Série Legados Eternos - Lobisomem O Sucessor
img img Série Legados Eternos - Lobisomem O Sucessor img Capítulo 8 8.Quando o passado ameaça voltar...
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Capítulo 13 13.Se luta... img
Capítulo 14 14.Se sangra... img
Capítulo 15 15.O filho do crepúsculo img
Capítulo 16 16.Quem saí aos seus, degenera img
Capítulo 17 17.Vivo por ela... Salvem ela! img
Capítulo 18 18.União entre demônios img
Capítulo 19 19.Revelações img
Capítulo 20 20.Que caiam as máscaras img
Capítulo 21 Parte 2 img
Capítulo 22 21.Sangue, suor e lágrimas img
Capítulo 23 22.O primeiro herdeiro Ankara img
Capítulo 24 23. A vingança ainda corre em suas veias img
Capítulo 25 24. O despertar da híbrida img
Capítulo 26 25.A vingança dos Grandes Parte 1 Velaska img
Capítulo 27 Parte 2 Isca img
Capítulo 28 26.Quem te guarda img
Capítulo 29 27.Desaparecidos img
Capítulo 30 28.Os Anciões vampiros img
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Capítulo 8 8.Quando o passado ameaça voltar...

-Não pode ser ela, não pode. Não depois de todo esse tempo. Não! - esse era o mantra de Rita, a suposta mãe de Cristal, essa mulher de cabelos castanhos claros com vários fios brancos já aparecendo e olhos amendoados estava a repetir enquanto andava de um lado para o outro na sala de seu apartamento impecavelmente branco – um péssimo vicio que adquirira desde os tempos em que trabalhara como enfermeira no hospital 3 coroas de Lacrimal city – assim que retornara de um passeio com as amigas e viu, ou Deus creia, pensara ter visto Raína e Ivan em um coletivo.

E desde este momento não tivera mais paz.

Enquanto subia o elevador até o décimo sexto andar, ligou para a filha e lhe deu a ordem direta de ir para a casa imediatamente, pois o medo de que, de algum modo, sua filha encontra-se Raína ou Ivan, e de que alguma forma a verdade surgisse , afinal Raína bem sabia o que eles eram e temia a cada segundo que Cristal manifestasse algo, mas até agora isto não acontecera, pois o único fato estranho era a cor de seus olhos de um azul tão claro como o céu.

Rita suspirou profundamente e meneou a cabeça para clarear os pensamentos.

-Onde está essa menina que não chega?!

O clique da chave finalmente lhe chegou aos ouvidos e o primeiro destaque foi o sobretudo vermelho e junto a ele uma bela moça de longos cabelos negros ondulados e um belo par de olhos do azul mais claro e o sorriso fácil.

-Oi, mãe?

-Principessa(princessa), onde estava? - perguntou aflita, não por medo de onde ela estivesse e sim com quem.

-Mãe, nós moramos em Veneza a bastante tempo para eu poder caminhar sozinha, sí - justificou-se ao soltar sua bolsa preta sobre a mesinha de ferro trabalhada.

-Isso não responde a minha pergunta.

Cristal sorriu com a preocupação da mãe. Ao menos pensa ser preocupação.

-Mãe, eu não sou uma dolcella(moça) em perigo, sabia.

Rita cruzou os braços, franziu a tez e estreitou os olhos a filha que bufou a contragosto das dúvidas da mãe.

-Mãe, eu já tenho 18 anos.

-Que tenha 30 – exasperou-se – enquanto estiver morando comigo me deve explicações - ela ficou boquiaberta – principalmente agora.

Cristal franziu o cenho.

-Por que principalmente agora?

Rita nem percebera que seu nervosismo a estavadeixando á mercê de seu maior medo, o de que Cristal descubra o que ela fez, e quanto mais tentava fugir do passado, mais este se aproximava.

-Mãe, por que principalmente agora? - repetiu a pergunta pois pensara que a mãe não a tivesse ouvido, ou se fez, pelas expressões que passaram em seu rosto, o que fez Cristal crer que a mãe lhe escondia algo.

-Vampiros e lobisomens estão por toda a parte, e eu temo por você, filha – justificou.

Cristal estreitou os olhos e sua língua chegou a coçar para confrontar a mãe, mas do jeito que ela estava, era melhor não fazê-lo. Pelo menos por hora.

-Mãe, não se preocupe, ainda não vi nenhum lobo ou vampiro em Veneza.

-Não seja inocente, Cristal – aproximou-se da filha que sorriu, e lhe acariciou o rosto – jamais você reconhecera um deles, filha, eles são praticamente a nossa cópia.

-Ainda bem que eu tenho a senhora para me proteger – e a abraçou, o que deu conforto a Rita. Mas no fundo dos pensamentos de Cristal ficava uma pergunta a martelar, mas ela sabia que se perguntasse a mãe daria um jeito de respondê-la e convencê-la com uma mentira. Mas haverá outro dia.

            
            

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