Percebo ele encarando-me como se estivesse me analisando. Solta um riso fraco e olha na minha direção com um sorriso presunçoso no rosto. Grr, que cara irritante. Ele está se divertindo sob as minhas custas. Não sei o que é tão engraçado. Passo brevemente o olhar sobre ele e observo a sua estrutura. Bom, fora de forma ele não está.
- Com este movimento um pouco descuidado, não pude deixar de perceber que a imperatriz está um pouco enferrujada. - ele aponta a espada na minha direção, vai a caminhar devagar, esperando uma deixa para poder me atacar. Faz um tempinho que eu não treino, mas nunca enferrujo.
- Nunca! - gritei, e tento o atingir na lateral, mas falhei miseravelmente. - Tsk! - estalo a língua. Ah! por este homem ser tão forte? Ele tenta segurar a minha espada, mas eu trago-a até mim, antes. Leon dá uns passos para trás e suspira a tombar a cabeça de lado. Eu suponho que estou a ficar louca. Não sei porque, mas Leon naquele ângulo ficou incrivelmente sedutor.
- Não acredito que estou a presenciar de perto a Dama de Diamante e a Besta Carmesim lutando. - ouço uns dos novatos cochichar. Fazendo eu voltar a mim. To quase me convencendo de que estou mesmo enferrujada. Não acredito que uma dessas coisas tenha tirado a minha atenção. Ah! é mesmo Leon é chamado Besta Carmesim. Estava esquecida de desse detalhe. Ele é chamado besta justamente por ser grande e possuir uma força física descomunal.
Ele finalmente vem na minha direção e ataca-me. Eu bloqueio a sua espada com a minha, mas ele coloca mais força no ataque. Fazendo com que eu fique de joelhos. Tento resistir, mas com força que ele está a distribuir no ataque é demais. A espada de madeira que estou a segurar se quebra. Arregalo os olhos. Não acredito. Eu perdi...
Leon dá uma das suas mãos para me ajudar, mas eu recuso e levanto-me por conta própria. Em seguida, lancei um olhar mortal na sua direção.
- Não fique assim. Não tenho culpa. Você que começou primeiro. - ele fala e apenas ignoro. Humo! Bem, devo admitir que nunca lutei com Leon e só sabia da sua força pelos rumores e algumas batalhas que nos encontramos brevemente. O subestimei. Mas na próxima ele vai vê!
- Agradeço pela, a breve demonstração, imperador. - o agradeço e faço sinal para que os novatos se aproximem. - Então, pela breve demonstração. Devo dizer que alguns de os senhores analisaram e descobriram falhas nos nossos ataques. Quero que um de os senhores diga qual foi a falha que me fez perder? - os pergunto e quase todos os novatos encolhem. Ah! já vi que estes treinos serão longos.
- Força e precisão. - uns dos novatos toma a frente e toda a atenção vai na sua direção. Principalmente a minha e a de Leon. - Essas foram suas falhas, senhora. - Oh! Este aqui sabe o que está a falar.
- E porquê? - perguntei curiosa para saber a resposta. aproximei-me do jovem e parei à sua frente.
- Vossa Majestade, possui velocidade e bastante habilidade ao segurar uma espada. Força e precisão são suas fraquezas e o imperador possui as duas. Não conheço totalmente a sua força, mas comparando o físico de Suas Majestades, fica claro quem é que está com a vantagem e desvantagem. - ele explica-me. Gostei dele. Este se tornará um belo cavaleiro.
- diga-me o seu nome, jovem.
- Damien. chamo-me Damien Storteff. - Ah! ele é um nobre. Da casa das rosas-brancas. Estou surpresa em vê que tem um membro deles aqui. Os integrantes dessa família em maioria trabalham com fragrância. Por isso, eles têm a melhor perfumaria de todo o reino.
