Casamento Falido
img img Casamento Falido img Capítulo 8 SEM CONTROLE!
8
Capítulo 10 QUE A GUERRA COMECE! img
Capítulo 11 Câmara img
Capítulo 12 Que a proteção de Deus estejam com eles! es img
Capítulo 13 Começando a se mover! img
Capítulo 14 Pequeno machucado! img
Capítulo 15 Febre! img
Capítulo 16 Lembranças img
Capítulo 17 Estalagem! img
Capítulo 18 Rejeição! img
Capítulo 19 Ataque surpresa! img
Capítulo 20 Reunião desnecessária! img
Capítulo 21 Visita Esperada! img
img
  /  1
img

Capítulo 8 SEM CONTROLE!

Leon Barueri:

Após ter deixado Stephanie ir, eu apenas voltei para o campo de treino. Preciso distrair-me urgentemente. Se eu ficar sem fazer nada sinto que meus pensamentos serão apenas sobre Stephanie. É uma mulher linda e admito que estou totalmente atraído por ela. E já faz bastante tempo.

É sufocante a sensação de que aquilo é seu, mas, ao mesmo tempo, não é seu. Mas ainda sim, ela é minha e para sempre será minha. Tenho um lugar ao seu lado e não deixarei ninguém o tomar. Mesmo Stephanie sendo a categoria de mulher que não abaixa a cabeça para qualquer um, eu não gosto dela com outros homens. Queria muito poder proibi-la de entrar em círculos sociais. Todavia, Stephanie é clara ao falar:

"A palavra da imperatriz é absoluta!"

Tenho que admitir que estremeço toda vez que falo isso. É forte. Na primeira vez que ela disse isso para mim, já foi como aviso que mesmo que eu tentasse fazer qualquer coisa. Era inútil. Já que ela é a imperatriz e a última, e legítima herdeira ao trono. Atualmente não. Luigi será o próximo imperador.

A segurar agora uma espada de madeira, e a lutar com dez dos novatos em simultâneo.

Três avançam em minha direção em simultâneo. Um dos ataques eu desvio, o segundo eu dou um chute em seu abdômen e no terceiro eu seguro a sua espada com força e em seguida a roubo. Ataquei este terceiro em suas pernas, com a espada que antes portava. O do primeiro ataque, ainda estava de pé. Apontando a espada em minha direção e cautelosamente indo de uma lado para o outro. Sem quebrar o contato visual. Dou um passo apressado para frente e ele retrocede dois passos. Ele parece muito concentrado. Corro em sua direção e lhe dou uma rasteira. Ele cai e se lamenta.

- Não é justo! - ele reclama. Bom, acredito que este não sabe o que é injusto na pele. Deveria trocar de lugar comigo. Tentar conviver vinte e quatro horas com Stephanie. Aquela mulher sim, é injusta.

Espera não! Eu não aguentaria ver outro homem, no meu lugar. Com certeza, seria o dia que eu morreria.

Estendo a mão para o jovem e ele pega mesmo hesitante.

- Pensei que o imperador, seria um homem mais arrogante e nem mesmo olhava para os rostos das pessoas. - ele comentou se levantando. Que visão ruim eu passo para o povo do reino!

- Fica ao seu critério avaliar que categoria de pessoa eu sou. - falei me retirando. Pude ver o novato sorrindo para mim. - Bom trabalho. Podem todos ir descansar.

Uns dos mordomos, me aguarda com a cabeça baixa e segurando uma toalha. Pego e agradeço em seguida. Dirijo-me até o salão.

Chegando lá, descendo as escadas Stephanie esbarra em mim. Com o impacto, ela se desequilibrou. Tentei segurar ela, mas uns dos novos serventes a segurou primeiro. Percebo as mãos dele em volta da cintura dela, e sinto meu interior queimar em raiva.

Maldito! Quem ele pensa ser tocando assim na imperatriz?!

Stephanie se equilibra novamente e sorrindo agradece o novato. Ele se curva e se retira. Ela toma a atenção dela agora em mim.

Levei uma advertência.

Aquele novato toca nela casualmente e eu que levo a bronca!? Não faz sentido!

Apenas assinto, e observo Stephanie ir até a sua oficina. Suspiro e permaneço no topo da escada cabisbaixo.

