Teus Pedaços
img img Teus Pedaços img Capítulo 2 Amigos !
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Capítulo 11 Recomeço img
Capítulo 12 Complicações img
Capítulo 13 Drax img
Capítulo 14 Game day img
Capítulo 15 Apostas img
Capítulo 16 Win img
Capítulo 17 Instável img
Capítulo 18 Tiff img
Capítulo 19 Segredos img
Capítulo 20 Más decisões img
Capítulo 21 Expectativas img
Capítulo 22 Day after img
Capítulo 23 Hotel California img
Capítulo 24 Home img
Capítulo 25 Rome img
Capítulo 26 Covarde img
Capítulo 27 Mão esquerda img
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Capítulo 2 Amigos !

Depois de passar mais de uma hora me afogando em um poço de lamentações, pego meu celular e ligo para Tiff, minha melhor amiga do mundo inteiro.

-Eu estava preocupada com você! – ela grita quando atende o telefone depois do segundo toque. – Quando você chegou?

-Já tem um tempo.

-E por que você só tá me avisando isso agora?

Eu sorri.

Tiff é incrível, mas ela é um pouco controladora. Ela sempre estudou no mesmo colégio que eu, porém, éramos de turmas separadas. Quando eu entrei no grupo de estudo e pesquisa em tecnologias ela já fazia parte do mesmo, o ponto principal da questão é que ela não sabe nada sobre programação e aplicativo, ela tem um total de zero talento nisso. Você deve estar se perguntando qual a função dela nisso tudo, não é mesmo?

Isso depende a quem você perguntar. Ela provavelmente vai responder que é nossa secretária e cuida da papelada, mas todos os outros integrantes do grupo, o professor incluso, vai afirmar que ela é nossa chefe. Juro, ela grita com a gente, nos mantém em rédeas curtas e inventa prazos impossíveis para realizarmos nosso trabalho. E quando não conseguimos cumprir o prazo, ela grita um pouco mais. Ela ocupa essa função desde que tem sete anos, então dá pra ter uma noção de como ela é.

Eu gostei dela desde o primeiro dia, ela me deu um discurso sobre compromisso e o que esperava de mim como parte da equipe e tudo que eu pensava era que eu precisava ser amiga dessa garota, ela tinha a segurança e a força que eu sempre quis ter, e ela viu em mim a carente que precisava de um apoio. E ela foi meu apoio desde então e eu sou tão grata a ela.

Não preciso nem dizer que depois disso ela infernizou todos na escola até que fossemos da mesma turma. A mãe dela ser a diretora ajudou, mas ela conseguiria isso de qualquer jeito. Ela sempre consegue tudo que quer.

Assim como eu, Tiff não estava feliz com minha mudança, não existe muitas pessoas na escola que sabem amar o jeito mandão dela, mas ela se manteve firme por mim. Mas aposto que está a enlouquecendo ter que me controlar a distância.

-Desculpa, as coisas tem sido meio caóticas aqui.

-Desculpa, Nat. Essa deveria ter sido a primeira coisa que eu deveria te perguntar. Como você está?

-Cansada. Minha mãe tá sendo tão horrível quanto sempre, mas tá tentando manter a imagem de boa mãe na frente das pessoas. Conheci apenas uma das funcionárias daqui e ela já parece nos odiar, o que eu não a culpo porque, francamente, estamos dando um golpe do baú. – falei, jogada na cama.

-Aceite a chamada de vídeo.

Antes que eu pudesse dizer que eu não queria ela já estava me ligando por vídeo.

Ela nunca pede permissão. Ela apenas informava as pessoas que faria algo e fim. Elas que lidassem com isso.

-Você não está dando um golpe do baú. Elas podem tá fazendo isso mas você é inocente. – ela falou assim que atendi, e meu coração se apertou de saudade do meu furacão loiro.

-Eu e elas não somos diferentes para as outras pessoas, temos o mesmo sangue afinal de contas.

-Não seja ridícula, Natasha. Quinze minutos com você já são suficiente para provar que você é diferente daquelas duas cobras.