- Muito bem, Damien. Está correta a sua resposta. - eu sorrio-lhe e percebo ele ficar levemente corado. Tiro a minha atenção de Damien e volto onde estava antes. - Além dos fatores força e precisão. Eu perdi por subestimar o meu adversário e não o estudei. Essas são suas primeiras lições: estudar o adversário antes de qualquer movimento e nunca o subestimar. Poderá se arrepender amargamente por isso.
- Sim, senhora! - eles assentem e eu fico satisfeita.
- Neste tempo restante, peço que peguem as suas espadas e formem duplas. Pratiquem entre vocês. - ordeno. Me retiro em seguida. Haa. Essa roupa está leve, mas não o bastante. Estou a morrer de calor. Não que fosse nada de mais, já que passo o dia inteiro naqueles vestidos e é muito pior. Afrouxei o laço em volta do meu pescoço e suspirei. Saio do campo de treino e estou a caminhar. Sinto a presença de alguém atrás de mim. Bom, eu não preciso nem pensar muito quem é.
Leon Barueri:
Vê Stephanie no seu traje de luta é simplesmente incrível. Ela fica muito bonita. Queria tanto segurá-la nos meus braços. Qual seria a cara dela hora. De surpresa com certeza.
Ela perdeu o duelo, e não gostou nada. Claro. Mas ela não pode culpar-me, como bem ela apontou. subestimou-me e não me estudou antes de efetuar qualquer movimento. Foi precipitada. Diria que ela estava cega ao atacar-me daquele jeito. Tive várias oportunidades para machucá-la, mas não possuo tal coragem. Não quero vê Stephanie machucada.
Dama de Diamante.
Recebeu este nome no campo de batalha por usar uma armadura de coloração azul-celeste, e, porque ninguém chegava a tocá-la. A sua armadura nunca foi manchada de sangue. A sua defesa é impenetrável e os seus golpes são esplêndidos. Mas para mim, Dama de Diamante, é porque ela é pura. Não me atreveria a manchá-la. Já o bastante eu poder tocá-la. Sou impuro. O meu passado está banhado de sangue.
Não precisa...... Não precisa...
Stephanie é perfeita do jeito que está. Darei o meu melhor para que ela nunca suje a sua essência pura. Apesar de que ela é bastante malvada com os seus inimigos. Admiro a coragem dela em sujar as mãos tão levianamente. Mas não! Eu não quero! E o pior de tudo é que não dá para chegar lá e dizer isso na cara da Stephanie. Definitivamente, ela iria matar-me.
Outra coisa que odeio é que ela fica por aí sorrindo inocentemente para os homens. Não gostei desse tal de Damien. Ficarei de olho nos movimentos dele, para não tentar nenhuma gracinha.
Percebo que Stephanie já está de saída. A sigo e ela logo se vira para mim com uma expressão de raiva.
- Novamente você. Qual é o assunto que quer tratar comigo? - ela pergunta, mas fico a prestar atenção em outros detalhes. Pequenas gotículas de suor descendo do seu rosto e percorrendo até o seu pescoço. Engulo a seco e nada mais venho à minha mente. Stephanie começa a caminhar até onde estou com uma expressão confusa. - Então, vai ficar parado sem falar nada? Tenho outras coisas para fazer. - ela, mas mais uma vez com uma das mãos na cintura. Mais uma vez não lhe dei nenhuma resposta. Ela suspira e se vira de costas. - Se não há nada para falar. Estou de saída. Até mais tarde.
Stephanie se despediu, apenas a deixo ir. Esqueci o que iria falar mesmo. Quando ela finalmente sai das minhas vistas, volto a mim. O meu coração está a bater mais rápido e sinto o meu rosto quente. Levo uma das mãos até a minha boca.
Mais o que deu em mim?!