- É injusto... - murmurei triste, e cerrando os punhos com força. Eu devia ir lá, e perguntar cara-a-cara com Stephanie. O porquê dela ser injusta. O porque o jeito que ela me trata é muito pior do que com os outros. O porquê de eu ser o único que não mereço receber o seu sorriso. Tem tantas coisas que quero perguntar. Acredito que nós só sairíamos depois de cinco dias. Mas valeria a pena. Contudo, duvido que ela me responda. Stephanie adora desviar do assunto principal.

Enquanto pensava, eu caminhei sem querer. E quando me dei conta, já estava de frente da porta da cabine da Stephanie.

Respirei fundo e depositei minha mão na maçaneta. Mesmo querendo entrar, minha mão não tem coragem de girar a maçaneta. Encosto minha testa contra a porta, e fico pensando se essa é a opção certa. Vai saber o que Stephanie irá fazer comigo se eu entrar em sua oficina, sem sua permissão.

Bom, já que eu já cheguei até aqui. Não custa tentar... Com finalmente retomada da minha coragem, eu giro a maçaneta e entrei em sua sala já a falar:

- Imperatriz, desculpe a intromissão. Mas é que eu tenho um assunto, a tratar com a se... - eu paro quando finalmente me dou conta de que Stephanie está dormindo tranquilamente em sua cadeira. Seu peito subindo e descendo, seus fios caindo pouco a pouco de seu rosto. Bem, aqueles que estavam sobre o seu rosto. Já que ela está com a cabeça virada. Seus cabelos são longos. Sua sala é levemente iluminada pelos raios solares. Aparentemente, ela está exagerando mais uma vez no trabalho.

Aproximo-me em passos cautelosos. Não tenho intenção de acordá-la. Passo levemente as pontas de meus dedos em seu rosto. Tirando sua franza sobre seus olhos. Ela está com uma feição tão tranquila. Desço meus dedos até seus lábios e passo eles com a mesma delicadeza que antes. Despejo uma das minhas mãos na mesa de madeira, e a outra em uns dos braços da cadeira. Inclino-me e a mesmo parecendo uma ação inútil e atrevida. Eu a beijei. Um beijo que ela nunca vai saber. Um segredo somente meu. Que ficará trancado a sete chaves em minha consciência!

Afasto-me, e Stephanie começa a fazer barulhos como "Hum" e em seguida ela muda de posição na cadeira. Logo ela dá sinais de que está acordando. Ela pisca algumas vezes e olha diretamente para os meus olhos. No começo ela fez uma expressão confusa e mexeu os braços. Como se quisesse que a imagem à sua frente desaparecesse? Percebendo que não é o que ela pensa, ela arregalou um pouco os olhos.

- Mas... Mas o que, o senhor, está fazendo em minha oficina? - ela pergunta surpresa e em tom gentil, porém um tanto agressivo.

Ela tinha que ter acordado agora... Por que, a sorte nunca está ao meu lado?

Stephanie Bellucci:

Adormeci por um tempo. Estava me sentindo exausta, mas não esperava acordar com Leon na minha frente. Balancei os braços em forma aleatória, acreditando que podia ser uma mentira ou um sonho completamente absurdo! Por que, eu, Stephanie iria sonhar com Leon?!

Percebo que não é um sonho, mas sim, realidade. Leon está ficando louco em entrar em uma oficina sem minha permissão, além de que eu estou dormindo segundos atrás. Sabe lá, o que ele poderia ter feito comigo nesse estado! Espero que ele não tenha feito nada... Só um segundo! Que sensação estranha é essa que estou sentindo sobre os meus lábios! Ignoro isso e vou direto para a pergunta:

- Mas... Mas o que, o senhor, está fazendo em minha oficina? - controlo meu tom o máximo que eu posso. Não posso ficar gritando. Sou uma dama e se eu começar a gritar vai começar a espalhar boatos de que eu estou ficando senil.

Leon desvia o olhar, e limpa a garganta antes de me responder. Ele deve ter vindo tirar satisfações do meu comportamento mais cedo para com ele. Apesar dele não ter feito nada, eu lhe dei uma observação. E como conheço o categoria de homem que Leon é, ele com certeza deve ter ficado irado. Ele abriu a boca antes de começar a falar, mas fechou rapidamente. Arqueei uma das sobrancelhas e cruzei pernas e braços em simultâneo. Pigarrei o pressionado. Leon coloca levemente a mão sobre a sua boca e tomba a cabeça de lado, ainda sem fazer contato visual.