Respirei fundo.

-Não quero estar aqui. Até agora não entendo porque Angelina não permitiu que eu ficasse com você ou me tornasse independente.

-Você sabe sim, não cairia bem para o papel de boa mãe que ela quer passar. Mas, sério Natasha, você precisa parar de ser tão passiva. Se rebele contra ela, não permita que ela continue te distratando e te maltratando.

-Assim que eu fizer dezoito anos...

-Não, não quando você fizer dezoito. Agora.

-Tiff...

-Até hoje eu não supero o caso do Bob.

Suspirei.

Bob foi um aplicativo que criamos no grupo para concorrer ao prêmio internacional de inovação. O aplicativo, basicamente, imitia sinais sonoros para cachorros e servia como auto adestrador. Ganhamos o prêmio, cada integrante do grupo recebeu uma quantia de 150 mil, como somos menores o dinheiro foi depositada na conta de nossos pais. Eu queria usar o dinheiro para viajar para um curso de verão no Vale do Silício com Tiff, porém, assim que minha mãe recebeu o dinheiro ela o gastou em casacos de pele para Catalina e ela, sendo que nossa antiga cidade tinha como estações do ano verão, quentura, quente e inferno. Depois de alguns meses, quando Catalina viajou com Santiago para um lugar frio, elas compraram outro casaco, porque aqueles comprado com meu dinheiro estavam fora da estação.

Resumindo, fiquei sem o curso para casacos que nunca foram utilizados.

-Deixa isso para lá, Tiff. Aguas passadas...

-Não movem montanhas. A menos, claro, que eu deseje isso.

Abri um sorriso.

-Ai, Tiffany, como vou sobreviver longe de você? – perguntei.

Mesmo tendo a visto hoje mais cedo, quando ela me deixou no aeroporto, já estou morrendo de saudades dela.

-Eu também não sei, Nanat. – ela usou meu apelido de infância.

-Santiago falou que você pode vim quando quiser, que ele mesmo vai te mandar a passagem.

-Sério? Ótimo, vou montar um cronograma com todas as datas disponíveis e recolocar todos os meus compromissos para que eu possa viajar pelo menos a cada três meses para te ver. – ela fala, fazendo uma anotação em sua agenda.

Eu disse, maníaca por controle.

-E por falar em Santiago, como estão as coisas?

-Ele montou o quarto perfeito para mim. – falei, fazendo um tour para ela – As cortinas são blackout, as paredes estão pintadas de cores escuras, eu tenho três monitores, um closet que faz com que minhas roupas pareçam estoque no final de uma liquidação compre uma leve dez e ainda uma hidromassagem. E o melhor, bem longe da minha mãe.

-Eu quero morar nesse quarto. – ela fala, quando eu termino de mostrar tudo.

-Eu sei, essa é a única coisa boa dessa situação toda.

-Eu acho que ele tá caidinho por você. – ela fala, erguendo as sobrancelhas.

-Claro, e ele deixou isso bem claro para mim quando ficou noivo da minha irmã. – ironizei.

-Ninguém tem um trabalha de montar um quarto desses para a cunhada.

-Tiff...

-Eu tô apenas falando. Você deveria falar a ele o que sente.

-O que sinto?

-Sim, que você é apaixonada por ele desde que tinha oito anos.

-Eu não sou apaixonada por ele. – me defendo, ofendida.

-Claro que não, você apenas se tornou uma stalker louca por que sonhava em ter ele como cunhado.

-Eu não era stalker.

-Nat, você mantinha um cronograma com a agenda do homem. Até hoje não sei como você conseguia isso.

-Tudo bem, talvez eu exagerasse um pouquinho.

-Um pouquinho?

-Mas eu não sou apaixonada por ele. No máximo eu sinto uma paixão pela mente dele.

-Uhum...

-Eu estou falando sério.

-Claro que sim.

-É verdade. Eu só estou chateada com o noivado por que não aceito meu exemplo de QI cair no rostinho bonito de Catalina.

-Crie uns peitos e para de mentir para si mesma.

