Capítulo 7 7

HARLOW

Merda. Merda. Merda. Que merda eu estava pensando ao ir até à sala principal? Não apenas aquela vadia da Mandy estava lá, mas o maldito Cruz também. Por que diabos ele tinha essa força magnética que me puxava, fazendo com que fosse tão difícil resistir?

Eu não podia ficar com ele. Isso apenas se tornaria a mesma merda que eu já tinha visto acontecer um milhão de vezes por aqui. Um irmão começa a ver uma mulher, transa com ela um milhão de vezes, cansa dela e então a repassa para os irmãos. Eu não vou ser essa garota. Eu posso ter aberto as pernas, mas não para esses caras... pelo menos, até Cruz aparecer. Que merda eu estava pensando?

Eu sabia... eu estava com tesão. Pura e simplesmente. Por que ele tinha que ser... bem, Cruz? Poder emanava dele, me prendia, me sufocava. Eu jurava que aquele homem ferrava com os circuitos do meu cérebro apenas com o seu cheiro. E só de ficar no mesmo espaço que ele, meu corpo tremia de desejo. Isso nunca tinha acontecido com os irmãos, nunca. Tinha que ser por causa dos meus dois anos na seca.

Se eu não estivesse nesse maldito bloqueio, ia dar o fora daqui e apagar minhas memórias de Cruz... ao menos eu ia tentar.

Porra. Abri a porta do quarto de Pops e encontrei Casey sentada na cama. - Onde diabos você estava? - eu lati. Ela não olhou para mim, apenas torceu as mãos.

- Eu dormi em um dos quartos no porão, - Casey se virou para mim. - Então após uma noite você é uma old lady. Que diabos aconteceu?

Sentei na cama e explanei, - Eu não sou... - corri os dedos pelo meu longo cabelo escuro e balancei a cabeça. O último dia tinha sido uma montanha-russa. Eu sabia que voltar para essa vida faria as coisas interessantes; eu só não sabia o quanto.

- Achei que você não transava com os irmãos, - ela disse, continuando a torcer as mãos no colo.

Eu sei. Só que ele é tão esmagador e eu não pude dizer não, eu não queria dizer não.

- Isso é algo do tipo "eu precisava de um pau" ou é para valer? - ela me perguntou, brincando.

- Para mim... é apenas sexo. Ele diz que é para valer, mas ele é um irmão. Eu não sou idiota. Enfim, mesmo que eu achasse que fosse para valer, isso não ia funcionar. Eu estaria fodida.

Saber que se eu o deixasse eu estaria fora, fora do clube, fora da vida, era outra razão pela qual ele me assustava pra caralho. Não importava que eu fosse a filha do VP ou a irmã de membro. Uma vez que eu fosse uma old lady, meu status junto ao clube mudaria para sempre, e não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso. Regras do clube. Essa foi a minha família pela vida toda. Eu não estava pronta para desistir.

- Eu acho que Cruz é uma boa opção para você, - sua voz foi baixa, mas séria.

Eu olhei para ela como se tivessem nascido três cabeças, não reconhecendo a mulher ao meu lado. De todas as pessoas, nunca pensei que essas palavras viriam dela. Nós sempre falamos sobre as mulheres do clube e como cada uma tinha o seu lugar. E um desses lugares era para as vadias do clube. Essas mulheres passavam de irmão para irmão como boceta livre, e por alguma razão, elas amavam isso. Era o único papel que nós juramos jamais assumir.

E mais recentemente, havia razões que Casey, e mais ninguém, sabia. Razões que eu trancava lá no fundo e elas ficariam lá naquele maldito lugar.

- O quê?

- Cruz é um bom homem na maior parte, - ela disse, sorrindo. Nós sabíamos muito bem que nenhum desses homens eram anjos, longe disso. - Ele é ótimo com o filho. Aquela vadia é um pé no saco, pelo que eu ouvi, mas além disso, ele não vem com um monte de drama, - ela se virou para me encarar. - E ele consegue segurar você, - ela sorriu e eu retribuí, balançando a cabeça.