- Perdoe, por favor, minha ousadia. - ele dá uma breve pausa e continua. - Não desejava atrapalhar seu momento de descanso. Estou me retirando. - Ele se vira de costas para mim e começa a andar até a porta.

- Espere aí, senhor Leon. - Percebo ele ficando tenso com a minha parada inesperada. Levantei-me da cadeira, parei e encosto na minha mesa. Apoiando ambos os braços na mesa. - Quem disse que o senhor poderia entrar e sair, em minha oficina sem minha permissão? - tombo levemente a cabeça. - Volte aqui, e me dê uma resposta olhando meus olhos.

Ele solta um suspiro e me encara. Mas não se aproxima. Fico pensando se eu dê um passo, ele passará por aquela porta tão rápido que não terei tempo para impedir. Definitivamente, não irei deixar. Um sorriso apareceu em meu rosto.

- Imperatriz, eu realmente preciso cuidar de outros assuntos. Pode, por favor, me liberar? - ele pede sério.

- Se estivesse tão preocupado com os seus outros assuntos, não teria entrado aqui em primeiro lugar. - lhe respondo. - Então, qual é a verdadeira razão que lhe trouxe aqui? - insisto.

Um silêncio invadiu a sala. Leon perto da porta e eu apoiada na beirada da mesa, ficamos nos encarando. Eu lancei a pergunta, basta Leon responder. Não tem nada de mal nessa pergunta, só se ele vem para me matar. Eu duvido muito. Não seria nada bom para ele pegar a fama de assassino da imperatriz e eu não quero pegar a fama assassina de maridos. Mas já vi que está difícil.

Leon finalmente começa a se mover. Se aproxima de mim rapidamente. A poucos centímetros de distância. Levanto a cabeça para poder olhar para a sua expressão, mas ele se inclina um pouco e sussurra em meu ouvido:

- Quer mesmo saber, minha senhora? - sinto sua respiração contra meu pescoço. Sua voz também ficou mais grave. Será que ele quer me intimidar? Percebo ele me observando de canto, esperando uma resposta.

- Vai realmente me contar, se eu responder... - vou para perto de seu ouvido e termino. - "Sim"? - sussurrei devagar. Tenho que admitir que esses joguinhos são interessantes. Fico me perguntando onde Leon aprendeu? Não tenho nenhum registro de que já esteve em um relacionamento. Só se for em segredo.

Ele suspira pesadamente como se estivesse se lamentando. Endireita a postura e vai novamente até a porta. Abre um pouco e para. Vira brevemente a cabeça em minha direção e me responde: - Não. Nunca. - Ele diz somente estas duas palavras e se retira batendo fortemente a porta. Mas o que foi isso?! O homem entra aqui sem razão nenhuma e sai sem explicar absolutamente nada! Ele me paga!

Bati meu punho contra a mesa. Com o impacto caiu alguns papéis. Mas nada de mais. Peguei os papéis do chão e sentei.

Revisei uns documentos sobre as negociações da prata do oeste, e sobre outras questões. Assinei e organizei. Não dei descanso, já que poderia esbarrar com Leon acidentalmente. E atualmente, minha missão é fazer com que isso não aconteça. Já tive o bastante desse homem por hoje. Sinto que metade das minhas forças se foram só de encontrar duas vezes. Estou a me perguntar mais uma vez como terei mais um filho com esse homem. Luigi já é uma surpresa. Se eu fosse resumir aquela noite eu diria assim: "Foi apenas uma brincadeira que ficou bastante séria..."

No dia seguinte acordei boquiaberta. E a única coisa que queria fazer era gritar: "Que droga!". Mas graças aos céus não fiz.

Posso arranjar uma amante para Leon. Não doeria. Já que eu mesma joguei a mulher nos braços dele. É, pode ser uma boa. Antes preciso falar com Leon, sobre sua preferência de mulher. E se ele perguntar o porque, eu direi: "Oras, para ser a mãe do herdeiro do Ducado de Casteyer." Precisa ser uma nobre. Qualquer uma não pode ser a mãe do herdeiro de Casteyer.