-Golpe baixo, Tiff. Você sabe que essa é a única coisa que me falta.

-Isso e altura.

-Maldosa. Só por isso não vou mais doar um pouco da minha bunda pra você.

Tiff é alta e magra, como uma espécie de Kendall Jenner loira. Só que com mais seios.

-Eu não preciso disso, querida. Tudo que eu preciso estar aqui. – ela fala, dando dois toquinhos na cabeça.

-Como vão as coisas aí? – mudo de assunto.

-Estamos procurando alguém para te substituir. Tem sido um trabalho exaustivo.

Meu coração volta a se apertar.

-Sério?

-Sim, porque ninguém é tão bom como minha melhor amiga.

Sorri para ela.

-Você sabe que eu sempre poderei ajuda-los em qualquer que seja o projeto.

-Eu sei, mas agora você tem que focar na sua nova equipe. Tem sido difícil encontrar alguém, mas eu irei conseguir. Você acredita que um dos candidatos que eu entrevistei hoje prefere a Marvel a DC? Tudo bem que os filmes atuais da Marvel tem sido melhores, mas os heróis da DC são anos luz a frente. E eles tem melhorado nos filme, o Coringa foi épico.

Gargalhei, coisa que só acontece com Tiff.

-Tiff, você não pode excluir alguém com base nos heróis que ela prefere.

Ela me encarou ofendida através da tela.

-Em benefício da nossa amizade, vou fingir que o último segundo nunca existiu.

-Pare de ser tão exigente ou você não vai conseguir ninguém e a equipe vai ficar sobrecarregada.

-Vou tentar.

-Não, você vai conseguir, porque Tiffany Sinclair não é mulher de apenas tentar. – provoco.

-Como vou sobreviver sem você? – é a vez dela falar.

-Você não vai.

-Cadela má.

-Será esquisito não ter você ao meu lado na segunda.

Tiff tentou se mudar comigo, depois que ofereceu sua casa para mim e minha mãe negou, mas sua mãe não permitiu isso. Digamos que morar aqui seria muito acima de seu orçamento.

-Eu sei, ainda não creio que você vai se misturar com a elite.

Gemo.

-Sério, você acha que eles vão ser difíceis?

-Com certeza, eles são uns merdinhas nojentos. Mas você é graduada na escola vadia má de Tiff Sinclair, você consegue lidar com eles. Na verdade, eles nem saberão o que os atingiu.

-Obrigada a Deus por você existir.

Ouço a sua mãe a chamando em segundo plano.

-Tenho que ir agora, Nat. Mas prometo que nos falamos mais tarde.

-Te amo, raio de sol. – a chamo de seu apelido irônico, já que ela nunca tem bom humor pela manhã.

-Te amo, bunny. – ela responde.

Ela começou a me chamar de coelhinha porque disse que eu tenho um rabo (bunda) enorme.

-Prometa que nunca vai mudar, Nanat. Que você não vai deixar seu status de nova rica subir à cabeça.

-Jamais Tiff. Até mesmo porque, continuo tão classe média quanto antes.

-Desculpe, só estou com medo de te perder.

-Não vai acontecer. E desde quando você tem momentos de insegurança?

-Tem razão, foi um momento de fraqueza mas já passou. Tenho que ir antes que minha mãe me arraste. Falamos depois. – ela fala, já desligando sem nem mesmo me dar tempo de me despedir.

Muitas pessoas tem Tiff como grossa, mas ela é a pessoa mais importante da minha vida e só por falar com ela eu sinto o meu dia terrível, melhor.

Depois de conversar com Tiff e estrear minha banheira nova (sim, eu posso odiar tá morando aqui, mas isso não significa que eu não possa usufruir das mordomias que eu encontrar), acabei apagando na minha nova cama confortável (esse quarto realmente vai ser minha caverna), resultado do cansaço dos últimos dias.

-Para quem se incomodava em estar aqui você até que parece bastante confortável. – minha mãe falou, enquanto jogava um travesseiro em mim para me acordar.

-O que você quer?

-Desça para o jantar.

