Nas mãos de um nobre Pirata
img img Nas mãos de um nobre Pirata img Capítulo 6 AMÉLIE, parte 2
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Capítulo 12 O BAILE, parte 2 img
Capítulo 13 MALDITO KARAHAN img
Capítulo 14 REFÉM img
Capítulo 15 UM PEDAÇO DE PAZ img
Capítulo 16 NUNCA SERÁS MINHA img
Capítulo 17 DETERMINADA img
Capítulo 18 TORTURA img
Capítulo 19 VOCÊ É O MEU SONHO img
Capítulo 20 ENTRE O PODER OU O CAOS img
Capítulo 21 RUÍNA img
Capítulo 22 PASSADO img
Capítulo 23 CONSTANTINOPLA img
Capítulo 24 RASTROS img
Capítulo 25 PRISÃO img
Capítulo 26 A PROPOSTA img
Capítulo 27 ALIADOS img
Capítulo 28 ILHA DO LUAR img
Capítulo 29 VERDADE img
Capítulo 30 VIAGEM img
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Capítulo 6 AMÉLIE, parte 2

Príncipe Fillipe

Após todas as revelações que haviam sido feitas, tomei uma decisão resoluta: ao menos por aquele dia, ocultaria minha identidade. Esqueceria que sou um príncipe, e muito em breve, um noivo.

Meu único desejo era desfrutar de cada segundo ao lado de Amélie. A verdade é que não sabia quando teria outra oportunidade como aquela, e também não poderia deixá-la sozinha depois de despejar sobre ela tantas palavras pesadas.

Com firmeza, mas ao mesmo tempo com a suavidade de quem não quer perturbar, tomei sua mão e a puxei gentilmente em direção à pequena casa. Simples e modesta, longe dos palácios e da ostentação aos quais estava acostumado, ela parecia ser a personificação daquilo que realmente importava. Ali, ao lado de Amélie, sabia que poderia ser eu mesmo, sem adornos, sem pompas. Nenhum luxo seria capaz de superar a preciosidade desses momentos compartilhados com ela.

Com o coração pulsando mais forte, aproximei-me de seus lábios e, sem hesitar, tomei-os com um beijo doce, mas ao mesmo tempo ansioso e desesperado, como se não pudesse mais viver sem ela.

Sem interromper o beijo, delicadamente, deitei-a sobre o tapete macio que repousava diante da lareira, o fogo crepitando e lançando sombras suaves sobre nossos corpos, enquanto o calor daquele instante se espalhava por todo o ambiente.

Conforme o beijo se aprofundava, um desejo latejante percorria todo o meu corpo, e eu me perguntava mentalmente o que viria a seguir.

Eu e Amélie nunca havíamos ultrapassado os limites, porém, naquele instante, a atmosfera ao redor era de pura indulgência. No entanto, não podia ceder, não desejava desonrá-la de tal forma, e assim, interrompi o beijo.

- Perdoa-me por isso, minha amada.

E num movimento abrupto, buscando levantar-me, Amélie, com graça, me prendeu, envolvendo seus braços em torno de meu pescoço.

- Não há perdão que necessite, - disse ela, com voz suave, - estou pronta para prosseguir.

- Não, não sabes o que falas. Não posso manchar tua honra e, depois, partir para desposar outra dama.

E num gesto abrupto e magoado, ela me soltou, deixando-me livre para que eu pudesse me afastar de seu corpo.

Levantando-me, ainda perturbado pela tensão que nos envolvia, caminhei até a janela, onde os raios dourados do sol da manhã entravam, banhando o ambiente com uma luz suave e acolhedora. As árvores ao longe se balançavam suavemente ao vento, mas, mesmo assim, minha mente não encontrava paz, e o desejo que ainda me inflamava parecia impossível de extinguir.

Amélie, permaneceu em silêncio, sem um único som vindo de seus lábios. A quietude entre nós era pesada, como o peso de um segredo não revelado.

Quando, por fim, me virei para ela, decidido a pedir desculpas, pois era claro que ela estava magoada, fui tomado de surpresa pelo olhar fixo que ela me lançava. Mas, ainda mais surpreendente foi a atitude inesperada que ela tomou.

Ela estava ali, em pé diante da lareira, os fios dourados de seus cabelos brilhando com o calor das chamas, sua pele pálida como mármore, completamente nua.

O fogo iluminava seu corpo de maneira misteriosa, destacando suas formas com uma beleza silenciosa, mas arrebatadora.

Fiquei parado, sem palavras, o ar ao redor parecia pesar sobre mim, e por um momento, o mundo inteiro parecia ter parado.

Quando finalmente consegui recuperar o fôlego, minha voz saiu rouca e trêmula, mas ainda firme.

- Amélie, tens plena consciência do que estás fazendo comigo?

Ela olhou-me nos olhos com uma intensidade que queimava, sua voz suave, mas firme, como um sussurro carregado de desejo e determinação.

- Tenho plena consciência, Fillipe. Quero que faças de mim tua mulher.

