Ceo Cruel
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Capítulo 10 10

Ela o olhou apreensiva

- Preciso anotar.

Ele gravou um áudio no celular

- Jordana, venha até a minha sala.

Abriu a gaveta, tirou um celular iPhone o último lançamento

- Já configurei para você.

- A senha é o seu aniversário.

Deu nas mãos dela

- Baixei os aplicativos, do meu convênio, um de banco para poder pagar as minhas coisas, salvei todos os contatos que vai precisar.

- Quero que fique vinte e quatro horas com ele ligado, quando eu te procurar, quero ser respondido de imediato.

- Se eu te ligar, quero que atenda.

Foi pegando um planer e uma agenda, pretos de courino

- Em um você marca as suas obrigações.

- No outro, as minhas.

Pegou folhas sulfite

- Aqui tudo sobre os remédios, acho bom, não me dar nenhum errado.

- Também coloquei tudo o que posso e gosto de comer, os contatos de delivery estão no celular, pode usar o ifood para você também, durante o expediente.

- Aqui tem refeitório, eu não frequento, mais a Jordana, vai te explicar tudo.

Jordana bateu e entrou, se apresentou educadamente, ele já havia explicado o que ela precisava fazer para Domênica, as duas saíram juntas, Jordana tinha uma sala fechada, ao lado da dele, Domênica ia ficar perto da porta dele, mais exposta como um cão de guarda.

Foram andar pela empresa, Jordana foi mostrando e explicando o funcionamento, a levou no refeitório e perguntou, como ela tinha conseguido aquele trabalho, se o pai dela era um péssimo funcionário, Domênica ficou desconcertada, respondeu ríspida

- Eu pedi uma oportunidade.

Jordana já demonstrou não gostar muito dela, fez comentários desfazendo, falou da roupa, que estava inadequada, do cabelo desbotado, da maquiagem muito jovial, falou claramente que era feia, para trabalhar, deixou Domênica pior do que já estava.

Ao voltarem para o escritório, Domênica começou ler tudo atenta, foi anotando os horários das medicações, começou pesquisar para que servia cada um, passou horas no cantinho, começou falar com as faxineiras, o barbeiro, a secretária do consultório, mandou mensagem confirmando a consulta dela.

Ragnar estava com um aplicativo que podia ver absolutamente tudo no celular dela, estava observando as pesquisas, deduziu que ela ficaria com dó e isso era algo que ela não queria, ninguém o tratando diferente por pena.

Ela foi bater na porta dele, com medo de ser repreendida, entrou com a agenda e o planer nas mãos

- A moça do consultório, mandou mensagem.

- Tenho que ir lá.

Ele respondeu olhando fixamente para o computador, enquanto digitava

- O motorista vai te levar e depois, preciso que vá a minha casa.

- Para terminar suas anotações.

- Quero tudo organizado até amanhã.

Ela se aproximou desconcertada, mostrando as anotações dos remédios

- Esses você já tomou hoje?

- Eu vi na internet, que esse aqui não...

Ele interrompeu irritado

- Não te pago para fazer pesquisas e se meter no que não é da sua conta.

- Vá logo ou vai se atrasar.

Ela saiu irritada, com vontade de desistir, pegou tudo e enfiou na mochila, quando foi dar tchau, percebeu que a secretária ficou rindo cochichando com outra funcionária, até pensou em mudar seu estilo, mas não quis dar o braço a torcer, deixando para Ragnar decidir o que era mais adequado.

Romário estava perto da portaria conversando, ela se aproximou do carro, indo para o banco da frente, ele a alertou de que deveria ir atrás, o contrariando ela foi na frente, disse que não era a patroa dele.

Durante todo o trajeto, foi mexendo no celular, trocando várias mensagens, ao chegarem no consultório, que era enorme e chique, ela já anotou o nome, foi pesquisar e viu na internet, que era do Doutor Reginato, o médico que a atendeu na fazenda de Ragnar.

Romário entrou junto e sentou na sala de espera, ela foi falar com a recepcionista, logo foi chamada, entrou levando a mochila, quando Reginato a viu, sorriu curioso

- Olá boa tarde Domênica!

- Tudo bem?

Ela o olhou indiferente

- Oi. Porque pergunta, se não se importa?

Sentou toda desajeitada

- Então é aqui, que você trabalha, doutor Reginato?

- Já trouxe algum brinquedo aqui?

- Quer dizer, alguma trouxa que você comprou?

Ele sentou na frente dela, começou digitar no computador

- Não costumo misturar, diversão com trabalho.

- Diferente de você.

- Eu soube das novidades.

- Sinto muito pelo seu pai.

- Pode subir na balança.

Ela se levantou o julgando com o olhar

- Não sinta.

Ele foi fazendo anotações, pediu para ficar de calcinha e sutiã, perguntou a altura, se tomava remédios contínuos, controlados, ela foi tirando os tênis, a calça e a camiseta

- Anticoncepcional? Não!

- Deveria?

- Sabia que fui abu.sa.da recentemente?

- Vim aqui para ver, se estou grávida? É isso?

Estava com uma calcinha grande de shortinho, rosa com cerejas vermelhas, sutiã tipo top, preto liso, ele a olhou reparando no corpo, alguns instantes, a achando simplória, nada sensual mas bonita

- Usa remédios controlados?

- Se desejar, posso te indicar um Anticoncepcional.

Se levantou, foi se aproximando, ela subiu na maca o olhando irritada, fazendo afronta

- Não uso nada, tenho cara de deprimida?

- Doutor vai fazer aqueles exames de doenç.as sexu.almente transmissíveis?

Ele a olhou sério, tentando manter a postura

- Não, você aparenta ser uma moça forte, saudável.

- Vamos fazer muitos exames, licença, vou te examinar.

Ela ficou o olhando, percebendo que estava o intimidando

- Você é um perv.ertido também?

- É casado?

Ele estava a tocando, olhando o pescoço, ouvidos, boca

- Não sou casado.

- E nem um pervertido, pode ir ao banheiro, tirar a lingerie e colocar a camisola, que tem lá pendurada.

- Vamos colher exames, é...

Ficou desconcertado

- Ínt.imo, já fez alguma vez?

- Não sou eu, quem vai colher.

Ela balançou a cabeça que não, ele pediu para ela não falar nada, do que pudesse lhe causar problemas, na frente da enfermeira, ela entrou no banheiro, ouviu ele saindo e voltando acompanhado, os dois estavam conversando sobre exames mesmo, Domênica ficou séria envergonhada.

Muito simpática a enfermeira começou conversar com ela, explicando o que seria feito, ele se afastou ficou sentado na mesa, atrás da cortina, onde não dava para vê-las, ao acabar, a enfermeira pediu para ela se vestir, os deixou a sós novamente.

Ele começou falar sobre os exames de rotina, que ela iria fazer, perguntou se ela tinha algum problema, dores, ou se queria fazer alguma coisa mais específica, passar com especialistas, ela só disse que não, para tudo, ficou pensativa, quando começou pegar as guias dos exames, perguntou séria

- Você é o médico dele também? O Ragnar?

Reginato disse que sim, ela foi se preparando para sair da sala

- É grave? O que ele tem?

                         

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