- Eu não posso. Não vou ser uma vadia por aqui, uma que os irmãos pensam que podem passar entre eles. Não posso. Não vou.

Casey vacilou. - Ninguém está dizendo isso.

- Por que diabos você de repente está bem com a ideia de eu estar transando com um dos irmãos? Foi você mesma que sentou lá e me fez fazer um pacto de que nós nunca faríamos isso. Até mesmo cortou seu dedo para aquela merda de juramento de sangue.

Ela riu alto e o som foi bonito. - Sim. Eu fiz isso. Nós também tínhamos treze anos. As coisas mudam, - ela disse, soprando uma baforada de ar.

Respirando fundo, encarei Casey. Ela era minha melhor amiga há muito tempo. Se eu pudesse falar com alguém sobre isso, seria ela. - Há algo lá. Eu já vi mais caras entrando e saindo desse maldito lugar do que posso contar. Nenhum fez o que Cruz fez. Ele desperta algo dentro de mim, algo que eu nunca senti antes. Mas foi apenas uma noite, e vai ser a última.

- Você não tem que apressar essa merda.

Uma batida na porta me tirou dos meus pensamentos. Abrindo a porta, fiquei surpresa ao ver Diamond parado ali. - Sim?

- Preciso de um minuto, - seus braços estavam cruzados sobre o peito e poder irradiava dele.

- Deixa que eu vou, - Casey sabia o protocolo, e eu dei um passo para o lado para deixá-la sair. Sempre que o Presidente queria conversar, todos sabíamos que precisávamos sair imediatamente.

- O que está acontecendo? - eu perguntei tentando parecer calma, mas por dentro meus nervos estavam em chamas com essa visita inesperada.

Diamond me encarou intensamente. - Nós vamos suavizar o bloqueio, exceto para você e Ma. Vocês duas não vão sair do clube. Se você precisar ir a algum lugar, leve um irmão. Sem discussões... - minha raiva começou a ferver. Tudo isso era culpa de Babs e foda-se se eu não queria matar aquela puta. Mas apertei os lábios e ele continuou. - Eu sei que você está irritada, Princesa, mas essa é a decisão do clube. Isso é o melhor para o clube. Você quer o melhor para nós, certo?

Baixei a cabeça. - Claro, - em todos os meus anos nesse clube eu sempre quis deixar os irmãos orgulhosos, e agora não seria a exceção, mesmo que eu odiasse isso.

- Olhe, Princesa, nós temos acordos com Rabbit e a sua gangue. Precisamos ter isso em mente enquanto lidamos com a situação.

Engoli meu orgulho e disse, - Eu entendo.

- Ótimo.

- Preciso ir ao Studio X verificar as coisas por lá.

- Então leve um irmão com você... e a sua arma, - ele disse quando saiu do quarto sem olhar para trás.

* * *

Cruz seguiu ao meu lado o caminho todo até o X. Depois de discutir sobre quem iria me acompanhar, Cruz ganhou a competição quando Diamond se intrometeu e, de novo, mandou ele ir. Eu não estava feliz, mas as coisas eram como eram. Ma disse que ia cuidar de Cooper, assim eu tinha certeza que ele ia virar um pestinha mimado.

Quando chegamos no X, eu estava feliz de ver o prédio exatamente como o deixei dois anos atrás. As janelas pretas à prova de balas estavam refletindo a luz do sol. Um grande X pairava acima da porta, mas como ainda estava fechado, as luzes vermelhas estavam apagadas. Estacionei minha moto perto da entrada dos fundos e Cruz me seguiu de perto. Eu mantive a guarda alta, mas não vi nada.

Entrando, o lugar estava totalmente quieto. As paredes negras tinham cortinas vermelhas que vinham penduradas ao redor do salão. Havia um grande bar em uma ponta e o palco com os poles na outra. As mesas e cadeiras pretas estavam exatamente onde deveriam estar, me enchendo de orgulho. Eu comecei esse lugar para ajudar o clube a lidar com dinheiro limpo, mas ele trazia muito lucro.

