O Militar Bilionário
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Capítulo 9 09

― Três dos mais longos dias da minha vida -, disse Ana a Chloe. Ela colocou a bolsa em sua mesa, onde sua assistente se sentou digitando um e-mail.

Depois de completar seu terceiro dia à disposição de Eli, Ana percebeu que ela não estava à sua disposição. Ele não a "acenou" ou "chamou" para fazer nada. Ela foi quem o empurrou e cutucou. Esta tarefa foi certamente diferente de qualquer outra experiência anterior. Eli não estava colocando tarefas em cima de seus ombros - muito pelo contrário. Ela passou a maior parte do dia tentando se manter ocupada e mandando e-mails para Reese perguntando o que fazer a seguir.

Isso acabaria amanhã.

Ela entendeu a essência do que Reese queria e se recusou a ficar incomodando o ocupado CEO para obter detalhes. O homem tinha muito o que fazer que nada tinha a ver com seu irmão teimoso. Porém, ela admirava a maneira como ele se comportava como se Eli fizesse parte de seu trabalho. Preocupado com ele como uma mãe pássaro se preocupando enquanto seu bebê tentava pular do ninho.

― E feito. - Chloe bateu no teclado com habilidade e balançou as mãos na frente dela como se ela tivesse feito um truque de mágica. ― Então você sobreviveu a outro dia com Thompson Ranzinza?

― Eu sobrevivi. - Ana sorriu com o apelido de sua amiga para seu último cliente.

― Se alguém pode fazer isso, é você. - Chloe rolou a cadeira para longe da mesa. ― Eu respondi todos os e-mails que pude, enviei cartas para clientes que não pagaram em trinta dias ou mais, enviei faturas de cobranças para clientes que não pagaram em sessenta dias ou mais, e respondi ao seu muitos, muitos telefonemas. A boa notícia... - ela se levantou e puxou uma pasta de arquivo da caixa de entrada de Ana. ― é que os itens com os quais você tem que lidar estão todos nesta pasta. Você pode trabalhar em casa, se quiser.

― Deus abençoe você. - Ana enfiou a pasta em sua bolsa. Uma razão pela qual Chloe era seu braço direito era sua eficiência insana. ― Vou trabalhar em casa. Depois do jantar com meus pais. - ela ergueu uma sobrancelha sarcasticamente.

― Ai. É sobre...?

― Provavelmente.

Chloe conhecia a história desde que ela foi assistente de escritório de Ana por mais de dois anos. Ana se apoiou nela mais do que em qualquer pessoa.

― De qualquer forma... - Ana disse a ela. ― ... devo ir antes que me atrase. Eu vou sair com você.

Juntas, elas desligaram as luzes e os computadores, ajustaram o alarme e foram até o estacionamento privativo. Ana não se incomodou em ir ao apartamento de cima para se trocar. O jantar com seus pais seria um evento formal e seco, e o que ela estava vestindo, uma saia fina combinada com uma blusa, serviria bem. Ou então era o que ela pensava.

Quando ela chegou ao Flaire quinze minutos atrasada para o jantar, ela desejou ter mudado de roupa. "Extravagante" não descrevia o lugar. Era opressivo, a atmosfera sufocante afogando os comensais em um ar de dinheiro e justiça pomposa.

Ela pensou em Eli, desta vez com certo alívio. Seu ambiente não era nada parecido com este, apesar de seu dinheiro, na verdade, ela não teria adivinhado seu status monetário se não conhecesse seu passado. Pelo menos trabalhar para o bilionário Elijah Thompson não envolvia uma mansão enorme com uma casa cheia de funcionários zumbindo. Ela poderia lidar com o mau humor, mas com a elite privilegiada, nem tanto.

Ela viu seus pais no momento em que contornou o estande anfitrião, o vestido vermelho de sua mãe e a altura de seu pai se destacando. O cabelo comprido de Helena Sawyer estava preso em um coque apropriado, preto com alguns fios cinza que ela insistiu que davam a ela "caráter". Seu pai, Hugh, tinha cabelos mais claros do que os de sua mãe e deu um sorriso afável para Ana no instante em que a viu.

― Mãe. Papai. - Ana sentou.

― Você acabou de sair do trabalho. - sua mãe falou franzindo a testa.

― Sim. Hoje o dia foi cheio.

― Você poderia ter tido tempo para se trocar, Ana. Você sabe que preferimos que você se vista para o jantar.

― Estou aqui agora, então vamos lidar com isso. - Ana pediu uma taça de vinho branco para a garçonete e levantou o cardápio para revisar as seleções à la carte. Seus pais seguiram o exemplo e revisaram seus próprios menus, conversando ao lado sobre quais entradas compartilhar e quais pular.

Ana estava feliz por eles estarem ocupados com algo diferente do que ela fazia para viver. Era um assunto exaustivo, que ela definitivamente não queria abordar depois de uma longa, longa semana, metade da qual foi passada na companhia da má atitude de Eli.

Lá estava ela pensando nele novamente. Ela adivinhou que não era atípico, considerando que costumava levar o trabalho para casa com ela. Ela não era assistente pessoal desde que contratou pessoal suficiente para parar. Não era tão estranho que ela estivesse presa em seus pensamentos, revirando os últimos dias que tinha passado com ele.

Ou pode ser eletricidade estalando no ar sempre que você está na presença dele.

Hmm.

Eles fizeram seus pedidos e Ana ergueu sua taça de vinho e tomou um gole generoso.

― Ah sim, por que o convite para jantar? Qual é a ocasião?

― Não precisamos de uma ocasião para ver nossa filha, Ana. - disse sua mãe, com as pálpebras abaixadas e as sobrancelhas levantadas.

― Vocês não precisam de um, mas tenho certeza de que há um. - Ana terminou seu vinho e bateu na borda do copo quando a garçonete passou.

― Duas taças antes do jantar. Isso é necessário? - sua mãe perguntou.

― Sim. Agora. Qual a ocasião? Alguém está sendo despedido? Casando? Quem morreu?

― Estamos promovendo Josh a presidente da Sawyer Financial. - disse seu pai.

A notícia da promoção de seu ex se estabeleceu no estômago de Ana como uma rocha. O tempo da garçonete naquela segunda taça foi impecável. Ana aceitou o vinho e bebeu um gole generoso.

            
            

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