Capítulo 8 Benjamin - Capítulo 1

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Notas da autora:

Oi pessoal!!

Desculpem demorar tanto tempo para lançar os capítulos de Benjamin.

Por algum motivo, os dele foram os mais difíceis de escrever, o que foi um grande inconveniente, considerando que ele é o segundo filho e eu queria lançar na ordem hereditária. Vou postar alguns capítulos hoje, e o resto da história dele amanhã. A próxima vai ser Charlotte, que irei postar semana que vem.

Obrigada pela paciência!

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Benjamin é o segundo filho do rei William, e nos acontecimentos do livro principal, ele tem 32 anos. Somente dois anos mais novo que James, e dois anos mais velho que as gêmeas Julie e Charlotte.

Como vimos em A Princesa em Fuga, Benjamin é um romântico. E apesar de já ter se relacionado com outras garotas antes, seu grande amor foi, de fato, a princesa Hannah. Então decidi contar a vocês a história deles, no ponto de vista do príncipe de Libertas.

Diferente da de James, que a história foi toda contada sobre o momento em que ele conheceu Ashley, se interessou por ela, e os dois finalmente ficaram juntos; a de Benjamin vai ser contada em diversos momentos diferentes. E a história realmente começa anos antes dele conhecer Hannah, no dia do casamento de Charlotte e Peter.

Neste curioso dia, Benjamin estava cortejando a filha de um marquês do Brasil. Os dois tinham um tipo de relacionamento, que todos acharam que dariam certo, a principio.

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"O problema, meu querido irmão, é que você é um romântico incorrigível. Você beija uma moça mais de uma vez, que tenha os mesmos interesses que você, e acha que ela será o grande amor de sua vida. Sinceramente, Benjamin, você não pode escolher quando vai se apaixonar, muito menos apressar isso. Detesto vê-lo sofrendo. Gostaria que você encontrasse alguém que o amasse tanto quanto eu amo o Peter."

- Trecho da carta de Charlotte para Benjamin.

Benjamin dançava com Helena pelo salão de baile. A menina tinha um largo sorriso na direção dele, e tudo parecia estar indo perfeitamente bem. Céus, ele realmente esperava que tudo fosse bem.

- Me diz, o que está pensando? - Ben perguntou a ela.

- Em como você é um péssimo dançarino. - Ela respondeu, em tom de brincadeira.

- E o que mais?

- Não tem mais nada para pensar. - Helena meio que deu de ombros, inclinado sua cabeça para o lado. - E você? No que está pensando?

- Em você... Na gente.

A realidade era que Ben havia pensado bastante nela. Os dois estavam trocando correspondência, e Ben estava ficando cada vez mais encantado pela filha do marquês. Ela era engraçada, espirituosa, independente e linda. E certamente aquilo tinha ficado sério. Todos sabiam do envolvimento dos dois, e todos acreditavam que eles iriam terminar juntos. Foi por isso que ele se surpreendeu completamente quando ela arqueou as sobrancelhas e disse:

- E o que tem para se pensar sobre isso? Estamos aqui, eu gosto de você, você gosta de mim, estamos nos divertindo...

- Sim, estamos. - Benjamin disse, sem se deixar abalar, alargando seu sorriso. - E é por isso que eu gostaria que nós assumíssemos um relacionamento.

- Ben, você é um príncipe, eu sou uma futura marquesa, vivemos em países diferentes... assumir o relacionamento seria praticamente anunciar um noivado.

- E qual seria o mal nisso? - O sorriso se perdeu de seu rosto.

- Nos conhecemos há seis meses.

- Nos conhecemos a vida inteira.

- Mas só conversamos mesmo há seis meses. - Ela falou, parando de dançar. - Você não acha que isso está indo muito rápido? Nós já conversamos sobre isso, você sempre é assim.

- Assim? Sinto muito se eu gosto de estar com você, e se eu gostaria de algo a mais.

