O Militar Bilionário
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Capítulo 6 06

O tipo embalado para ser tentador, mas quando você chegar perto, aprende que a beleza atraente está misturada com um veneno mortal.

A sensação era tão forte, a atração tão palpável que Ana lutou para não avançar um passo.

― Não. - ele disse.

― Não o quê? - Ela apertou sua mão em sua bolsa Kate Spade, firmando os calcanhares no chão.

― Não para Ana. Muito ornamental. - Seus lábios se curvaram com o que parecia ser nojo e ela conteve a tentação de se sentir ofendida. Este era o seu jogo. Ela não ia jogar. ― Você não pode ser chamada por outra coisa?

― A maioria das pessoas me chama de Ana.

Ele cantarolou. O som áspero e rouco agarrou seu peito e seus batimentos cardíacos subiram alguns pontos.

Isso foi horrível. Simplesmente horrível. A atração pelo homem errado havia acontecido com ela duas vezes em sua vida. Uma vez com seu segundo namorado, a quem ela entregou sua virgindade, e uma vez com o homem que seus pais escolheram para ela, que acabou por ser o rei dos burros. Por duas vezes ela viveu para se arrepender de seguir seus hormônios. Ela não cometeria esse erro uma terceira vez. Especialmente com seu negócio em jogo.

― Como eu estava dizendo, Sr. Thompson.

― Elijah.

― Elijah. - ela corrigiu, forçando um sorriso.

― Não... - suas sobrancelhas baixaram e ele inclinou a cabeça pensando. ― Volte para o Sr. Thompson.

Ele a estava empurrando. Ela deveria reagir. Revide. Comece a discutir. Esse era o seu padrão. Mais algumas cutucadas e ele esperava que ela se virasse e corresse chorando ou gritando como ela nunca mais voltaria.

Que pena, amigo.

― Muito bem. - Ela endireitou os ombros e tentou novamente. ― Sr. Thompson. Então, seu irmão me disse...

― E se eu te chamar de Aninha?

― Perdão?

― Nah, isso não é bom. Oh. - Ele estalou os dedos. ― Bella.

― Absolutamente não. - ela cortou, deixando seu controle vacilar. Seu ex a chamava de Bella porque dizia que ela parecia com a Bella do filme Crepúsculo e ela odiava isso.

― Não, você está certa. - a boca de Eli se contraiu em uma carranca. ― Isso é pior. Eu não gosto de nenhum dos nomes curtos para Ana. E se eu te chamar... – ele lançou um olhar sobre o vestido dela, que era profissional e de comprimento respeitável. Sua avaliação escorrendo a fez sentir como se ela usasse quase nada. ― Bettie Page (uma modelo famosa norte americana da década de 1950 conhecida por fazer fotos fetichistas e pin-up)?

Ele se recostou na cadeira, sua camisa moldando-se a um peito bem ajustado.

― Tem certeza de que é da Sable Concierge? Não é um serviço de garota de programa?

― Sr. Thompson. - sua voz tinha uma autoridade exigindo respeito. Já era o bastante. Ela se recusou a deixá-lo intimidá-la, quer o ar estalasse com atração rebelde ou não. Se ele pensava que ela era uma humilde secretária ou não. Ela não era seu brinquedo. E sua escolha de vestido, não importa o quão evocativo este machista chauvinista achasse, não era nada para se envergonhar. ― Eu não vou permitir...

Ele empurrou a cadeira na qual estava sentado para trás para ficar de pé, de pé, até que ele apareceu, e então ele deu um passo pesado em direção a ela, depois outro. Ele favoreceu a perna com a prótese, calçada com um sapato para combinar com a outra, a perna cor de metal aparecendo por um rasgo em seu jeans.

― Eu mudei de ideia, Bettie. - ele inclinou a cabeça para um lado, um brilho malicioso em seus olhos enquanto a olhava fixamente. ― Você pode me chamar de Eli.

Esta prometia ser divertida.

Sable Concierge tinha enviado uma assistente que não era apenas mulher, ela era sexo em sapatos de salto alto. No segundo em que ele pôs os olhos nela, metade dele esperava que ela arrancasse os óculos, puxasse o cabelo para baixo e desse a ele uma dança erótica. Só que ela não estava usando óculos e seu cabelo já estava solto.

Cachos escuros, quase pretos, fluíam sobre seus ombros em ondas grossas. Seus olhos tinham cílios pretos como azeviche e, mesmo com uma fenda de nojo, eram mais de um tom de uísque do que de um marrom liso. Suas curvas não pararam em seus ombros. O vestido creme que ela usava abraçava cada curva de seu corpo, e o dela era um corpo feito para abraçar.

Reese. Aquele filho da puta. Ele tinha que saber o que estava fazendo quando mandou enviar aquela assistente em particular. Eli abanou a cabeça. Golpe baixo, irmão.

― Ouça, querida...

― Eli, você vai me respeitar enquanto eu estiver trabalhando para você. Você fez um trabalho decente ao desrespeitar meus colegas de trabalho e não vou sofrer o mesmo destino. - ela projetou o queixo para frente, prendendo-o com aqueles olhos cor de uísque novamente. ― Estou acostumada a ser subestimada porque sou mulher.

Sim, ele notou a parte feminina.

― Tenho certeza de que você teve seu quinhão de ser prejudicado. - ela lançou um olhar para sua perna protética e o colocou de volta em seu rosto.

Confiante. Foi a única palavra que passou por seu cérebro assustado. Ele olhou mais profundamente, além das maçãs do rosto salientes, seios fantásticos e sobrancelhas bem cuidadas. Linhas de preocupação dividiam suas sobrancelhas, sugerindo que ela não era à prova de balas. Ela era uma mulher que se preocupava, independentemente do que ela queria que ele acreditasse. Sobre o trabalho dela? Sua vida em casa? Seus olhos se fixaram em sua boca carnuda e vermelha, e ele notou uma pequena cicatriz prateada em um canto.

― Eu não dou a ninguém a oportunidade de me subestimar. - ele respondeu, mas seus pensamentos voltaram para sua família e a maneira como eles estavam tentando dominar sua vida. Tentando forçá-lo a um molde que eles fizeram. Bem intencionado, talvez, mas fatos eram fatos.

― Isso é um luxo que nunca tive, acredito eu. Muitas vezes sou subestimada antes de abrir a boca, como você provou com propriedade.

            
            

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