Já é noite? Eu dormir tanto assim?

-Não estou com fome.

-Não perguntei se você está com fome? Estou anunciando que você está descendo para jantar. E se eu fosse você eu me comportava perfeitamente bem, ouviu?

-Ou o que?

Ela sorri para mim.

-Você não vai querer pagar para ver, filhinha. Toda a família estará jantando, será a oficialização do noivado da sua irmã, bom, ainda teremos uma festa de noivado, mas o que conta agora é sermos aceitas na família. Então, se arrume, tire esses trapos que você chama de roupa, desça e pela próxima hora finja que você é um ser humano normal e está feliz por sua irmã.

Vejam, como o amor materno é lindo.

-Você tem quinze minutos. – ela diz virando as costas e saindo.

Rápido histórico da minha relação com Angelina Madison: ela sempre me odiou.

Angelina se casou com Anthony Madison, um rico fazendeiro da região onde morávamos. Ela diz que o amava mais que tudo, mas eu tenho minhas dúvidas. Eu acho que ela amava o dinheiro dele mais que tudo. Quando eles casaram, ela tinha 25 e ele 59, mas ela deu logo um jeito de engravidar de Catalina e prender Anthony. Cinco anos depois, surpresa surpresa, ela estava gravida novamente, um bebê indesejado e dispensável, já que ela não precisava de outro filho uma vez que já estava casada. Surpresa novamente, quando, ao fazer o exame de DNA, Anthony descobriu que pais do tipo sanguíneo O e A (tipo sanguíneo deles) não podem gerar filhos do tipo sanguíneo B (meu tipo sanguíneo). Então, tecnicamente, eu sou uma falsa Madison. Recebi esse sobrenome porque é o único sobrenome que minha mãe manteve depois do casamento.

Você deve se perguntar o que aconteceu com Anthony, bom, ele não esperou nem Angelina sair do hospital para pedir o divórcio, se detendo a pagar o mínimo possível de pensão para Catalina, casou com uma mulher ainda mais jovem e da última vez que eu soube, tinha feito inseminação artificial e sua esposa bebê estava gravida de gêmeos.

E quanto a meu pai, eu nunca soube com certeza quem ele era. Uma vez, quando eu tinha seis anos e perguntei a Angelina o porquê dela não gostar de mim, ela disse que era porque quando ela olhava para mim via tudo que tinha perdido por causa de uma rapidinha com um vaqueiro. Então, acredito que ele tenha sido um dos trabalhadores da fazenda de Anthony, mas tratando-se de Angelina acredito que nunca teremos certeza.

O fato é que eu não sei se quero saber quem é o meu pai, a cidade toda soube da traição da minha mãe e do fruto que isto gerou, logo isso deve ter chegado aos ouvidos dele, e se ele nunca teve o interesse de me conhecer, acho que também não desejo fazer isso. Tenho que me valorizar, não é mesmo?

Mas voltando para essas noite, resolvi permanecer rebelde e descer de jeans e camiseta. Por favor, quem se arruma para um jantar em casa? Eu até tenho vestidos, mas só uso em raras ocasionais que considero que seja imprescindível, o que não é o caso aqui. Tirando isso, você sempre poderá me encontrar de Jeans, moletom e camiseta.

Só para irritar minha mãe novamente (eu sei, eu tenho um desejo de morte) eu só desço depois de meia hora. Foi difícil não me perder na casa, mas tudo que eu tive que fazer para achar a sala de jantar foi seguir as risadinhas irritantes de minha mãe.

-Natasha, querida, estava preocupada que tivesse se perdido. – minha mãe fala com voz doce, mas seus olhos entregam o quão irritada ela está comigo. O que só aumenta quando ela vê minhas roupas.

Engula essa, fofura.

-Está tudo bem, Natasha. Ainda estamos esperando Sebastian. – Santiago fala.

Ergui uma sobrancelha em confusão.

O nome do pai dele não é Enrico?