Desde aquela noite, sinto que não estou bem. Não que antes eu estava bem, mas com a distância consideravelmente que nós mantém não tinha tempo para pensar nisso. Além disso, estava mais preocupado com o meu pescoço do que eu fizesse tal ato. Mas naquela noite. Naquela maldita noite, Stephanie resolveu-me dar esperanças. E aqui estou eu.
- Ah, que droga! - queixo-me. - Stephanie você é muito injusta...
Luigi Bellucci:
Acordei entusiasmado! A minha mãe disse que passaria uns minutos a mais comigo. E isso, deixa-me tão feliz!
Abrir a janela e pensei em pegá-la, mas foi interrompido por leves batidas na porta. Logo ouço a voz de Donatello.
O meu plano de 'fugir' pela janela falhou miseravelmente.
Quando fui descer para abrir a porta, escorreguei. Por sorte caí em cima da cama. Levantei rapidamente e fui abrir a porta.
Donatello olha de forma desconfiada. Ele conhece-me tão bem. Fico impressionado toda a vez que ele acerta. Ele permitiu-me ir para o jardim, porém tenho que avisá-lo e terá guardas. Óbvio.
Duas damas arrumam-me para a hora do café e desço. Todos me cumprimentam. Sou bastante mimado por todos, menos pelo meu pai. É um homem sério e os meus truques não funcionam, mas sei que ele gosta e se importam comigo.
Fico muito feliz em ter pais tão maravilhosos e incríveis!
Contudo, sou o príncipe herdeiro. Não existe coisa mais chata. Já falei sobre isso com a minha mãe e ela apenas disse:
"Não pense muito sobre este assunto, por hora. Se divirta. Quando crescer tenho certeza que será um ótimo governante."
Já falei também sobre este assunto com o meu pai e ele apenas disse:
"É muito novo para pensar sobre isso. Aproveite a sua infância, e depois pense nisso."
A única coisa que me serviu a resposta dos meus pais, foi: eu sou muito novo para tudo!
E que apesar deles terem falado isso, eu já tenho aulas de etiqueta, geografia, história, esgrima e várias outras coisas. Fico a pensar: eu não era muito novo? Então, por que já estão a fazer tudo isso?
Não que eu desgoste. É muito divertido nas aulas. O meu tutor é gentil e ensina muito bem.
Uns dos mordomos, ajuda-me a subir na cadeira. Percebo que a minha mãe e nem o pai estão presentes. Não gosto de comer sozinho.
Serviram a comida e comecei a comer desanimado.
- Bom dia, Luigi. - ouço a voz doce e gentil da minha mãe. Levanto a cabeça e a recebo com um sorriso largo.
- Bom dia, mama. - a observei se sentar. Olhando bem, a minha mãe está vestida de modo diferente hoje.
- Mama, a senhora está muito linda vestida nessas roupas! - a elogio.
- Oh! Obrigada, Luigi. - ela sorri-me.
Volto a comer, mas minha mãe não come nada. Apenas fica-me observando. Ela já deve ter feito a refeição, só deve está aqui para fazer para me fazer companhia.
De todo o modo, eu estou muito feliz.
Stephanie Bellucci:
Leon seguiu-me, mas não falou nada. Será que porquê? Ele não é do tipo que me incomoda por nada. E também, é muito direto ao ponto. Fico com medo vendo ele tão quieta.
Suspiro, e dirigi-me até o salão. Luigi a esta hora já deve ter acordado e agora deve está a fazer sua refeição. Não posso deixá-lo comendo sozinho. Ele não gosta. E que mãe eu seria se fizesse o meu filho se sentir triste.
Apressei os passos e finalmente cheguei. Vi Luigi, cabisbaixo. Desço devagar as escadas. Quando chego na mesa chamo a sua atenção. Ele parece realmente muito feliz em vê-me. Ah! o que seria de mim sem Luigi.
Isso faz-me recordar da promessa que fiz a Leon há exatamente seis anos...
Seis anos atrás......
708/05/13, na região norte. Ducado de Casteyer.
