais perto e o meu coração acelera. O meu celular começa a tocar.

- Oi Léo.

- Por que você não me ligou ontem?

- Estava cansada.

- Só isso, quero falar com você. Onde você está?

- Não estou em casa, quando eu chegar eu te aviso.

- Tudo bem, eu te amo. – Não consegui responder apenas desliguei.

- Problemas com o namorado?

Não quis responder então apenas dei de ombros, me sentei de volta na bancada e tomei o café.

- É muito bonita a sua casa.

- Fala sério, onde você mora deve parecer um castelo.

- Sim, a minha a casa é muito grande, mas eu gostei daqui, e aconchegante, coisa que não tem na minha casa. – Antes de eu perceber já tinha falado, ele me olhou sério, acho que tentando me decifrar. – Muito obrigada pelo lanche maravilhoso, agora eu tenho que ir. – E fui me levantando.

Ele me levou até a porta, e eu lhe entreguei o cartão do mecânico.

- Toma, você pode ligar para saber como está a sua moto.

- Hum. Obrigado novamente por tudo. E eu quero lhe pagar o conserto.

- Tudo bem. – E sair.

Quando eu cheguei em casa o Léo estava me esperando, com um buquê de flores, e estava conversando com o meu pai na sala.

- Onde você estava? – Revirei os meus olhos e respondi.

- Levei o Alex para casa.

- Agora você virou a babá dele.

- Não pai, mas eu me sinto responsável por ele.

- Mas ele já falou...

- Nada do que ele fale, vai me tirar a culpa.

O Léo se levantou, acho que para acabar, com a discussão, e me entregou o buquê, e me deu um selinho.

- Precisamos conversar Léo.

- Claro.

- Vamos lá para o jardim. – Sair e ele veio atrás de mim. Meu pai me deu um olhar mortal.

- Léo, não está dando certo para nós. – Falei assim que entrei no jardim.

- Não fala isso Sophia, me desculpa por ontem, e que eu estava no meio de uma reunião chata.

- Isso não importa mais, não foi só ontem, estamos muito afastados, acho melhor acabarmos por aqui.

- Não, você está cansada, vou te dar um tempo, para pensar melhor e depois conversamos.

- Porque você é o meu pai, nunca escuta o que eu falo, tudo para vocês é que estamou cansada.

Ele me agarrou e me beijou, e o não conseguir sentir nada naquele beijo.

- Gata não faz isso. – Não sei se foi isso mesmo que eu ouvi, porque o Léo nunca me chamou assim, e quando eu abrir os meus olhos vi o Alex, com aqueles olhos azuis me olhando, balancei a cabeça.

- O que você disse?

- Para você não se afastar de mim.

- Desculpa Léo, mas para mim já deu. – Ele colocou um dedo na minha boca.

- O seu pai não vai gostar de saber disso.

- Dessa vez não vai adiantar, você me chantagear com o meu pai, a opinião dele não me importa mais. – Falei saindo.

- Espera eu vou te dar o tempo que você quer.

- Pense como quiser, mas para mim o nosso namoro acabou. – Sair o deixando sozinho.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022