- O problema não é esse! - Helena praticamente gritou as palavras.

- Então qual é o problema! Me diga, Helena, por que eu não sei.

- O problema é você! Eu não aguento mais você tentando me forçar a um relacionamento! Eu cansei, Benjamin.

Ela começou a se afastar de Ben, quando ele finalmente percebeu que a discussão deles havia atraído atenção indesejada. Os lordes que estavam a sua volta, o encaravam, e Benjamin fez a última coisa que deveria fazer. Ele fugiu.

Indo para o corredor, ele foi diretamente ao salão de chá, que era o lugar mais próximo que havia do salão de baile. Ao fechar a porta, ele afundou na poltrona e começou a chorar. Sabia o que as pessoas diriam se o vissem naquela posição, mas Ben não se importava.

Ele só havia se relacionado mesmo com duas pessoas em sua vida, até então. A primeira foi quando ele tinha dezoito anos, era uma menina da faculdade que ele gostava. Os dois se beijaram, e passavam dias e noites conversando, ele realmente achou que se apaixonaria por ela, que se casariam e poderiam viver felizes para sempre. Exceto que ele descobriu que ela namorava durante uma festa, logo após receber um soco do namorado da menina.

Benjamin ficou tão mal que decidiu, assim que terminou a faculdade, a viajar junto com a marinha de Libertas, ao lado de seu padrinho, George, o general do exército. Ele subia nos navios, ao lado dos marinheiros, e traçava planos e estratégias para combates, mesmo que não lutasse junto com os outros. A função de Benjamin, nessas viagens, era tentar fazer um acordo de paz com outros países, antes do conflito começar, e quando não dava certo, ele coordenava os ataques. Mas apesar de viajar muito, isso não o impedia de pensar que ele queria encontrar alguém, queria de apaixonar. Por isso, depois de dois anos passando a maior parte de seus dias no mar, ele decidiu voltar para Libertas definitivamente.

A segunda pessoa que ele se relacionou, foi quando ele tinha 23 anos e tinha sido Helena. Ele começou a conversar com ela durante um baile da primavera, após eles se esbarrarem nos jardins. E tudo parecia estar indo tão bem, que ele acreditou que desta vez realmente ia dar certo.

Benjamim não acreditava em ficar com várias garotas para satisfazer o prazer. Ele acreditava que tudo sempre era melhor quando se estava ao lado de alguém que você gostava. O beijo sempre era melhor quando vinha acompanhado da sensação de que sua barriga embrulhou, e seu coração parece que vai explodir, todo o seu corpo se arrepia, e um calor parece crescer entre os dois.

Por isso ele era seletivo. Ele conhecia alguém, gostava, e então a beijava.

Exceto que não parecia dar certo. Talvez ele estivesse escolhendo as pessoas erradas, talvez estivesse procurando demais, talvez... o problema fosse ele.

Ele ouviu uma batida na porta, antes dela ser aberta e Julie adentrar o cômodo. Tinha uma expressão determinada em seu rosto, quando se sentou ao lado de Benjamin.

- Você está bem? - Ela perguntou.

- Ótimo. - Ele retrucou, sem sentir vontade de falar sobre seus sentimentos.

Sentia-se patético. Lá estava ele, tentando dar um passo à frente, tentando se declarar, e Helena havia terminado com ele, na frente de todos.

- Ben, se isso vai te fazer sentir melhor, quero que saiba que eu dei um tapa nela. - Julie falou com naturalidade, como quem anuncia que teve um bom dia no trabalho ao chegar em casa.

- Você... o que? - Ben perguntou, incrédulo.

- Ela não pode pensar que vai quebrar o coração do meu irmão na frente de todo mundo e vai ficar assim. - Julie retrucou com ferocidade. - Ela não podia fazer isso!

- E você não devia ter batido nela, Julie. - Ben começou a massagear suas têmporas, sentindo uma dor de cabeça. - Isso pode trazer problemas...

