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CRUZ
Nós tivemos uma corrida perfeita, sem problemas ou complicações... exceto pela minha garota. Droga. Eu não vi a mensagem de Tug até que paramos para abastecer, e depois disso eu dirigi como um morcego saindo do inferno. Ouvir Tug narrar toda a cena fez a porra do meu sangue ferver. Não apenas havia alguém atrás de Princesa, ela decidiu cuidar do assunto com as próprias mãos. As duas horas na estrada não fizeram nada para me acalmar. Depois de estacionar no clube, minha primeira parada era Tug.
- Mas que porra aconteceu? - eu explodi, cruzando os braços sobre o peito, tentando me impedir de ir direto para o pescoço do filho da puta. Ele nunca deveria ter deixado ela sair.
- A sua garota deu uma surra pra valer nele, - ele respondeu, imitando a minha posição.
- Por que diabos você a deixou ir?
Ele riu. - Você conhece a sua garota? A gente não ia conseguir fazê-la mudar de ideia, mas fizemos o nosso melhor para estar lá e protegê-la.
- Porra, - esfreguei as mãos no rosto. Essa era uma situação fodida. Assentindo em entendimento, andei para o clube.
- Ei, Cruz! - Buzz me chamou do bar.
- O quê? - eu disse sem parar de caminhar, porque não queria ouvir merda de ninguém.
- Você está sério com essa garota? - suas palavras me fizeram parar. Me virei para encarar Buzz, minha raiva se derramando.
- Por que você quer saber, porra? - eu disse, estreitando os olhos pra ele.
Algo brilhou nos seus olhos, mas ele não recuou. - Porque eu vi o que ela pode fazer. Ela é incrível.
Ela é minha. Fique longe dela, - ele levantou as mãos e eu dei um passo para
trás.
- Entendi.
- Não esqueça isso, porra! - caminhando na direção do meu quarto, não pude evitar o pequeno sorriso que se formou nos meus lábios. Princesa não tinha apenas a adoração de todos os membros antigos, agora os prospectos também estavam encantados por ela. Droga.
Virando a maçaneta, vi que a porta estava trancada. Meu coração se aqueceu porque ela realmente me escutou e fez o que eu disse. Destranquei a porta e pude ver ela endurecer do lugar onde estava no chão brincando de Lego com Cooper. - Papai! - Cooper correu para os meus braços e eu me ajoelhei para pegá-lo no meio do caminho.
- Ei, garoto. Como você está? - perguntei, beijando o topo da sua cabeça.
- Pincesa bincando com bocos, - ele deu um sorriso enorme, e eu podia dizer que ele também estava encantado por ela.
- Ela está brincando de blocos com você, hum? - ele balançou a cabeça.
- E Ma me deu biscoitos!
- Parece uma delícia. Você vai ficar com Ma um minuto, ok? Eu tenho que falar com a Princesa.
Depois de deixar ele com Ma, encontrei Princesa deitada de costas na cama, um braço cobrindo seus olhos. - Eu sei que você está aí e está puto. Eu tinha que ir proteger as minhas garotas. Eu faria isso de novo sem hesitar, - ela disse, olhando para o teto.
Bati a porta e tranquei. Fui até ao fim da cama e parei entre as suas coxas abertas. Deitei em cima dela e tirei o braço, batendo meus lábios nos dela, precisando senti-la, prová-la e saber que ela estava viva comigo.
Princesa se fundiu a mim enquanto eu tomava o que queria dela. Não desperdicei um segundo, arranquei sua camisa pela cabeça, beijando, lambendo e mordiscando o seu pescoço e a curva dos seus seios lindos. Arranquei seu sutiã, eu precisava devorá-la. Puxei seus mamilos com os dentes, dei pequenas mordidas e chupei com força.
Quando sua respiração ficou presa e seus gemidos ficaram mais alto, meu pau ficou dolorosamente duro e eu precisava estar dentro da sua boceta apertada. Dando beijos no caminho até o seu jeans, os arranquei rapidamente do seu corpo. O pedaço de nada que ela usava como roupa de baixo rasgou facilmente nas minhas mãos.
