Ceo Cruel
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Capítulo 7 7

Domênica entrou olhando uma mesa de sinuca, empurrou uma bolinha pensativa

- Não tem nada interessante pra saber sobre mim.

- Só é como eu me sinto.

Ele se aproximou arrumando as bolas na mesa

- Disso não tenho dúvidas, que é bastante desinteressante, eu sempre me atraio por piranh as insignificantes.

- Sabe jogar?

- Podemos fazer um acordo, que beneficie a nós dois.

- Se eu ganhar o jogo, vou fazer algo legal a você.

- Eu tinha planos para a noite.

- Bastante intensos, além de te fo der é claro.

- Mas se eu perder, vou apenas tran sar com você, afinal é pra isso que você está aqui.

- Será diferente.

Ela levantou os ombros tipo tanto faz, se afastou calada, foi sentar em uma mesa, com um tabuleiro de xadrez, o olhou e empurrou o tabuleiro sutilmente, ele entendeu que ela queria jogar, foi sentar na frente dela

- Porque entrou em meu carro, sem relutar?

Começou arrumar o tabuleiro

- Eu nem queria te levar comigo ainda, naquele dia.

- Não faz sentido.

Ela respondeu olhando apenas para o tabuleiro

- Eu sabia que não faria diferença alguma, falar não.

- Algumas pessoas fazem tudo o que querem mesmo.

Ele estava cada vez mais intrigado, observando-a

- Existem dois tipos de pessoas no mundo, as que fazem tudo o que querem as outras.

- E as que permitem.

- Com o tempo você aprende, a menos que goste.

- Sou um ótimo jogador.

- É muito provável que eu ganhe.

Começaram jogar em silêncio, estava começando a ficar difícil, ela estava ganhando, mas mudou o jogo parecendo de propósito, logo perdeu, ele se levantou guardando as peças

- Quero te mostrar uma coisa!

- Venha comigo.

Foi saindo da sala de jogos, andaram alguns minutos pela propriedade, ela estava descalça, descabelada, só com o vestido sem nada por baixo, ele reparou na simplicidade dela, a levou para um chalé afastado da casa grande, as janelas tinham cortinas escuras, ele foi abrindo com senha eletrônica

- Ainda não está pronto, faltam algumas coisas.

Foi entrando

- E então, gostou?

Ela entrou curiosa olhando tudo, a decoração era diferente, paredes escuras, com desenhos feito a mão de floresta, lua cheia, tinha um lobo enorme preto, uma cama dossel com lençóis vermelhos de cetim, mosquiteiro preto, ao lado uma prateleira com bebidas destiladas, um frigobar.

Tinham caixas de som embutidas no teto, uma televisão muito grande, poltrona erótica, banheira freestanding para duas pessoas, um closet, uma bancada de mármore com banquetas, era um quarto do se xo, ela se aproximou da parede com a pintura

- Já trouxe alguém aqui?

Ele se aproximou por trás, encostando nela, começou apertar os braços como se fosse uma carícia, só que forte ao ponto de incomodar

- Ainda não.

- Você é a primeira pessoa a ver isso, eu pintei.

- É o meu hobbie.

A puxou para mais perto a abraçando por trás, começou passar a mão nos se ios apertando

- Quer uma bebida?

Deu uns apertões nos ombros

- Está muito tensa.

Ela ficou imóvel encarando o desenho, o sentindo acariciar seu corpo com certa ma ldade

- Eu não bebo.

- Você é algum tipo de pedo fil0?

- Tarado por meninas?

Ele foi rasgando as alças do vestido

- Não!

- Se considera uma criança?

Rasgou o resto do vestido, jogou no chão a deixando n ua

- Você é uma mulher.

Parado atrás dela, deslizou a mão a acariciando pelo pescoço, se ios, barriga

- Não se sente uma?

- Meninas, são crianças.

Ela ficou pensativa, nostálgica e emotiva, se virou sutilmente para vê-lo

- Não! Eu nunca quis crescer.

- Para de fazer isso comigo, por favor.

- Pode me machu car e brincar com essas coisas estranhas.

Derramou sutilmente algumas lágrimas

- Eu não ligo.

- Só não me faz tra n sar com você de novo.

- Eu faço qualquer outra coisa que quiser.

Ele foi tirando as mãos dela, achava que ela era uma moça normal, como a maioria, então percebeu que ela poderia ser muitas coisas, menos normal, se afastou foi até o closet

- Tenho que ir até a empresa.

Pegou um robe de cetim Rose Gold

– Vista isso. Você não serve para mim!

- Meu motorista vai te levar embora.

Ela se arrependeu, vestiu e foi saindo atrás dele

- E o que vai acontecer agora? Com a dívida?

- Não vai machucar meu pai, né?

- Porque eu vim até aqui, fiquei com você.

- Não pode fazer nada.

- Nós vamos pagar, eu prometo!

Ragnar foi andando a ignorando, mexendo no celular, quando chegou na casa, parou perto do quarto dela

- Tem roupas aí para você.

- Se arrume para ir embora, as suas coisas vou entregar depois.

- E se pensar em contar, qualquer coisa a alguém ou ir a polícia, nunca mais vai ver seu irmão ou seu pai.

- Por motivos diferentes, é lógico.

Ela entrou no quarto se sentindo muito confusa com medo, colocou um vestido longo e sandália rasteira, ficou sentada esperando, horas depois, o motorista dele, abriu a porta

- Boa noite!

- Vou te levar para sua casa.

Ela se levantou, foi saindo esperando ver Ragnar, ele não estava mais lá, Romário abriu a porta de trás no carro, ela entrou pensando no que o pai ia fazer e falar, foi embora apreensiva, ao chegar na frente da casa dela, Romário lhe entregou a mochila e o celular

- O doutor Ragnar, pediu para você esquecer tudo e não o procurar.

Ela desceu sem falar nada, foi entrando apreensiva, Abílio estava dormindo sentado na sala, todo machucado, bêbado, a casa estava muito suja, tinha vômito, restos de bebidas, comidas, ela foi até o quarto ouvindo barulho da televisão alta.

Domênico estava jogando vídeo game, também no meio da bagunça, ela se aproximou preocupada

- Dom, o que aconteceu com o pai?

- Porque a casa está desse jeito?

- Sai desse vídeo game agora.

Começou juntar as embalagens de bolachas, salgadinhos, lances e até caixa de pizza

- Sai daqui sua pu ta prosti tuta!

- Você não manda em mim.

- Sai ou eu conto pra escola toda, que você virou pu ta de homem rico.

Ela se aproximou entrando na frente da televisão

- Quem te disse isso?

- Cala a boca!

- Não fale assim comigo, isso não é verdade.

Ele a chutou sendo muito mal criado

- Onde você estava então?

- Sua pu taaaa.

Ela deu um tapa no braço dele, tentando pegar o controle do vídeo game, ele revidou grudando no cabelo dela, coisa que nunca fez, começou avançar dando chu tes socos, ainda que menor, tinha força o suficiente para doer, ela deu alguns tapas nele, tentou impedir o conter, acabou desistindo saindo do quarto...

            
            

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