O clima estava muito agradável. Os pássaros cantando e eu apreciando um chá maravilhoso sentada com Leon. A expressão dele agora não é das melhores. Mas também, fiz uma proposta bastante ousada. Faz um tempo que estamos em silêncio. Ele não falou absolutamente nada. Mas não é preciso pressa, ficarei o tempo que for preciso.
- Sinceramente, imperatriz, eu quero muito recusar a sua oferta. - Leon me diz a abaixar a xícara de chá. Finalmente ele falou.
- E porquê? Irei-lhe fazer o homem mais poderoso desse reino. - falei a tomar mais um gole do meu chá.
- Eu sou o único herdeiro da família Casteyer. Não quero deixar o ducado. Estou satisfeito com a minha posição atual. Não desejo mais. - ele fala indiferente.
- Se este é o problema. Façamos assim: Você casa-se comigo, após isso o senhor deixa alguém da sua confiança administrar o ducado na sua ausência. - eu sugiro e recebo em olhar de desaprovação dele. É, ele é bem sincero quanto a isso.
- Não será possível, imperatriz. Sou o responsável por estas terras, e não irei abandonar o meu dever assim. - ele insiste. Ele não quer mesmo se casar comigo. O que faço agora? Tive uma ideia excelente agora.
- Se é assim então façamos de outro modo. Você casa-se comigo, mas poderá cuidar ainda do seu ducado. Não irá perder o direito sobre ele. Deixe uma pessoa de confiança para cuidar e manter-lhe informado de tudo. - inspiro e expiro. Não acredito que irei falar isso. - O nosso filho mais velho será, claro, o príncipe herdeiro e o segundo herdará o ducado.
- Imperatriz. - ele dá uma breve pausa. - Isso não levará tempo demais? Como pode ter tanta certeza que teremos filhos? E até lá, o ducado ficará sem um líder presente. As terras do Norte ficaram enfraquecidas e isso não será nada bom para o império. - ele levanta-se e fica de costas para mim. - Mais uma vez, eu recuso a sua proposta. Tenha um bom dia. - ele retira-se. Mas eu irei deixar.
- Espera! Por favor, espera. - eu peço. Ele para e volta a se sentar. Pigarreei e volto a falar. - Sei que isso é incómodo, mas por favor aceite a minha oferta. Eu posso mandar homens da minha total confiança e bastante competentes para cuidar do ducado. Não se preocupe. - eu falei sem perder a compostura. Ele fica a pensar, logo desvia o olhar e suspira. Parece que ele já encontrou a resposta.
- Parece que a imperatriz está determinada a não me deixar em paz, até eu aceitar. Então, eu aceito a sua proposta. Contudo, eu quero que nada, nada mesmo aconteça ao ducado na minha ausência e quero o herdeiro. Não posso ser o último da linhagem dos Casteyer. - ele fala por fim. Hum, as condições dele são fáceis. Eu balanço a cabeça satisfeita. Mas logo dei-me conta. Ele quer mesmo um herdeiro para o ducado. Além, de que vai ser o segundo filho como eu disse. Amaldiçoada seja a minha boca, por deixar escapar essa proposta. Bem, agora não tem mais volta.
- Muito bem. Obrigada pela sua atenção, senhor Casteyer. - levanto-me de onde estou sentada e desço os degraus. Para um instante e virei para a direção de Leon. Ele está-me olhando. Sorrio e falo. - Uma semana. Estou-te esperando. - ele assente e me retiro.
Dias atuais...
Que droga!
Estou-me lembrando disso agora. Praticamente estou a dever uma criança para Leon. Já se passaram cinco anos desde que eu tive Luigi. O que eu faço?! Desse modo, o ducado de Casteyer ficará sem um herdeiro. Isso será um problema muito grande. Luigi herdará o meu trono.
Ah, mais uma dor de cabeça!