- Já trouxe. Ela tentou me bater de volta, mas Charlie a agarrou por trás. Houve uma grande confusão, e por algum motivo, Kevin acabou com um machucado na boca, estatelado no chão.

- Céus, como foi que eu perdi isso? Não importa... Nada disso importa. - Ele deu de ombros, se encolhendo na poltrona. - Sabe, eu sou seu irmão mais velho. Você não precisa me proteger. Eu que deveria fazer isso.

- Nós somos irmãos, deveríamos proteger um ao outro. - Ela falou, abrindo um largo sorriso. - Não importa quem é o mais velho, eu sou o seu escudo se você precisar.

- Está mais para uma espada. - Ben murmurou.

Ela estalou a linda, antes de se recostar no sofá e cruzar as pernas.

- Acho que está certo, mas eu não posso evitar. Faz parte de quem eu sou. Agora, você...

- Eu já sei, já aprendi minha lição. Eu não vou me envolver com outra garota, pelo menos, não assim.

- O que você quer dizer? - Julie inclinou a cabeça para o lado, levemente confusa.

- Sentimentalmente. Eu só vou me envolver com alguém novamente, quando eu tiver certeza.

- E como você vai poder ter certeza se não tiver conhecido a pessoa, e tentado algo antes?

- Eu não sei. Só sei que, a próxima vez eu vou saber. Vai ser diferente, eu sinto.

Benjamin não poderia estar mais certo em suas palavras, e apesar de ter demorado longos anos, esse dia finalmente chegou...

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*9 anos depois, em Aston, no dia do banquete, na mansão do Barão de Perington...*

Benjamin manteve a sua promessa. Em nove anos nunca se relacionou emocionalmente com nenhuma mulher. Mesmo que ele sentisse atração por uma mulher, mesmo que ele a achasse divertida, legal ou simpática, ele não queria cometer o mesmo erro de novo. Por isso esperou.

E passou tanto tempo que Benjamin já tinha perdido as esperanças. Ao fazer trinta anos, ele pensou que talvez não fosse amar ninguém, pensou que esse fosse seu destino cruel: ser o filho romântico, sem nunca ter ninguém que o amasse de volta. Quase todos os seus irmãos pareciam ter encontrado alguém. James tinha se casado com Ashley, e Charlotte com Peter. Julie estava encantada com o Conde Matthew, e quando Ben fez 31 anos, viu ele a pedir em casamento. Também foi no mesmo ano que viu Kathelyn se apaixonar, ou pelo menos ficar atraída o suficiente para entrar com o garoto no palácio escondidos. Aos trinta e dois, foi quando Harriet veio a Libertas, e Liam ficou completamente apaixonado, e foi quando Ben sentiu uma pontinha de inveja. Seu irmão caçula, doze anos mais novo, amava alguém, e mesmo que ela tivesse um noivo, era visível que ela amava de volta. Benjamin sabia que era um sentimento feio, mas não conseguia evitar, ele queria aquilo. Um amor tão forte que fosse contra todas as regras, expectativas e consequências.

Então eles foram a Aston. No dia do banquete na casa do barão de Perington, e foi quando Benjamin pôs os olhos em Hannah. Foi nesse dia que ele teve certeza de que tinha encontrado alguém.

O banquete havia começado, e as entradas estavam prestes a serem servidas. Harriet havia acabado de anunciar que as mesas estavam separadas por países, e que eles deveriam se sentar na mesa cujo o prato típico mais o agradasse. Ben ficou em dúvida, então sentou-se à mesa de Moreh, ao lado de sua irmã, Kathelyn, e a frente de seu irmão, Eric.

- É estranho que eu esteja me sentindo em uma toca de lobos? - Kat perguntou, olhando em volta com uma expressão de superioridade.

- Um pouco. Sim. - Eric falou, parecendo ponderar a questão. - Por que acha isso?

- Bem, Harriet é minha amiga. E quase todos aqui estão querendo puxar seu tapete. É como se entrássemos em uma toca de lobos.