Espera, isso é péssima ideia! Leon será acusado de infidelidade e a culpa será da própria esposa! Seria hilária essa situação. Aí sairia nos boatos: "Stephanie Bellucci de Le Alveberia, ajuda seu marido a trair sem mais ou menos. E o motivo, ela diz que não queria ter um segundo filho com o seu marido. Tudo isso porque ela não o suporta! A relação da imperatriz e do imperador é tão ruim assim?!"

Imagino a dor de cabeça que seria. Melhor eu desaparecer com essa ideia horrorosa. Mas será que Leon teria a audácia de me trair sem mais ou menos? Bom, ele iria sofrer sozinho com as calúnias. Dessa vez, não teria dedo meu no meio.

Haa...

Passei estresse só de imaginar. Já pensou ter que passar?! Acho que seria melhor sumir.

Passei a manhã toda na oficina trabalhando. Uma vez ou outra Naw me servia água, ou chá. Ah, minha assistente é tão atenciosa. E ainda ela me deu notícias de Luigi. Disse que ele está ocupado com seus deveres. Foi ótimo saber. Deu-me ânimo para seguir com os meus também.

_______________________________

Alonguei-me e vi que já era tarde. Provavelmente é umas dezesseis horas e trinta minutos. Leon deve ainda está em sua oficina, então eu estou apenas aproveitando esse belo final de tarde. Saí da minha oficina e me dirigi até o jardim. Parei para apreciar o canteiro de rosas, mas acabei surpreendida por uma sensação de estar encharcada de água. Passei levemente minha mão sobre minha cabeça e percebi que realmente eu estava molhada.

- Vossa Majestade, me desculpe. Não a vi aí. - diz uma serva apavorada se ajoelhando. - Por favor, perdoe essa serva desatenta.

- Se levante. - ordenei e ela se levantou na mesma hora. - Não foi nada de mais. Eu também não prestei atenção. - falo e a serva se curva.

- Fico feliz em ouvir isso. Prometo que não haverá próxima. - ela fala e eu apenas sorrio e me retiro para me secar.

Minhas roupas estão um desastre. Ainda bem que não estou usando aqueles vestidos. Seria ainda mais trabalhoso enxugar. Reclamo até o topo das escadas e paro quando percebo Leon me encarando de um modo estranho.

- Stephanie... O que aconteceu com você? - ele me pergunta. Eu sinceramente não estou muito bem para enrolar ele. Então vou responder direto.

- Eu estava observando as roseiras, e uma das servas não me viu e acidentalmente jogou água sobre mim. E fim da história. O resto você sabe. Você faz até parte do momento. - o respondo. Leon fica parado no mesmo lugar e responde apenas "ah". Começo a caminhar novamente e passo por Leon. Mas logo sinto uma força me puxando. Quando percebo Leon me encurralou no guarda-corpo da escada.

- O que você pensa que está fa... - eu não tive tempo para terminar. Minha atenção foi para outra coisa. Sinto Leon passar levemente sua língua em meu pescoço. Ele começa por baixo e sobe até o meu queixo. Estremeci com este ato, mas ainda sim. Que diabos ele pensa que está fazendo?! - Ei, Leon! Pare! - o empurrei com força, mas, todavia ele não foi muito longe. - O que pensa...

Novamente eu sou interrompida. Leon cala minha boca com um beijo selvagem. Não faço ideia se estou no automático, mas deixei ele me beijar. Nossas línguas dançando sincronizadamente. Passa mais um tempo e o beijo se acalma. Se torna mais suave. Logo Leon deposita as mãos em minha cintura e as apertando forte.

Com isso, me dá um choque de realidade. Leon é muito mais forte que o normal. Fico me perguntando se ele é humano mesmo. Agora minha cintura simplesmente... dói! Sei que ele não está me machucando de propósito, mas tem que controlar essa força monstruosa dele.

- Pare! Dói! - grito sem fôlego. Ele se afasta de imediato.

- Stephanie, me desculpe. - ele pede desculpas com uma expressão tão assustada quanto a minha. - Eu... Eu... Não sei o que deu em mim para fazer uma coisa absurda dessas. Mais uma vez, me desculpa. - ele passa por mim apressado. Meu Deus! mas o que acabou de acontecer?!

