Eu não devia ter convidado ela, agora estou ansioso para vê-la, o bar já estava aberto havia 2 horas e nada dela chegar, toda hora eu olhava para a porta.
- Alex na minha sala. – Caubói falou, imediatamente o seguir. Assim que entramos na sala dele.
- Preciso que você toque hoje, a banda que ia vir hoje me deu bolo.
- Claro. – Não podia recusar, sempre e assim, ele me pagava muito bem para tocar
- Ótimo, mas eu preciso do show também.
- Nem precisa pedir Caubói, sabe que tem o meu coração.
Volto para o bar para falar com o Gui, e acabo atendendo duas mulheres que estão no bar esperando.
- Gui, vou para o palco, segura as pontas aqui, depois eu volto.
- Ok, vai lá.
Vou para trás do palco, e falo com os caras que já estava me esperando, o Caubói nos anunciou e logo eu subir no palco, pegando a guitarra, comprimento as pessoas, e corro os meus olhos pelo salão, assim que começo a cantar a música do Renato Russo Eduardo e Mônica, meus olhos encontraram aqueles olhos verdes, ela estava linda e nem parecia uma menina e sim uma mulher, um vestido que era metade vermelho e metade branco que entrelaçava nos peitos, era colado no seu corpo, mostrando todas as curvas do seu corpo, inclusive aqui eu mais gostava a bunda, ele ia até os seus joelhos, o cabelo estava solto, e ela estava com uma maquiagem que deixava os seus olhos mais lindos. Mas o que chamou minha atenção foi que ela estava vestida na minha jaqueta.
Sophia
Assim que escuto anunciar uma banda no palco, a Carol já saiu me arrastando para irmos para perto, quando conseguimos chegar perto do palco, a música já havia começado, e quando eu escuto aquela voz coloco a jaqueta, por que sinto um calafrio, e quando olho para palco e vejo o cantor, meu corpo se arrepia todo, ele está lindo com uma camisa preta, e calça jeans azul com uns rasgos nas pernas, e uma bota de cadarço, o cabelo estava bagunçado com alguns fios na sua testa. Ele cantou todas as músicas olhando para mim.
- Não vem me dizer que o homem que veio aqui encontrar é o cantor?
- Sim, e ele. – Respondi sem desviar os olhos dos deles.
- Mandou bem priminha ele é um gato, por acaso ele tem um irmão?
- Não sei, mas acho que não.
Ele cantou a última música, e assim que terminou, ele piscou para mim. Algumas pessoas continuaram e outras foram para as mesas.
- Vamos logo para o bar, antes que outra mulher o ache. – E começou a me puxar.
E como se ela tivesse adivinhado o bar estava lotado de mulheres, ficamos esperando a nossa vez, e o foi o Gui que nos atendeu.
- Oi gatinha,
- Oi, Guilherme.
- E Gui. – Piscou para mim, e olhou para a Carol.
- Essa é minha prima Carol.
- Muito prazer. – Ele falou beijando a sua mão. – E então o que as senhoritas desejam beber?
Fizemos os mesmos pedidos ele se virou falou algo com a garçonete que estava do seu lado, e entrou numa porta, estávamos conversando sobre o show, quando ouvimos aquela voz rouca.
- Oi, que bom que você veio.
- Há oi. – Falei com o susto, e o Gui volta com as bebidas.
- Pronto meninas. – Peguei a minha e dei um gole, porque a minha garganta estava seca desde que eu ouvir a sua voz.
- Trouxe a sua jaqueta. – E fui lhe entregando.
- É melhor você ficar com ela mais um pouco.
Fiquei vermelha e a vesti novamente, vi um homem alto, loiro de olhos azuis e um pouco forte, ele usava uma calça apertada, uma camisa branca e um xadrez por cima, mais o que chamava a atenção era o cinto, tinha uma fivela grande em ouro com o nome Reider.
- Caubói. – Escutei o Alex chamando. E imediatamente o homem se virou. – Preciso de um intervalo. – Falou olhando para mim.
- Vai logo Alex. – Ele falou olhando para a Carol, que deu um sorrisinho.
O Alex saiu detrás do bar e veio ao meu lado, não pude deixar de ver, um monte de mulheres o pararam para falar algo com ele. Ele chegou ao meu lado e falou no meu ouvido.
- Vamos conversar um pouco. – E me estendeu a mão, eu a peguei sem nem pensar, olhei para a minha prima, e ela estava numa conversa animada, com o tal de Caubói.