Olhei para a linda mulher embaixo de mim, eu queria saborear ela inteira. Fui descendo e beijando seu corpo até minha boca se prender ao seu clitóris e chupar duro. Ela explodiu na minha boca, cobrindo a minha língua com a sua doçura. Antes que ela se recuperasse totalmente, me enterrei dentro dela e bombeei com tudo que eu tinha.
- Camisinha, - ela engasgou entre cada batida.
- Não. Você é minha. Essa boceta é minha, - ela não discutiu; em vez disso, revirou os olhou para trás e suas costas se arquearam. Enquanto meu pau deslizava no seu calor molhado, levou tudo que eu tinha para não gozar. Gritando, ela chamou o meu nome uma e outra vez. Eu não mostrei compaixão, muito pelo contrário, empurrei ainda mais duro.
Quando ela gozou pela terceira vez, soltei minha liberação dentro do seu corpo. Cada parte do meu corpo tremia enquanto eu a sentia no fundo da minha alma. Caindo sobre ela, lentamente rolei para o lado, a levando comigo.
- Então, você está muito puto, ein? - ela perguntou, sorrindo, tentando recuperar o fôlego.
- Melhor agora.
- Ótimo, - ela me apertou com força. Eu senti falta da presença dela, merda; estive fora por apenas dois dias.
Odiava ter que quebrar o momento. - Diamond quer ver você.
- Merda. Eu juro que não comecei isso, - sua voz estava cheia de preocupação.
Ele apenas quer saber o que aconteceu e o que foi dito. Ele quer essa merda resolvida.
Assentindo, ela rolou para fora da cama e me deu uma maravilhosa visão da sua bunda, o que me deixou duro outra vez. Mas não tínhamos tempo, Diamond estava esperando.
Caminhando até à sede do clube, Princesa foi na frente. Ela levantou o queixo em cumprimento para os caras sentados no bar. Dagger foi até ela. - Você está bem?
- Claro, - ela deu de ombros.
- Que bom, eu não quero essa bunda linda levando um tiro, - eu tentei conter um rosnado, mas não consegui. Isso apenas fez Dagger rir. Quando Princesa veio detrás dele e segurou a minha mão, entrelaçando nossos dedos, não pude evitar um sorriso presunçoso.
- Princesa. Venha aqui! - Diamond chamou do seu escritório. - Você também, Cruz.
Princesa me levou pela mão até o escritório. Não vou mentir, fiquei excitado que ela estava nos assumindo para o clube. Finalmente.
- Sente, - Princesa e eu sentamos um ao lado do outro no sofá enquanto Diamond sentou na cadeira atrás da sua mesa.
- Então, que tempestade de merda essa em que você se meteu, garota.
- Diamond, eu não comecei isso... - Princesa começou, balançando a cabeça e apertando a minha mão. Eu retribuí.
- Eu sei. Nós temos que descobrir que porra está acontecendo. Comece do início, - enquanto Princesa revivia a cena, ela soltou a minha mão. Ouvir cada detalhe do que aconteceu e do que ela disse me deixou com a impressão de que alguma coisa não encaixava na situação toda.
- Por que a mensagem dizia que você amava ela? - Diamond a encarou.
Prometi a você que não ia começar merda nenhuma. Imaginei que esse era um jeito de dizer o eu queria sem mentir, - ela deu de ombros como se isso não fosse nada demais. Mas eu sabia que era. Ela seguiu as ordens de Diamond e isso só fez o meu orgulho por ela aumentar.
- Você não entrou em contato com ela?
- Não, senhor.
- Então por que ela está atrás de você?
- Não tenho certeza. Para se prevenir? Ela sabe que eu a quero; isso não é segredo. - Diamond me olhou e disse secretamente que ele concordava comigo. Algo não estava certo. - Eu fiz uma coisa... - Princesa soltou um suspiro profundo. - Eu não entrei em contato com ela, mas estive vigiando seus passos.
