Série Legados Eternos - Lobisomem O Sucessor
img img Série Legados Eternos - Lobisomem O Sucessor img Capítulo 7 7.A primeira bala de prata a gente nunca esquece
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Capítulo 13 13.Se luta... img
Capítulo 14 14.Se sangra... img
Capítulo 15 15.O filho do crepúsculo img
Capítulo 16 16.Quem saí aos seus, degenera img
Capítulo 17 17.Vivo por ela... Salvem ela! img
Capítulo 18 18.União entre demônios img
Capítulo 19 19.Revelações img
Capítulo 20 20.Que caiam as máscaras img
Capítulo 21 Parte 2 img
Capítulo 22 21.Sangue, suor e lágrimas img
Capítulo 23 22.O primeiro herdeiro Ankara img
Capítulo 24 23. A vingança ainda corre em suas veias img
Capítulo 25 24. O despertar da híbrida img
Capítulo 26 25.A vingança dos Grandes Parte 1 Velaska img
Capítulo 27 Parte 2 Isca img
Capítulo 28 26.Quem te guarda img
Capítulo 29 27.Desaparecidos img
Capítulo 30 28.Os Anciões vampiros img
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Capítulo 7 7.A primeira bala de prata a gente nunca esquece

-Ah, isso dói mulher! - reclamou Sergio já em sua sala, mais precisamente, sentado em sua escrivaninha, sem camisa – o que foi um deleite para os olhos de Malvinaque estava ao seu lado, sentindo o calor de seu corpo e o cheiro de sangue seco, com uma tesoura de ponta bem fininha em forma de bico de passarinho feita para remover, com precisão, a bala de prata alojada em seu

ombro.

-Até parece que nunca levou um tiro – debochou Malvina já com a bala ensanguentada a ser jogada dentro de uma vasilha de metal colocada ao lado de Sergio.

-De bala de prata não - afirmou já que com certeza jamais esquecera dessa primeira vez, a primeira vez que levou um tiro de bala de prata que dói inúmeras vezes mais do que levar um tiro de bala comum, o que por si só já dói.

Malvina o olhou espantada, não querendo ser esnobe pois uma parte sua estava até aliviada, pois bem sabia a dor de uma bala de prata, se lembrava da dor como agora, quando era novata e estava treinando com um colega , este havia se enganado e usado balas de prata em alvos inanimados e acabou por acertá-la na barriga.

-O que foi? - perguntou Sergio ao ver que Malvina perdeuse em pensamentos.

-É sério que nunca levou um tiro de bala de prata?

-Eu sei que é espantoso, mas eu não costumo mentir, sabia?

Malvina dera um sorrisinho ao qual Sergio aceitou de bom grado e devolveu outro. Então ela passara a ponta da língua pelos lábios, Sergio ficou hipnotizado , oh, se ela soubesse o que aquele gesto provocava em sua libido. Mas então outra coisa lhe chamou a atenção, Malvina ensopou um chumaço de algodão em álcool e lhe perguntou:

-Você sabe que isso ai vai arder, e muito, não sabe?

Sergio inspirou profundamente e com ares de graça disse:

-Eu sou homem caso você não saiba.

Malvina conteve o riso e meneou a cabeça como se o seu 'homem' fosse acarretar muito nessas horas, e quando pressionara o algodão sobre o ferimento que chiou, Sergio manteve-se firme, embora seus dentes estivessem prestes a quebrar devido o trincar dentre os mesmos.

Para a sorte de Sergio, Malvina fora rápida e a dor também, pois o latejar ardente parecia pulsar junto a seu sangue. Sangue este que ele via seco nas mãos dela, mas tratou de retirar as luvas de látex.

O clima estava ficando quente por ali, a começar pelos olhos de Sergio que percorriam Malvina da cabeça aos pés e estava tão compenetrado em comê-la com olhos que nem percebera que ela o percebera também.

Sergio arregalou os olhos ao ser pego em flagrante, ela deu um sorrisinho, ele tratou de pedir desculpas, embora uma voz em sua cabeça sussurrasse - peça que ela tire as roupas e a faça sua de todas as formas.

-Sergio, você quer me dizer algo?

Sim, eu te ano – ele queria gritar, mas ainda não tinha coragem para fazê-lo, mas logo arrependeu-se, pois quanto mais tempo adiasse em declarar o seu amor, mas corria o risco de outro fazê-lo.

            
            

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