Harlow? - Liv falou do escritório e veio correndo na minha direção, sorrindo. - Oh, meu Deus! - ela gritou. Liv esteve administrando esse lugar para mim esse tempo todo, e pelo jeito das coisas, ela estava indo muito bem.

Seus braços vieram ao meu redor. - Oi, garota. Como estão indo as coisas?

Ela se afastou. - Ótimas. Nós triplicamos nossos lucros e eu trouxe cinco garotas novas. Você vai amá-las; são muito gostosas, - ela olhou Cruz de cima a baixo, e sua respiração ofegante me disse que ela gostou da avaliação. - Oi, Cruz, - ela deu a ele um sorriso sedutor, e maldita seja se isso não me irritou. Não que eu tivesse algum direito de ficar irritada.

- Vocês dois se conhecem? - eu não queria saber a resposta, mas eu amava me punir, e se eu não podia estar com ele, talvez fosse bom jogar sal na ferida.

Liv se aproximou dele e passou as mãos pelo seu peito. Tomou cada grama de força do meu corpo ficar parada no lugar. - Cruz e eu... - suas palavras foram interrompidas por Cruz.

- Eu a fodi algumas vezes, - sua voz era completamente sem remorso.

Eu não queria dar a ele a satisfação de um som escapar dos meus lábios, mesmo que meu estômago tenha caído aos meus pés e o ar tenha saído dos meus pulmões. Eu não queria me sentir desse jeito, mas saber que ele transou com Liv me fez querer arrancar os olhos dela fora. Merda. Ele não é seu, Harlow.

- Espere um minuto. Eu estou perdendo alguma coisa? - Liv se virou para mim, questionando.

Olhei para Cruz e me virei de novo para Liv. - Nah, estamos bem.

Cruz chegou e enrolou os braços na minha cintura enquanto eu tentei afastá-lo.

- Ela é minha old lady. Ela não quer assumir isso ainda, então estou assumindo por ela.

Os olhos de Liv se arregalaram. - Achei que você não namorava os irmãos? E você só está fora o quê... há um dia?

Não, eu não sou a old lady dele. E sim, um dia. Vamos voltar aos negócios. Me deixe ver os documentos de perdas e lucros e os arquivos das novas garotas, - eu disse, indo para longe do aperto de Cruz enquanto ele ria.

Depois de ver a papelada e dar uma olhada nas garotas quando elas chegaram, nós voltamos para o clube. Eu não queria ficar a noite toda, e Cruz precisava voltar para Cooper.

O clube estava em total silêncio, mas depois da noite passada isso era compreensível. Os caras estavam bebendo no bar, e Ma estava brincando com Cooper na mesa de colorir. Algumas mulheres estavam sentadas nos sofás, mas não disseram uma palavra. Vadias do clube. Revirei os olhos e as ignorei.

- Aí está ela! - Dagger gritou, correndo até mim e passando os braços ao meu redor.

- Aqui estou eu... o que foi? - eu andei até ele e respirei o cheiro de bebida e cigarros, seu odor familiar.

- As coisas ficaram mais interessantes com a sua volta, baby, - suas palavras me fizeram rir.

- Sim. Tenho certeza que você tem muita coisa acontecendo sem a minha interferência.

Zed chegou e beijou a minha bochecha. - Princesa, essa é a maior diversão que eu tive em um tempo.

- O quê? Me ver dar uma surra naquela mulher? - eu disse revirando os olhos. Eles riram. - Algo assim.

Cruz se meteu. - Tirem as malditas mãos dela, - eu não me mexi. Ele não tinha direitos sobre mim, e precisava aprender isso rapidamente.

- Cara, se acalme, porra. Nós conhecemos ela desde que era criança.

Parte de mim estava um pouco feliz com esse lado macho alfa de Cruz. Eu realmente nunca tive isso antes com um homem. Esses malditos sentimentos. Eu. Não. Quero. Ele.