- Como? - Diamond perguntou, unindo seus dedos e colocando-os sobre a mesa.
Princesa puxou um envelope pardo de dentro da sua jaqueta de couro. - Uma amiga de dentro da prisão, Deara, conseguiu isso para mim. - Diamond abriu o envelope, analisando o conteúdo de dentro, que ele olhava e passava para mim. - Eu acabei de receber isso e não fiz nada com todos esses documentos e fotos ainda.
- Essa amiga, como diabos ela conseguiu isso? - eu perguntei, me perguntando a profundidade de toda essa merda.
- Ela é parte dos Lambalinis.
- Você se meteu com eles? - meu temperamento estourou. Eu não a queria envolvida com esses imbecis de maneira alguma. Eles podiam cortar a sua garganta sem pensar duas vezes sobre isso.
- Está tudo bem. Eu ajudei Deara lá dentro; ela estava me devendo. Esse é o meu pagamento. Não tenho que dar nada em troca.
- Você tem certeza? - Diamond perguntou desconfiado.
- Sim. Ela até disse que faria o que eu precisasse para pegar essa vadia. E eu acredito nela.
Eu vou confiar em você.
Ela sorriu. - Sim, senhor. Qual o plano com Babs?
- Negócios do clube, - Diamond respondeu.
- Com todo o respeito, essa vadia mandou aqueles homens destruírem o meu negócio. Isso é do meu interesse, também.
Diamond olhou para ela, seus olhos inexpressivos. - Você sabe o que precisa saber.
- O que você quer que eu faça? - ela perguntou timidamente quando recuou do olhar de Diamond. Eu sabia que estava lhe matando não poder fazer parte dessa merda.
- Nesse momento, limpe o Studio e cuide das garotas. Deixe que nós vamos lidar com a gangue de Rabbit, e isso inclui Babs.
- Quando a hora chegar, eu posso ficar com Babs?
- Ela vai pagar por colocar você lá dentro, - quando ele não lhe deu uma resposta definitiva, ela suspirou em derrota.
A porta foi aberta de repente. Todos os olhos se viraram para Ma. - Venha aqui fora. Mel está aqui e veio buscar Cooper.
- Ah, mas nem pensar! - Princesa disse, pulando de pé mais rápido que eu e Diamond. Fomos até à sala principal do clube, e Mel estava lá parada com a mão no quadril, olhando para Princesa quando ela se aproximou. - Que porra você está fazendo aqui? - a voz de Princesa era fria como gelo.
- Eu quero o meu garoto, - Mel disse, a ignorando e olhando para mim, o que foi um movimento errado. Princesa parou na frente dela, as duas cara a cara.
- Você quer ele. Vai ter que passar por mim primeiro, - ela rosnou.
- Você não vai ficar com o meu filho, sua puta, - Mel não viu chegando o soco que o punho fechado de Princesa acertou no seu queixo, fazendo seu rosto apertar em agonia. - Sua vadia! - Mel começou a se lançar contra Princesa, mas eu sabia que essa merda tinha que acabar.
Chega! - eu gritei e Princesa estremeceu, mas ela se controlou e parou do meu lado. Cruzei os braços sobre o peito, tentando conter a raiva correndo por mim e a vontade de apertar o pescoço dessa puta outra vez. - Mel, você precisa ir embora. Cooper não vai a lugar nenhum. Os advogados já entregaram os papeis e você não é propriedade do clube.
O rosto de Mel caiu, ficando branco como papel. - Que papeis?
- Da guarda. Você vai recebê-los amanhã e eu quero que você assine. Do contrário, vou dar para a polícia todas as fotos e documentos que eu tenho que comprovam que você é usuária de drogas, assim como todos os hematomas que encontrei no meu garoto.
Princesa agarrou meu braço com força, - Ela bateu nele... - ela sussurrou. Colocando as mãos nela, dei um aperto gentil. Os olhos de Mel se arregalaram.
- Se você acha que essa puta é uma mãe melhor do que eu, você está redondamente enganado.
