Apaixonado pela primeira-dama do morro
img img Apaixonado pela primeira-dama do morro img Capítulo 7 Provocação perigosa
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Capítulo 10 Vai passar... img
Capítulo 11 Conhecendo a área img
Capítulo 12 Apenas essa vez img
Capítulo 13 Ciúmes img
Capítulo 14 Fabiele img
Capítulo 15 Tentando me distanciar img
Capítulo 16 Traição img
Capítulo 17 Erros img
Capítulo 18 Sentir novamente... img
Capítulo 19 Não vá img
Capítulo 20 Queria que as coisas fossem diferentes img
Capítulo 21 Teatro img
Capítulo 22 Julgamento errado img
Capítulo 23 Teste img
Capítulo 24 Alívio img
Capítulo 25 Dúvidas img
Capítulo 26 A verdade começa a aparecer img
Capítulo 27 Revelação img
Capítulo 28 Reencontro img
Capítulo 29 Comemorar img
Capítulo 30 Euforia img
Capítulo 31 Não temos nada um com o outro img
Capítulo 32 Mais do que devia img
Capítulo 33 Jantar diferente img
Capítulo 34 Ainda insatisfeito img
Capítulo 35 Perdendo o controle img
Capítulo 36 Rompimento img
Capítulo 37 Nova oportunidade img
Capítulo 38 A verdade veio à tona img
Capítulo 39 Pesadelo img
Capítulo 40 Visita inesperada img
Capítulo 41 Indo às compras img
Capítulo 42 Angel img
Capítulo 43 Sem mais mentiras img
Capítulo 44 De frente com o inimigo img
Capítulo 45 Novamente em casa img
Capítulo 46 Novos problemas img
Capítulo 47 Relaxar um pouco antes da tensão img
Capítulo 48 Superando as expectativas img
Capítulo 49 Surpresa img
Capítulo 50 Ligação Inesperada img
Capítulo 51 Oportunidade img
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Capítulo 7 Provocação perigosa

Renato

Assim que cheguei no baile, já me levaram direto para o camarote do Coringa. Eu estava há poucos dias no morro e já estava andando no meio deles, podia parecer ruim, porque ainda não tinha nenhuma prova contra ele, mas com toda essa proximidade seria apenas questão de tempo para colocar aquele safado na cadeia definitivamente.

Quando eu cheguei, o Coringa me recepcionou com um sorriso malicioso no rosto e mandou eu sentar no sofá. Assim que me sentei, ele chamou a Linda, que estava andando com a Fabiele, irmã do Pivete, que já tinha demonstrado interesse em mim.

O Coringa mandou vir uma periguete qualquer para me agradar, ele disse que era o meu pagamento. Eu fiquei puto, pois nunca precisei que me arranjassem mulher. Ele me deixou com aquela mulher me alisando e tentando me beijar. Eu não estava confortável com aquilo e não queria ficar com aquela mulher, mas também não podia rejeitar e a deixei fazendo uma massagem nas costas, que por sinal, estava horrível.

Quando a Linda finalmente entrou no camarote, fiquei sem ar, como se tivesse levado um soco na boca do estômago. Ela estava simplesmente perfeita. Ela usava um vestido soltinho e curto, que balançava quando ela andava, quase mostrando o que não deveria, além de ter uma fenda atrás que deixava as suas costas quase toda nua. Eu quase salivei.

Eu não sei se foi coisa da minha cabeça, mas quando ela passou por mim e me viu com aquela mulher em cima do meu colo, seu semblante mudou, como se tivesse ficado incomodada. De qualquer forma, eu tive que despistar bastante para não dar na cara que eu estava secando a primeira-dama.

O Coringa abraçou a mulher e chamou a atenção de todos para um discurso. Ele disse que aquele baile era dedicado a fiel dele e que ele era capaz de tudo para ela. Depois de falar mais algumas baboseiras, ele e os seus seguidores começaram a dar tiros para o alto. Não vou negar que eu tomei um susto, mas logo entendi que era uma forma de comemoração deles.