-Mas antes, eu gostaria de te apresentar o meu pai, Enrico. Pai, essa é Natasha, a garota que eu te falei, um gênio da tecnologia. – ele fala para o homem, com cara de poucos amigos que não tinha notado na cabeceira da mesa.

Senti que estava ficando vermelha, mas me virei para olhar para uma cópia fiel e um pouco mais velha de Santiago. Sério, são os mesmos olhos azuis, os mesmos cabelos mel, com a diferença que os dele estava ficando brancos, a mesma pele bronzeada, só que a dele tem mais músculos...

Era como se eu estivesse vendo Santiago daqui a trinta anos e a imagem não é ruim.

-Bom conhece-la. – ele fala, sem da muita importância.

Ao que parece ele também não é do time das Madison, não que eu possa culpa-lo.

-Santiago, podemos acabar logo com isso? Temos algo importante amanhã, e conhecendo Sebastian...

-Conhecendo Sebastian, o que, Enrico? – uma voz fala da porta.

-Você veio. – Enrico fala.

-Pensei que não era opcional, mas se for, estou de saída.

Olhei para a pessoa na porta e, Deus, todos os homens nessa casa são tão lindos?

Mas diferente dos outros dois, o tal Sebastian tem olhos verdes, cabelos escuros e parece que não sai ao sol tem muitos anos. Talvez ele seja um vampiro, vai saber.

-Quer parar de agir como uma idiota e sentar no seu lugar? – Catalina sussurra no meu ouvido, depois de ter levantado para cumprimentar o recém chegado. – E que porra você está usando? Mamãe não falou com você sobre suas roupas?

Ignorando Lina, sentei ao lado de minha mãe na mesa. Não que eu quisesse ficar próxima a ela, mas um monstro conhecido é sempre melhor a um desconhecido.

-Podemos adiar o drama para amanhã e acabar logo com isso? – Enrico fala.

-É um prazer conhece-lo, Sebastian, Santi fala muito sobre você. – Lina fala com sua voz doce, estendendo a mão para o desconhecido.

Todos o conhece menos eu?

Sebastian olha para Lina de cima a baixo, depois olha para sua mão estendida, dá a volta e senta à mesa, de frente para mim, ignorando totalmente minha irmã.

Ok, talvez eu tenha gostado desse cara.

Santi respira fundo e traz uma Catalina envergonhada pelo braço, sentando ao lado do outro garoto.

-Natasha, Angelina e Catalina, esse aqui é Sebastian, meu irmão caçula.

-Você tem um irmão? – pergunto chocada.

O fato é que eu sei tudo sobre a vida de Santiago. Talvez eu tenha sido a stalker que Tiff me acusou de ser, eu até mesmo sei o número do seu seguro social. Mas eu nunca li em lugar nenhum sobre ele ter um irmão.

-O que? Vai dizer que agora que soube percebeu que poderiam ter melhorado seu golpe, fazendo um 'dois pelo preço de um'? Sinto muito, boneca, eu sou mais inteligente que meu irmão e você totalmente não faz o meu tipo.

Retiro o que eu disse, eu odiei esse cara.

-Sebastian... – Santiago reclama.

-O que? Todos aqui nessa casa, ou melhor, todos aqui nessa cidade pensam a mesma coisa. A única diferença é que eu tive a coragem de falar em voz alta. Vocês aplicaram o golpe perfeito ao encontrarem o pateta perfeito.

Minha mãe fez uma careta chocada e Lina fez cara de choro, enquanto Enrico desistiu de nos esperar e começou a comer.

-Bash, o suficiente. Não estamos interessados em ouvir o que você acha ou deixa de achar, afinal a vida é minha e eu vou me casar com Lina. Agora o que eu peço, ou melhor, exijo, é que você a respeite e respeite a família dela, pois a partir de hoje seremos uma única família. – ele olha para Catalina e pega sua mão – Pai, Angelina, Lina e eu temos algo para contar a vocês. Vamos ter um bebe, a Catalina está gravida.

-O que? – eu grito chocada.

Então, ouço uma gargalhada vinda de Sebastian.

-Nossa, vocês são mesmo profissionais, não é?

            
            

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