- Se você a chamar de puta outra vez, vou sair da porra do caminho e deixar que ela cuide de você. Vá embora. Assine os malditos papeis ou vá para a cadeia... você decide, - eu podia ver nos seus olhos que Mel queria brigar. Ela se virou e saiu pela porta. Quando a porta se fechou, Princesa soltou o meu braço e foi para o corredor sem dizer uma palavra.
- Cruz, aqui, agora, - a voz de Pops veio de trás de mim e apontou para a igreja.
Segui Pops e Diamond até à mesa, eles fecharam a porta atrás de nós e se sentaram nos seus respectivos lugares. - Você está sério com a minha filha ou é algo de momento?
Eu estava na verdade surpreso que Pops demorou tanto para perguntar isso. - Sério.
- Então ela é a sua old lady?
- Sim.
- Ela concorda com isso? - ele perguntou, sorrindo.
Estou trabalhando nisso, - Pops e Diamond riram alto, o que me fez rir também. - Pops, ela é durona, mas eu não vou desistir.
- Ótimo. Você tem aquela vadia, Mel, sob controle? - Diamond perguntou.
- Os advogados preparam a papelada. Ela deve sumir para sempre em alguns dias. E se por alguma razão isso não funcionar, eu vou dar um jeito dela ir embora.
- Certo. A merda ficou feia, - eu olhei para Pops quando ele falou. - Nosso pessoal de dentro disse que Babs está falando para Rabbit um monte de merda sobre Princesa estar ameaçando-a.
- Merda, - eu gemi enquanto acendia um cigarro.
- Por isso essa porra toda. Eu pedi uma reunião, mas ele não respondeu. Mas tem mais, - ele parou e olhou para Diamond. - Existem boatos de outra armadilha para Princesa ser presa de novo.
Minha raiva aumentou. - Como é que é?
- E se Princesa a matar, vai ter um prêmio de um milhão de dólares pela sua cabeça.
- Você só pode estar brincando comigo. A boceta de Babs é tão boa que Rabbit entrou nessa merda?
- Aparentemente, - Diamond se reclinou para trás na sua cadeira e colocou as mãos atrás da cabeça quando olhou para mim.
- Então, qual o plano? - eu perguntei, esfregando as mãos na cabeça.
- Vamos analisar todas as informações que Princesa conseguiu, ver se conseguimos descobrir alguma dica sobre essa suposta armação. Você precisa continuar a mantê-la em rédea curta. O que eu sei que vai ser fácil, - Pops riu. - Esperamos falar com Rabbit e ver se ele ainda tem algum bom senso. E você vai encontrar aquela cadela que veio aqui com Danny e conseguir o que puder dela.
- E ela? - eu perguntei, querendo ter certeza de que quando eu abrisse a boca para ela não seria o meu fim.
Ela sabe o que precisa saber por agora, - balancei a cabeça e Diamond levantou o queixo para mim, o que queria dizer que eu estava dispensado.
Princesa estava enrolada na minha cadeira reclinável, segurando Cooper nos braços enquanto ele dormia. Quando ela secou as lágrimas silenciosas, nossos olhos se encontraram. A dor que eu vi ali fez meu coração doer. Me ajoelhei na frente deles, coloquei uma mão em Cooper e a outra no joelho dela. - Você está bem, baby?
- Não. Eu não estou bem, - ela sussurrou.
- Fale comigo, - Princesa olhou para Cooper em seus braços, pegou a sua mão e tirou o cabelo do seu rosto antes de dar um beijo na sua testa.
- Ela não pode ficar com ele. Eu não vou deixar, - o tom de Princesa foi de gentil para feroz em segundos. - Cooper é meu. Não vou permitir que ele sofra. Eu vou matar ela antes que toque nele outra vez, - um sorriso apareceu no meu rosto. - Não estou brincando, Cruz. Eu vou acabar com ela se ela encostar nele.