Linda

Quando eu subi para o camarote, depois de ter dado algumas voltas com a Fabiele e ouvir dela inúmeras vezes o quanto o Renato era gostoso e que ela ainda ia pegar ele de jeito, vi o cidadão com uma cachorra grudada nele. Por mais que eu soubesse que esse seria o presente dele, não consegui disfarçar a minha cara.

Eu me senti provocada e como uma adolescente imatura, resolvi não deixar para lá.

Depois que o Coringa fez um dos seus discursos de dono do morro e dedicou o baile a mim, me aproximei dele e o beijei. Eu estava quase na frente do Renato e vi que, apesar de estar com uma mulher no colo, ele não parou de me olhar.

Era como se eu estivesse sendo traída, sei lá, como se houvesse algo entre nós. Eu sabia que o meu homem era o Bruno e que era com ele que eu deveria me preocupar, já que sempre tinha uma mulher ao redor dele, mas não foi isso que eu fiz. Depois de me agarrar com o Bruno na frente do Renato, eu acabei não disfarçando o meu olhar, que foi direto no dele. O Renato, olhando nos meus olhos, puxou a periguete para mais perto dele e deu um amasso nela que me deixou enfurecida. Depois eu vi que ele falou alguma coisa no ouvido dela e ela foi embora, ainda meio zonza. Até eu ficaria daquele jeito com a pegada que ele deu nela.

A essa altura da noite, quem não estava se pegando, estava dançando ou bebendo e se drogando.

O Bruno estava conversando com os caras enquanto bebia e usava drogas. Eu não gostava quando ele fazia isso porque estava acabando com a saúde dele, mas quem era eu para falar algo.

Eu pedi ao Bruno para ir embora, mas ele disse que ia ficar mais um pouco e que não queria que eu fosse para casa sozinha e então eu tive que esperar por ele. A Fabiele estava triste no canto porque viu o Renato com outra mulher e para animar a garota, a chamei para dançar.

A gente estava dando tudo o que tínhamos, quando ela me puxou para dançar mais perto do Renato. Ela queria provocar ele e no fundo, eu também.

Enquanto a gente dançava, percebi que os olhos dele não saíam de mim e do meu corpo e por isso eu caprichei.

As luzes já estavam baixas, a música rolava solta lá na pista de dança e apesar de ser tarde, parecia que o baile estava apenas começando.

Eu percebi que as coisas estavam fora do meu controle e fui ao banheiro tentar me refazer.

Depois que passei pelo corredor e entrei pela porta que dava acesso para o banheiro, que era bem apertado e simples, sinto uma presença masculina atrás de mim, que me joga para dentro do banheiro e fecha a porta.

Era o Renato. Ele me encostou na parede, segurou os meus braços por cima da minha cabeça e olhou para o meu corpo, que já estava todo arrepiado. Quando pensei que ele ia me beijar, o que eu inconsequentemente aceitaria, ele encosta a cabeça na parede, sussurra algo que eu não entendi e sai, me deixando ali sozinha.

Eu estava com as pernas bambas só de imaginar que aquele homem poderia me tocar. Eu nunca senti algo assim por ninguém, por isso, assim que saí dali, fui correndo para falar com o Bruno e exigir que ele me liberasse para ir embora para casa.

O Bruno resmungou porque não queria ir embora. Ele estava rodeado de puxa sacos, que além de bajulá-lo, também serviam o tipo de droga que ele quisesse. Eu disse a ele que estava tudo bem se fosse embora sozinha, o que não era verdade, mas eu precisava sair dali.

O Bruno não me queria sozinha em casa, mas acabou não resistindo e me liberou, mas com a condição de um de seus homens me levar.

Eu sabia que corria um grande perigo em deixar o meu marido ali, pois as mulheres estavam loucas para estar com ele, mas não me importei, eu só queria sair dali.

            
            

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