Pin... esa! - Cooper gritou do outro lado da sala. Meus olhos sorriram para o garotinho correndo na minha direção e pulando nos meus braços.

- Você se divertiu com Ma? - eu perguntei, tirando o cabelo do seu rosto.

- Sim. Ganhou biscoitos, - eu comecei a fazer cócegas na sua barriga e ele riu incontrolavelmente.

- Onde estão os meus? - ele apontou para a sua barriguinha. Levantei o seu pequeno corpo e comecei a fingir que estava comendo a sua barriga, fazendo barulhos estranhos, o que o fez rir mais e mais.

Olhei para Cruz e ele tinha um olhar misterioso no rosto. - O quê? - eu perguntei.

Ele acendeu um cigarro e balançou a cabeça. - Apenas achei incrível que a mulher que me enfrenta de igual para igual pode de repente se transformar no que eu acabei de ver.

- E o que é isso?

- Uma mãe carinhosa e atenciosa, - suas palavras me fizeram congelar, tornando difícil respirar. Eu lentamente entreguei Cooper para Ma, não estando pronta para ouvir a merda que saía da sua boca e querendo me livrar da plateia da sala.

- Eu vou me deitar um pouco, - me virando, não parei quando meu nome foi chamado uma e outra vez. Em vez disso, me tranquei no quarto de Pops. Caindo no meu colchonete no chão, acomodei a cabeça no travesseiro improvisado enquanto minha mente corria para tentar domar o tornado de pensamentos me bombardeando.

Mãe. Sério, porra? Eu conhecia esse homem há um dia, e ele já estava falando sobre eu ser a mãe do seu filho? Eu não sabia absolutamente merda nenhuma sobre crianças. Nunca pensei em ter uma.

Por que essa maldita ideia me empolgou? Por que estar com Cruz me inflamava?

Emoções, eu as odiava. Elas sempre me tornaram em uma completa idiota, e era exatamente por isso que eu tinha sempre ficado longe de qualquer tipo de

relacionamento. Deixava a minha cabeça pesada e maluca. Eu preferia entrar na minha casca dura não sentir nada.

Uma batida forte na porta me fez tapar a cabeça com as cobertas, tentando escapar de tudo e de todos, mas a persistência da pessoa acabou me fazendo ceder. Abri a porta e o oxigênio deixou o meu corpo quando vi Cruz na minha frente. Sua camiseta preta justa se ajustava perfeitamente, mostrando cada curva dos seus músculos. Seu cabelo estava na natural forma despenteada, e seus olhos estavam queimando de luxúria.

Meu pulso acelerou quando o sangue começou a correr mais rápido pelo meu corpo. Meu coração estava prestes a explodir no peito e o ar ao nosso redor ficou elétrico. Me lembrei da noite passada e da intensidade que emanava do seu corpo. Eu sabia que precisava de Cruz. Droga.

O sorriso sexy no seu rosto me disse que ele sabia exatamente o que eu estava pensando. Eu me recompus. - O que você quer? - meu tom trouxe de volta um pouco da minha atitude. Quando GT nos encontrou juntos, eu não sei o que aconteceu comigo. Eu sabia que tinha parecido uma criança rabugenta, mas, de certa forma, eu era. Eu estava envergonhada de mim mesma e não gostei da sensação. Muitas memórias que eu queria manter trancadas começaram a correr pela minha cabeça, e eu precisava me afastar dele. Hora de tomar minha merda de volta.

- Fale, - foi a única palavra que ele disse, me confundindo. Levantei uma sobrancelha e cruzei os braços sobre o peito.

- Sobre? - eu voltei com todo o meu desafio.

- Pare com essa merda. Que diabos aconteceu essa manhã? - sua voz sexy me varreu, me lembrando das palavras que ele grunhiu no meu ouvido durante a noite, quando pensou que eu estava dormindo. Só essa voz já era capaz de fazer uma mulher arrancar a sua calcinha, tão feroz, tão profunda e sexy.