- Eu sei, baby. Isso não vai acontecer. Ela em breve vai sumir para sempre, - minha mão começou a subir e descer pela sua coxa para acalmá-la, mas a maneira feroz como ela protegia o meu garoto só me fez querer foder com ela bem aqui e agora. Para não mencionar que encheu meu coração com mais amor do que pensei que fosse possível.
- Ótimo. Se ela aparecer aqui de novo, isso não vai acabar bem, - ela apertou Cooper com força. - Eu vou segurar ele um pouco enquanto ele dorme.
- Eu tenho coisas para fazer. Volto logo. Não saia daqui, - ela não discutiu; apenas assentiu e puxou uma coberta sobre ela e Coop. Achei que ela fosse bonita antes, mas ver ela com Coop me fez ver como ela era maravilhosa.
Beijei os dois e saí, sabendo que precisava resolver as coisas.
* * *
Encontrar Mindy não foi difícil. Tug, Rocky e eu dirigimos rápido até à facção de Clayton. Eu tinha o sentimento urgente de voltar logo para Princesa e o meu garoto.
- Danny! - lati quando estacionamos no clube. - Vocês ficam aqui, - como a nossa facção era a matriz, todas as sub-facções não diziam nada quando nós apenas entrávamos no clube. - Danny! - eu lati de novo, olhando ao redor do clube, muito parecido com o nosso.
- O que foi, irmão? - Danny perguntou do corredor.
- Preciso falar com Mindy.
- Sobre?
- Não é da sua conta. Traga ela aqui, agora, - eu disse. Ele estava fodido se pensasse por um segundo em proteger o rabo dela. Suspirando, ele saiu e voltou com uma Mindy muito assustada.
- Me diga o que você sabe, - eu disse cruzando os braços e parando na frente dela com o todo o meu 1,90m. Eu sabia que a minha presença era ameaçadora, e não dava a mínima.
- Eu... eu não sei nada, - ela gaguejou.
Me aproximei dela e Danny parou na sua frente, o que me irritou muito. - Saia do caminho, porra, - eu disse, meu nariz tocando o dele.
- Você não vai machucá-la, - ele exigiu, o que transformou minha raiva em fúria.
- Saia da porra do meu caminho antes que eu coloque uma bala na sua cabeça.
- Você vai atirar em um irmão dentro do clube? - ele perguntou, confuso.
- Se o filho da puta me impedir de proteger a minha família, então ele não é meu irmão, em primeiro lugar, - eu o encarei sem piscar. Depois de alguns segundos, ele saiu do caminho e Mindy estremeceu.
- Você vai responder as minhas perguntas e me dizer tudo que sabe sobre Babs. Agora.
- Eu... realmente não sei nada.
Sente e fale, - eu disse, apontando para os sofás ao nosso lado. Eu realmente não queria machucar a cadela, mas se ela não abrisse a boca logo, a merda ia explodir.
Mindy olhou para Danny para se tranquilizar, e quando ele acenou com a cabeça, ela começou a falar. - Dois anos atrás, Babs estava irritada porque a Princesa era, bem, a Princesa. Ela tinha tudo que Babs queria. A Princesa tinha o clube e todos os caras cobrindo as suas costas. Ela era fodona com a moto, e sabia atirar e nunca errava. Ela também tinha poder. Princesa nunca se exibia; é apenas quem ela era. Mas Babs não gostava. Ela queria isso, e era algo que nunca poderia ter, - Mindy parou para pensar. - Babs queria se livrar dela de uma vez por todas, mas acho que as coisas não aconteceram do jeito que ela queria.
- O que você quer dizer com isso? - controlar a minha raiva estava ficando cada vez mais difícil.
Soltando um suspiro profundo, ela disse, - Ela pensou que se ela se livrasse de Princesa, poderia se aproximar dos caras do clube e tomar o seu lugar. Mas quando isso não aconteceu, sua raiva só ficou maior e a consumiu. Ela queria destruir Princesa. Foi estúpida de pensar que o clube a receberia de braços abertos depois dela mandar a sua adorada mulher para a prisão.