- Ah, irmãzinha. - Eric abriu um sorriso travesso. - Achei que você acabasse com lobos desse tipo somente com o olhar.

- E acabo. - Kat retrucou, sorrindo por conta do elogio.

- Eu não ficaria muito preocupada se fosse você. - Ben disse a ela. - Parece ter pessoas dos dois lados.

- Eles estão em maior quantidade.

- Não são números de partidários que vencem guerras. - Ele a disse, dando de ombros.

Benjamin se inclinou para a frente para alcançar sua taça de vinho, e foi quando ele a viu.

Hannah usava um vestido azul claro, com um tecido brilhante e detalhes prateados. Seus cabelos lisos, estavam trancados, e caiam por cima de seu ombro direito. Por serem quase brancos, eles entravam em contraste com o azul do vestido. E os olhos dela, cor de âmbar, brilhavam, adquirindo um tom de dourado. Para completar tudo, havia uma tiara modesta no topo de sua cabeça, não parecia ser um ornamento para deixá-la mais bela, mas sim para mostrar sua posição na família real.

Ele a observou, enquanto ela discutia com um nobre presunçoso. E não pode evitar, assim que ela soltou a primeira resposta afiada, ele soltou uma risadinha, abafada. Seus olhos dourados se viraram em sua direção, parecendo lançar chamas nele, mas aquilo só fez o coração de Ben bater mais rápido. Percebeu que Eric também tentava segurar o riso, mas ele logo revirou os olhos e se voltou para Kat, enquanto Ben continuou a observar Hannah. Via ela conversando, seu sorriso sarcástico, seus cabelos platinados que se mexiam conforme ela falava...

Céus! Nem tinha trocado uma palavra com a garota, e já estava assim. O que estava acontecendo ali? Aquela era Hannah, irmã mais nova de Harriet, a menina devia ter o que? Dezoito, dezenove anos? Certamente ele não deveria estar a encarando daquele jeito. Balançando a cabeça, ele se voltou aos seus irmãos, que conversavam entre eles. Na realidade, discutiam entre eles. Eric estava provocando Kat por conta de Ryan, dizendo que ela estava terrivelmente apaixonada, e aquilo só estava estressando Kat, que só não voou no pescoço dele ainda porque estavam no meio de um banquete importante para Harriet. Mas Ben sabia melhor do que aquilo. Conhecia sua irmã, e sabia o que aconteceria assim que eles estivessem sozinhos. Ela acabaria com a raça de Eric.

Tentou se concentrar nos irmãos. Mas parecia impossível. Os olhos dele ficavam se arrastando até Hannah, seu ouvido parecia querer somente ouvir sua voz melodiosa.

- Sua irmã não é uma das princesas mais acessíveis. - Ele ouviu um dos lordes dizer. - Ela pode ser um pouco arrogante, ás vezes.

Estava na cara que ele havia escolhido as palavras erradas, pois o olhar de Hannah parecia de puro ódio. Benjamin odiaria estar na pele desse cara agora. A princesa respirou fundo, pegando a taça a sua frente e dando um pequeno gole em seu vinho.

- Minha irmã, ou melhor, sua futura rainha, não é arrogante. Ela é bem simpática e gentil, na verdade. - Hannah abriu um de seus sorrisos adoráveis, se inclinando para a frente e diminuindo seu tom de voz. - Creio que o problema aqui é como alguns homens se sentem ameaçados por uma mulher no poder, então acabam denegrindo a imagem dela. Mas não se preocupe, eu não vou contar a ninguém que você acabou de ofender a princesa real para se sentir um pouquinho melhor sobre você mesmo.

Colocando a taça novamente na mesa, a princesa se recostou na cadeira, saboreando cada momento da expressão embasbacada que o lorde tinha em seu rosto.