As palavras dela ressoaram em minha mente como um trovão, e o peso de seu significado me atingiu com uma força avassaladora. Senti que o ar me faltava, e por um breve momento, pensei que poderia sucumbir ali mesmo, diante dela, diante de sua ousadia e desejo.

Sem pensar, num impulso desesperado, desfiz-me das vestes com um gesto impetuoso, como se aquele ato fosse a única maneira de responder ao fogo que ela acendera em mim.

Então, suavemente a levantei, fazendo com que ela entrelaçasse suas pernas ao redor de minha cintura, unindo-nos de maneira indissolúvel, como se, naquele momento, fôssemos apenas um, imersos em uma sensação de intimidade intensa e incontrolável.

- Ah, Amélie, não sabes o quanto esperei por este momento. - murmurei, a voz carregada de desejo e paixão.

- Eu também, Fillipe, finalmente não precisamos mais esperar. - ela disse entre gemidos, com uma voz suave, mas cheia de uma urgência silenciosa, como se aquelas palavras fossem a chave que selava o destino de ambos.

Aproximei-me de seus cabelos e, ao inalar seu perfume, uma onda de embriaguez tomou conta de mim. O cheiro dela era como um elixir que enchia meus sentidos, me fazendo perder toda a razão, como se só ela existisse no mundo.

Ainda naquela posição, meu membro latejava, ansioso para sentir o sabor do pecado... eu podia sentir o calor de sua entrada, e então me posicionei gentilmente, para assim deixá-la confortável e confiante.

Ela gemeu, sua pele arrepiada com a sensação que lhe causei.

Então tomo seus lábios novamente e deslizo minha língua sobre eles exigindo passagem. Assim que ela os separou, minha língua invadiu o interior de sua boca, e com uma das mãos toquei em um de seus seios. Ela estremeceu, seu corpo enviava sinais de que queria mais. Aproveitei o momento de fraqueza, e dei uma leve estocada, para que meu membro entrasse aos poucos, com gentileza e carinho, para não causar-lhe dor. Ela gemeu. Uma delícia de gemido.

- Ah Fillipe... - ela arfou.

Com o dedo polegar, massageei seu mamilo e em seguida o levei até minha boca, sugando com delicadeza.

O calor de sua intimidade parecia cada vez mais intenso, era possível sentir a umidade envolvendo a glande de meu membro. Eu já não possuía mais forças para aguentar a excitação que me consumia.

- Posso adentrar, minha mulher, se assim for de vosso agrado? - murmuro, com a respiração acelerada, carregada de desejo, enquanto meus olhos percorrem cada detalhe de sua figura, aguardando com reverência sua resposta.

Ela concorda, mordendo o lábio inferior.

Então começo, estocando devagar, para que ela possa acostumar com a sensação de ter-me dentro dela, e, solto um gemido de prazer.

A levanto e a coloco sobre o encosto do sofá; prestando atenção às reações dela, para assim não machucá-la, e devagar vou me afundando cada vez mais. Contudo, ela franze o semblante, demonstrando sentir dor.

- Apenas mais um instante, minha querida - murmurei, com a voz carregada de ternura, enquanto a observava com cuidado. - Prometo que logo essa dor cessará, e sentirás o alívio tomando conta de ti. - Meus dedos deslizaram suavemente até sua cintura, tentando confortá-la, enquanto o olhar dela, ainda marcado por um leve traço de dor, buscava o meu em silêncio.

E numa última estocada sinto a membrana se romper e entro completamente.

Assim que percebo seu corpo relaxar sob o meu, uma leve calmaria toma conta de seus gestos, e sua expressão se suaviza. É então que permito-me prosseguir, com movimentos de vai e vem, porém, com todo o cuidado e devoção, atento a cada pequeno sinal vindo dela.

- Por favor, não pare - disse ela, com a voz quase quebrada, como se fosse uma súplica carregada de necessidade e desejo. Seus olhos encontraram os meus, brilhando com uma intensidade que fez meu coração vacilar por um breve instante.

Sem hesitar, aumentei a velocidade e a intensidade dos movimentos, guiado pelos sinais de seu corpo e pela urgência em sua voz.

Cada gesto meu era dedicado a ela, buscando corresponder à entrega que ela me oferecia, enquanto o ambiente se preenchia de uma energia quase palpável, que nos envolvia completamente.

Pouco tempo depois ela soltou um gemido que atingiu todos os meus sentidos, suas paredes protestaram contra mim, e eu, sem aguentar mais, me derramei dentro dela.

Após retomarmos nossos sentidos, o mundo ao nosso redor parecia desacelerar, como se o tempo se rendesse ao momento. Deitamos lado a lado, no tapete macio diante da lareira, onde as chamas crepitavam suavemente. Amélie, com a ternura de sempre, repousou sua cabeça sobre o meu peito, ouvindo os batimentos do meu coração, enquanto o calor da fogueira envolvia-nos em um abraço silencioso e acolhedor. O ambiente estava repleto de uma paz profunda, e, ao sentir seu corpo próximo ao meu, soube que nada mais importava além de estarmos ali, juntos, em completa harmonia.

            
            

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