Será que Leon esqueceu? Durante este tempo todo, ele não me lembrou sobre este assunto. E sinceramente, isso é bom para mim. Até eu achar uma solução para isso, irei permanecer isso apenas para mim.
Saiu dos meus pensamentos, e percebi que Luigi já terminou de comer. levanto-me rapidamente, peço licença e me retiro com pressa
Subi as escadas cega, não estava a vendar o que estava à minha frente. Subi apenas uns degraus de escadas e tropeço em algo. desequilibro-me e estava prestes a cair, fecho os meus olhos esperando a possível queda todavia sinto que algo me segurou. Abri devagar os meus olhos e na minha frente havia Leon com uma expressão de pura raiva. O que o deixou com raiva agora?
- Tudo bem, Majestade? - ouço uma voz masculina um pouco perto do meu ouvido. Viro a minha atenção para trás e vejo o mordomo novato me segurando. Ah, então foi ele que me segurou. Sinto as suas mãos apertando um pouco mais forte a minha cintura. Ah sim, eu sou um pouco pesada. Ele não vai aguentar essa posição por muito tempo.
- Sim, está tudo bem. Obrigada. - falei-me equilibrando. Ufa! Ainda bem que não cai. A queda não seria nada bonita.
- Não há de quê, Majestade. sinto-me honrado em poder ajudá-la. - ele faz reverência e se retira.
Sorri, e agora o meu assunto é com outra pessoa. viro-me e vejo Leon encarando o jovem. Será o que estará a pensar? Mas agora não é hora de se perguntar isso, Stephanie! O assunto principal é outro.
Pigarreei a chamar sua atenção. - Eu sei que não foi de propósito, além de eu estar distraída também. Mas o senhor poderia ter desviado ou sei lá. Tome cuidado na próxima vez e eu também terei mais atenção.
- Sim, imperatriz. desculpa-me por isso. Terei mais cuidado na próxima. - ele curva-se.
Eu não entendo Leon. Às vezes ele é formal demais e outras ele é informal. Ele parece arrependido e teria pedido desculpas mesmo sem eu falar, mesmo assim eu falei.
Haa.
Não sei o real motivo que me levou a isso, mas, no fundo eu sei. Leon não se importa comigo ou com o meu bem-estar. Ele apenas pergunta uma vez ou outra, devido às aparências. Eu nunca poderei ver o seu lado verdadeiro. As suas emoções verdadeiras. A sua essência verdadeira. Ele nunca irá gostar de mim. Fiz e falei muitas coisas para ele. E quando se faz isso, a única coisa que recebe em troca é a indiferença...
Por isso, ele também nunca irá ver nada verdadeiro da minha parte. Ninguém sai a perder dessa forma.
E isso, é que me faz manter distância dele. Engano a mim mesma dizendo que também não me importo com ele. Que odeio ele! Mas não sei de verdade o que eu sinto! Só sei que uma coisa é certa: ele simplesmente irrita-me!
Passo por ele sem falar nada. Vou o caminho inteiro até a minha oficina indiferente, mas quando chego na minha oficina...
- Ah, que droga! - reclamei. - O que está a acontecer comigo? Eu não sou assim. Tudo está a mudar desde aquela noite. Maldita noite. - recordo-me mais uma vez da promessa de seis anos atrás. - Como eu irei dar um jeito nisso? Não é uma coisa simples... Acho incrível, como Leon sempre me deixa de cara com um beco.
Ainda na cadeira, jogo as minhas costas para trás e suspiro. Estou com uma sensação enorme de desaparecer, mas não posso. Por que, eu fui lembrar desse termo ridículo? Estou tão cansada...
Tombo a minha cabeça de lado, ainda apoiada na cadeira. Pisco algumas vezes e deixo o cansaço vencer-me.
- Apenas alguns minutos e nada mais... - adormeço. Mal sabia, que ao acordar uma grande surpresa aguardava-me. Trágica a minha vida.