Foi quando seu olhar congelou em Benjamin. Eles se encaravam intensamente. Era impossível desviar o olhar, ou sequer piscar. O coração de Benjamin batia tão rápido em seu peito, e tão alto, que ele não conseguia ouvir mais nada. Hannah entreabriu os lábios, parecendo levemente surpresa, ou um pouco confusa. Ele precisava beija-la. Tinha a certeza disso, enquanto olhava dos lábios dela, aos seus olhos e seus cabelos... céus, ele precisava disso mais do que ar para respirar.

Aquilo era tão estranho. Benjamin nunca foi o tipo de pessoa que queria beijar ninguém sem ao menos conhece-la antes. Ele gostava da conversa, do cortejo. Talvez essa fosse sua parte favorita. Mas agora, encarando Hannah, sentia uma grande necessidade, quase que primária, de pular por cima da mesa e puxa-la para si.

- Benjamin Garret Woodward Hampton! - Ele ouviu a sua irmã chamar, enquanto tocava no ombro dele. - Estou te chamando há horas, por que não responde?

Ele conseguiu quebrar o olhar quando percebeu que Kat observava para onde ele estava olhando. Hannah também percebeu, pois engoliu em seco e encarou sua comida. Ben voltou a olhar para seus irmãos. Eric tinha um sorriso travesso no rosto, enquanto Kat tinha uma expressão determinada e raivosa. É, aquilo parecia certo... Ele certamente sabia como ia acabar a próxima discussão.

- Não me leve a mal, irmãozinho. - Eric começou a falar. - Hannah é gata, mas não é muito nova para você?

- Deixa eu adivinhar, muito nova para mim, mas perfeita para você? - Ben perguntou, revirando os olhos.

- Não. - Eric disse, como se fosse estúpido ele sugerir algo do tipo. - Primeiro que ela não faz o meu tipo. Eu prefiro morenas, tipo a menina ao lado dela... Segundo, eu nunca furaria seu olho assim.

Aquilo era uma mentira e uma verdade. Eric não tinha um tipo e todos sabiam disso. Era só ser uma mulher, e estar respirando que ele dava em cima. Na realidade, não precisava nem ser uma mulher, de acordo com histórias que corriam pelos campus da faculdade, de que ele teria se relacionado com um homem mais de uma vez. Porém ele conhecia seu irmão o suficiente para saber que a lealdade de Eric era inabalável. Ele não ficava com namoradas de amigos, nem olhava para elas de forma alguma. E Eric sempre deixava claro desde o início que os casos dele seriam somente isso, casos. Benjamin tinha a impressão de que, se o irmão finalmente sossegasse em algum momento, seria do tipo que nem olharia para outra garota.

- Ben, você não pode fazer isso. - Kat disse, com a voz ríspida. - Essa menina é catorze anos mais nova que você. Ela é mais nova que seu irmão caçula, já parou para pensar nisso?

- Eu não fiz nada. - Benjamin retrucou, ficando irritado. - Só estava a observando.

- Quer saber? Faça o que quiser. Não vai ser meu couro que Harriet vai arrancar se você tentar algo com a irmã dela.

- Eric, me dá um apoio aqui? - Ben falou, tendo certeza que seu irmão o ajudaria.

- Eu geralmente daria, mas... Kat tem razão em um ponto. - Eric mordeu o lábio. - Harriet arrancaria o seu coro. E o meu junto se descobrisse que ajudei. Então prefiro continuar na minha.

- Relaxem, não é nada. É só uma atração momentânea.

- O problema, Benjamin - Kat usou o nome dele inteiro propositalmente, o que o fez se empertigar um pouco -, é que você não tem atrações momentâneas. E essa é só a pontinha do iceberg.

- Kat, se vai tranquiliza-la, vou manter minha distancia, eu juro.

Benjamin disse aquilo, esperando que fosse verdade. Pareceu ajudar a relaxar seus irmãos, que voltaram para uma conversa. Ele, no entanto, ainda encarava Hannah, pensando se conseguiria de fato deixar isso para lá.

            
            

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