- Não tenho nada para dizer. Isso foi um erro, - normalmente os homens ficavam felizes com uma transa de uma noite e me deixavam em paz. Mas não Cruz, por alguma maldita razão.

- Não foi um erro, porra. Você não pensou assim quando meu pau estava entrando e saindo dessa boceta apertada.

Fiquei molhada com as suas palavras. Eu não podia evitar ficar quente como o inferno quando ele falava assim. Fazia com que cada parte de mim formigasse de um jeito que nenhum homem jamais tinha conseguido.

- Eu não sou uma daquelas mulheres no sofá. Não posso ser, - eu endureci minha voz, não deixando a vulnerabilidade passar. Eu já tinha tido dado muito disso para ele essa manhã.

- Eu não sei porque diabos você fica repetindo essa merda. Mas você precisa lidar com isso e superar. Agora. Você quer que eu te trate como uma puta? Posso arranjar isso. Mas eu não quero. Essa é a maldita diferença.

- O que acontece quando você se cansar? Eu conheço as regras. Eu vou ser banida. Essa é a única vida que eu conheço, - maldito seja esse homem se ele não trazia à tona todas as minhas fraquezas quando eu tentava escondê-las. Família. Eu não queria perder a minha família.

- Primeiro, eu não vou me cansar. Segundo, se algum desses homens tocar em você, eu vou acabar com eles, - ele deu um passo para frente e fechou a porta. O quarto ficou instantaneamente eletrificado com uma corrente tão forte que eu estava sendo puxada para baixo. - Terceiro, eu não disse que você era a minha vadia. Eu disse que você era a minha garota, a minha mulher, minha old lady. Fim de discussão, - ele me agarrou pelos ombros e me puxou contra o seu corpo. Eu não queria resistir. Meu corpo estava no meio de um furacão e minha cabeça girou.

- Você nem me conhece.

Olhei em seus olhos azuis e eles me aqueceram, meu interior derreteu. Droga. - Vamos para o que eu conheço. Você é forte; você me enfrenta de igual para igual, algo que nenhuma outra mulher jamais tentaria fazer, você tem bolas de ferro e sabe cuidar de si mesma. E você é boa com o meu filho, que já está gostando de você. Rápido. Sim. Mas é assim como eu vivo a vida. Eu vejo. Eu pego. Eu estou pegando você.

Incerteza correu por mim, mas meu corpo estava desejando o toque desse homem, os seus lábios mágicos me enviado sobre a borda. Tudo ao meu redor girou fora de controle. Por que diabos isso estava acontecendo? Eu sempre fui tão segura de mim, e um dia com esse homem, me fazia estar questionando tudo.

Foda-se.

Agarrando a camiseta de Cruz, eu o puxei com força contra os meus lábios e tomei o que queria dele, e ele me deu, me punindo em retorno. - Fico feliz que você veja as coisas do meu jeito, - ele murmurou, antes de cobrir a minha bunda e me levantar. Enrolei as pernas ao redor do seu corpo e minhas costas bateram contra a porta. Nossos lábios e bocas atacaram um ao outro em um frenesi de desejo.

Tudo aconteceu tão rápido que, antes que eu pudesse processar ele tirou as minhas calças; Cruz estava encapado e com as bolas enterradas em mim. Seu corpo martelava no meu tão duro e rápido que eu esqueci onde estava e... quem eu era. Meu corpo se tornou uma grande terminação nervosa de sensações prestes a implodir.

O nome de Cruz escapou dos meus lábios quando ele ofegou meu nome, deu mais duas batidas e lentamente parou quando gozamos juntos. Nossas respirações eram inacreditavelmente ásperas, e eu descansei a cabeça no seu ombro, tentando me recompor.

Balancei a cabeça com a realização do que tinha acabado de acontecer. Se mais nada, seu pau estava se tornando uma droga, e eu queria mais. Felizmente, ele provou valer o risco.

            
            

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