Amor à Toda Prova
img img Amor à Toda Prova img Capítulo 6 Desejo
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Capítulo 10 Orgulho img
Capítulo 11 Humilhação img
Capítulo 12 Fuga img
Capítulo 13 Delírio img
Capítulo 14 Deleite img
Capítulo 15 Provocante img
Capítulo 16 Irrevelado img
Capítulo 17 Fixação img
Capítulo 18 Ciúme img
Capítulo 19 Secreto img
Capítulo 20 Atrevido img
Capítulo 21 Solidão img
Capítulo 22 Desilusão img
Capítulo 23 Irremediável img
Capítulo 24 Conflito img
Capítulo 25 Melancolia img
Capítulo 26 Mágoa img
Capítulo 27 Recaída img
Capítulo 28 Arrependimento img
Capítulo 29 Indiferença img
Capítulo 30 Precipitação img
Capítulo 31 Desordem img
Capítulo 32 Receio img
Capítulo 33 Lembranças img
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Capítulo 6 Desejo

- Oi, gente! - cumprimentei a todos com um aceno geral.

- Chloe! Onde está a parte de cima do seu vestido? - André inquiriu visivelmente incomodado.

- Ficou na Itália, adquiri apenas a metade dele, a outra deixei com uma amiga.

Todos gargalharam e meu irmão se emputeceu. Ele sempre foi superprotetor e pelo visto as coisas não tinham mudado.

- Ela está linda - Tony ressaltou.

- Linda? A Chloe está deslumbrante! - emendou Dafne.

- Obrigada, todos estão. - Encarei Roger. Ele era simplesmente o tipo de homem difícil de não ser notado, o abençoado exalava sex appeal.

- A beleza da minha irmã é notória, mas já disse. Você cuida dela e não azara, Tony.

- Fica quieto, André. Meu Deus, como você é chato! - enfatizei e me virei para o Tony. - O que me diz de dançarmos um pouco?

- Você dança? Não dançava antes de viajar. - Fuzilei meu irmão com um olhar de reprimenda, ele estava começando a me dar nos nervos. O que, às vezes, soava engraçado em outros momentos era desgastante.

- Filho, deixa sua irmã, ela tem mais juízo do que todos nós juntos - comentou mamãe e eu a agradeci meneando a cabeça.

Agarrei na mão do Tony e o arrastei para a pista que fervia ao som de Awesome Dance Mix.

- Sinto-me lisonjeado em dançar com a mulher mais deslumbrante da festa. - Tony deu um lisonjeiro sorriso.

- Você é lindo. - confirmei - Por dentro e por fora. Senti sua falta, sabia? Nós nos falávamos muito pouco.

- Sério?

- Claro que sim, Tony. Você sempre foi um grande amigo e uma pessoa extremamente importante na minha vida, por que não sentiria? Aliás, seu presente está separado, simples, mas comprado com muito carinho.

- Estou ansioso. Obrigado por se lembrar de mim.

Beijei o rosto dele e ele ofegou.

- O que foi? - perguntei curiosa.

- Esse seu decote é algo tentador, admito, você voltou mudada, Chloe, está altiva, madura, exuberante e uma belíssima mulher, devo ressaltar. Sempre foi, sem sombra de dúvidas, entretanto, morar fora do país lhe fez um bem enorme.

- Tony! - entoei a voz em tom de brincadeira. - Aceito de bom grado os elogios, vindos de você é uma honra. - Sorri enternecida e ele correspondeu.

Dançamos várias músicas e com a garganta seca resolvi beber algo.

- Vamos beber alguma coisa? - sugeri.

- Com certeza. Faz tempo que não me mexo assim, não tenho mais idade pra isso. - Sorriu.

- Exagerado, você dançou muito bem. Não deixou nada a desejar as pessoas que dançavam isso, incluindo a mim. - Tony olhou-me com carinho.

Seguimos em direção à mesa. Meus pais não estavam, apenas os dois casais; e, pelo que percebi, Kelly já estava bem alegrinha.

Tony me passou uma taça de champanhe e se serviu de outra.

- Saúde - brindou.