Leon Barueri:

Passei por Stephanie apressado. Não consigo encará-la por hora. Não sei o que deu em mim. Tenho que admitir que foi bastante bom. Conseguir tocar em sua pele, sentir o seu cheiro, um pouco de seu gosto. Agora é extremamente perigoso Stephanie ficar perto de mim. Sinto-me no limite. Por isso acabei sem querer a machucando. Eu não pude me controlar.

"Pare! Dói!"

Essas duas palavras não saem da minha mente. Eu a machuquei... Isso é imperdoável. Não pude controlar minha maldita força!

Sempre... Sempre... tive bastante cuidado ao tocar na Stephanie. Mas hoje, não pude me controlar. Estava com ânsia para tocá-la.

Se eu já estava tendo pensamentos inapropriados com apenas uma gota de suor. Então, não resisti em ver ela toda encharcada. Suas roupas molhadas e marcando todo o seu corpo. Não sei se ela percebeu, mas dava para ver muita coisa...

Saí da minha oficina apenas para tomar um breve descanso, mas acabei esbarrando com a Stephanie. Ela me olhou de modo curioso, quando me viu no topo da escada. Perguntei o que aconteceu, e ela me respondeu sinceramente. Mas não prestei muita atenção. Observei os lábios dela se mexendo enquanto falava. Pequenas gotículas de água percorrendo sobre o seu cabelo e algumas descendo de sua franja. E indo até abaixo de seu pescoço.

Fiquei estático ao ver isso e apenas soltei "ah" em resposta. Stephanie me olhou e parecia estar esperando algo mais. Indiferente a qualquer reação, ela passou por mim. Vir-me-ei brevemente, e a puxei pelo, o braço. Inclinei-me e sempre esperei muito e tendo essa oportunidade, agora não posso deixar passar. Passei levemente a língua no pescoço de Stephanie e subi até o seu queixo.

Stephanie ficou me observando de forma incrédula. Ela estava falando algo, mas não conseguia escutar. Parecia só ruídos nesse instante. A única que eu escutava era o meu coração batendo rápido e minha respiração um pouco acelerada.

Sem dar aviso, a beijei profundamente. Sem nenhuma paciência, depositei minhas mãos em sua cintura e a apertei. E com mais tempo passava, apertava mais, mais e mais.

Não quero parar...

Bom, ainda bem que Stephanie me deu um choque de realidade.

Haa...

Parei no meio do corredor, e me encostei na parede. Olhei para a janela, e observei o orvalho. As folhas eram iluminadas pelos raios solares e as folhas chegavam a brilhar.

Acalmei-me um pouco, e fiquei pensando. Como eu iria encarar Stephanie no resto do dia? Deslizei sobre a parede e fui até o chão. Levo meus joelhos até o peito e me abraço. Abaixo a cabeça e lamento.

Que droga!

A melhor escolha no momento, é ficarmos longe. Voltar ao tempo que nunca nos encontramos. Que nunca tocávamos! Que fingíamos que não nos conhecíamos!

Sinto que o meu peito aperta em pensar em fazer uma coisa dessas. E, o pior de tudo. Apenas eu, apenas. Irei sofrer com essa escolha. Porque, eu só irei fazer o quê Stephanie queria desde o princípio. Nada disso importará-lhe. Nada...

Patético...

Ela não me ama e nunca me amará. Isso é simplesmente um fato!

Mas não quer dizer que devo abaixar a cabeça. Continuarei do mesmo jeito de antes. Indiferente. Importante a qualquer situação.

Irei selar mais uma vez minhas emoções para com Stephanie. Ela não precisa de vê neste estado deprimente. E apenas, porque eu não queria ficar longe dela. Queria que ela me desejasse por perto. A todos os momentos de sua vida. Feliz, triste, doloroso, insuportável, estúpido, estressante, cansativo. Em absolutamente todos.

A nossa distância é como a noite e o dia. E como eles, nós não nos encontramos nunca.

Jamais!

E isso é que me deixa mais triste.

Abracei-me mais forte, ali agachado no chão. E me permitir extravasar um pouco da minha dor. Mas entretanto em silêncio. Quero gritar, mas não posso.

Tudo isso... Tudo isso é uma grande droga!

            
            

COPYRIGHT(©) 2022