- Sim. Muito estúpido. Qual foi a sua participação? - a mão de Mindy começou a tremer e ela a estendeu para Danny. Ele não nos disse para parar; apenas apertou a mão dela.
- A única coisa que me pediram para fazer foi levar Princesa para o Studio X. Tudo que eu fiz foi ligar para ela. Eu juro. Não tive nada a ver com o que aconteceu depois. Eu não diria que Princesa e Babs eram amigas, elas apenas eram conhecidas que se respeitavam. Babs fez um pequeno trabalho no Studio X, mas eu nunca diria que elas eram amigas.
Quando Princesa foi presa, eles queriam fazer dela um exemplo para o resto de nós. Ela foi condenada por chantagem e por adulterar os livros de contas do Studio X. Todos sabíamos que isso era mentira, mas de alguma maneira aquela vadia entrou no escritório de Princesa e trocou os livros. Ela até mesmo tinha fotos em que parecia que Princesa estava recebendo dinheiro do nosso proeminente prefeito, Stan Mason. Ele foi ao tribunal e mentiu descaradamente sobre Princesa o chantagear porque ele tinha passado um tempo no Studio X. Quando Pops foi atrás dele, ele mudou sua história. Mas o prefeito não viveu o bastante para contar nada a ninguém. Babs fez um ótimo trabalho com a prova que ela tinha, porque nosso advogado não achou um jeito de se livrar disso. O foda é que nós só descobrimos isso tudo um ano depois que Princesa foi presa. Fiquei sabendo de tudo isso através de Pops, quando virei um prospecto do clube.
- Então, qual o negócio agora?
- O que você quer dizer? - ela perguntou, confusa.
- O que Babs está tramando?
- Eu... eu não sei. Eu fui embora depois do que aconteceu. Eu vi o que ela podia fazer e não queria fazer parte disso, - a voz de Mindy quebrou e despareceu.
- Então, com tudo que você sabe, ela apenas te deixou ir embora? - alguma coisa aqui não estava certa.
- Não. Eu fiquei mais um ano. Então, quando ela se juntou com Rabbit e sua gangue, nós meio que nos afastamos. Ela não aparecia muito. Acho que ela conseguiu o lugar de Princesa, só que em outro clube.
- Eu vou te dizer o que você vai fazer, - ela arregalou os olhos quando eu a encarei fixamente. - Você vai ligar para Babs e ser bem legal com ela. Descubra o que ela está preparando para a Princesa e porquê.
- Não quero ter nada a ver com Babs, - ela disse, o que me irritou. Porque diabos ela pensou que poderia se recusar estava além de mim.
- Eu não dou a mínima. Você quer ser a old lady de Danny e consertar essa merda? - ela assentiu. - Então você vai nos ajudar. Quero todas as informações sobre os planos e pensamentos de Babs. Você vai entrar.
Suas mãos começaram a tremer incontrolavelmente. - Mas ela vai me matar.
É um risco que estou disposto a correr, - eu disse me inclinando para trás no sofá. - Você vai entrar lá. Descubra tudo que puder, e depois que essa merda estiver feita, você dá o fora.
- Isso não vai ser fácil, você sabe muito bem, - Danny latiu.
Eu o cortei bruscamente. - Se eu quisesse a porra da sua opinião aqui, eu pediria.
- Essa é uma merda fodida. Você não pediria para a old lady de mais ninguém fazer isso, - a raiva de Danny se derramava nas suas palavras.
- Eu moveria a porra do mundo todo para proteger a Princesa. Mantenha esse pensamento em mente, - eu nivelei nossos olhos e deixei que ele visse dentro do meus. Então me virei para Mindy. Exigi, - Você tem dois dias. Entre lá e descubra alguma coisa.
- Dois dias. Como diabos ela vai descobrir algo em dois dias? - Danny perguntou.
Estalei meus dedos e levantei do sofá. - Não faço a mínima ideia, caralho. Dêem um jeito nisso.
Saindo do clube, eu sabia que precisava descobrir como diabos tudo isso ia funcionar.