- Saúde - retribuí.

- Não acham que estão muitos cheios de gracinhas? - começou o chato do meu irmão com sua ladainha inoportuna.

- E qual o problema? Sou solteira e o Tony também.

- Ele é como seu irmão.

- Espera aí, não sou irmão da Chloe! - Tony rebateu de pronto.

- Formam um casal lindinho - Kelly comentou já bem calibrada.

- Viu, André? - Sorri com escarnáio. - Todos concordamos nesse quesito, menos você, seu mala. Já volto, pessoal. - Levantei e saí em direção ao toalete.

Usei o banheiro rapidamente e, ao sair, senti um braço me puxando; e fiquei ainda mais confusa quando descobri de quem era.

- Está doido? - contestei assim que Roger fechou a porta do banheiro masculino.

- Estou. Doido e excitado. - Pressionou-me contra a porta.

- Problema o seu, pega sua namorada e vai para a sua casa.

- Tem certeza? - Lançou seu olhar felino sobre o meu.

- Claro! Tenho - respondi não sendo tão convincente.

- Você está uma delícia nesse vestido, Chloe. Um morango suculento pronto para ser devorado.

Adoro quando ele diz meu nome, soa tão sexy na boca dele.

- Bebeu o quê? Roger! Abre a porta. É um banheiro masculino.

- Você está com o Tony? E eu não bebo, aliás, quase nada. - Passou a ponta do seu nariz no meu pescoço e todos os pelos do meu corpo se eriçaram. Até mesmo os que não deveriam.

- Quê? E se estiver? Não é da sua conta. - O empurrei, colérica e querendo sair das garras dele, antes que cedesse a luxúria.

- É claro que é. - Contornou meus lábios com o polegar. - Você não sai da minha cabeça.

- Você é comprometido. Ela vive fora do ar, mas é sua namorada. Estão juntos, então deveria respeitá-la. É o mínimo, não?

- Resolvo isso depois. - murmurou, entredentes.

- Cai na real, Roger. Abre essa porcaria de porta. - Aquela situação estava prestes a fugir do controle.

- Vai dizer que não está excitada tanto quanto eu? - Aproximou-se e acariciou o meu rosto, num toque leve, porém forte o suficiente para me fazer titubear.

- Estou. E daí? Isso não muda nada - sussurrei ofegante.

- Adoro sua honestidade. Eu quero você. - Ele baixou o olhar mirando bem no meu generoso decote.

- Para, Roger! Isso é loucura. - Ele agia indiferente aos meus apelos nada convincentes.

- Não consigo e não quero. - Roger lambeu a curva do meu pescoço e o calor se espalhou por todo o meu corpo, por cada terminação nervosa dele.

- Não faz isso - balbuciei, querendo o contrário. Eu o queria todo só para mim.

- O quê? - Olhou-me embevecido e iniciou uma sequência de carinhos alucinantes com sua mão hábil por toda extensão da minha cintura. - Você me provoca, Chloe. Não tem noção do quanto, mas hoje você passou dos limites com esse vestido.

- Roger - sussurrei o nome dele e engoli em seco. As carícias estavam levando consigo o pouco juízo que ainda me restava.

Assim que falei o nome dele, ele apertou firme a minha bunda, encarando-me com um desejo voraz.

- Você é doido e eu mais ainda, por me deixar cair nessa.

- Também acho. - Olhou para o meu decote e voltou a me encarar em seguida com os olhos inflamados. - Eu adoraria sentir cada um dos seus deliciosos mamilos roçando a minha língua.

Não pensei duas vezes, apenas ofereci minha boca para ele, que a sugou com desespero. Sua língua me devorava como se estivéssemos fazendo amor, quase atingi um orgasmo quando ele colocou uma das pernas no meio das minhas, forçando-me a apertá-la, o desejo me consumia, totalmente. Em meio aos beijos ensandecidos, as respirações entrecortadas, suas mãos vasculhavam cada centímetro do meu corpo; minha carne latejava e o membro duro dele como uma rocha atiçava ainda mais minha vontade de terminar o que havíamos acabado de começar.

            
            

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